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Fundos multimercado
Fundos de Investimentos

5 multimercados com melhor índice Sharpe dos últimos quatro anos

Conheça os melhores fundos multimercado em relação ao índice Sharpe nos últimos quatro anos e veja o que há em seus portfólios

Data de publicação:19/06/2023 às 08:00 -
Atualizado 10 meses atrás
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Como se sabe, na hora de escolher o fundo ideal para investir, não basta apenas olhar a rentabilidade de forma isolada. É preciso ponderar fatores como o risco envolvido, aporte inicial, tempo para liquidação e cotização, entre outros pontos. 

Dentre os quesitos analisados para a escolha, observar o índice Sharpe, em especial ao comparar fundos, pode garantir mais certeza no momento de investir. 

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Entre os fatores observados ao escolher um fundo, o índice Sharpe oferece bons elementos de comparação entre fundos 

O índice Sharpe é formado por uma equação, que será explicada mais detalhadamente adiante, mas resumidamente entre o retorno do portfólio, com subtração do retorno oferecido por opções de risco zero, dividido pela volatilidade. 

Quanto maior o valor, melhor será a relação de risco-retorno oferecido pelo fundo. Com base nisso, fizemos um levantamento dos 5 multimercados com melhores números de índice Sharpe nos últimos 4 anos, confira. 

5 multimercados com melhor índice Sharpe 

Artesanal CP FIC FIM

O primeiro colocado da lista, Artesanal CP FIC FIM, exige aporte inicial de R$ 5.000,00, mesmo valor mínimo de permanência. Nos últimos 12 meses, apresenta índice Sharpe de 144,20 e rentabilidade de 16,39%. 

Administrado pelo Banco Genial e gerido pela Artesanal Investimentos, o fundo apresenta 97,44% do portfólio composto por cotas de outros fundos. 

Entre as escolhas, estão três opções da mesma gestora: Artesanal Master FIC FIM CP (98,41%), Artesanal CP 30 FIC FIM (1,51%) e Artesanal FI RF (0,08%), na carteira de fevereiro. 

O Artesanal CP foi o multimercado campeão de índice Sharpe dos últimos 4 anos

Analisando a carteira de fevereiro, última disponibilizada pelo gestor com visualização na ferramenta da Mais Retorno do fundo Artesanal Master, há 19 fundos que compõem a carteira. 

O principal deles é o Artesanal Recebíveis Imobiliários FIDC, no qual estão investidos R$ 211,49 milhões dos R$ 910,38 milhões que integram a carteira do fundo. Entre as escolhas, estão também os fundos Flowinvest FIC FIDC e o URA Agro FIDC

KP CP FIC FIM

Entre os multimercado com melhor índice Sharpe dos últimos quatro anos, o KP CP FIC FIM, da KP Gestão de Recursos,  se destaca também pela rentabilidade elevada de 15,73%. 

Em toda a história do fundo, criado em 2018, houve a superação do CDI. O aporte inicial é de R$ 1.000,00, enquanto o valor mínimo de permanência é de R$ 10.000,00 e a taxa de administração é de 2%.  

O KP CP bateu deu benchmark, CDI, desde o início do fundo

No portfólio de fevereiro de 2023, último disponibilizado pelo gestor na plataforma da Mais Retorno, 96,26% do patrimônio do fundo está em cotas de fundos. 

Entre as principais escolhas da carteira, estão Multiplica FIDC, fundo da Multiplica Capital com foco em direitos creditórios; FIDC Multiplix Multissetorial, da Artesanal Investimentos e; L'Arca Capital FIDC, da KP. 

Ouro Preto FIC FIM 

O Ouro Preto FIC FIM apresentou rentabilidade de 15,80%, o que explica, em parte, o índice Sharpe de 71,49 nos últimos 12 meses. O aporte inicial exigido é de R$ 1.000,00, mesmo valor mínimo de permanência, com taxa de administração de 1,00%. 

Em relação ao resgate, o prazo de cotização é de D+70, enquanto o de liquidação é D+71. 

 

O fundo apresentou volatilidade de 0,03% nos últimos 12 meses 

Na carteira de maio de 2023, disponibilizada na ferramenta da Mais Retorno, o fundo investia 97,87% de seu patrimônio líquido em três fundos. 

No total, são R$ 377,58 milhões investidos no OP 1 FIC FIM CP (90,14%), Itaú Soberano RF Simples FIC FI (9,80%) e BTG Pactual Tesouro Selic RF Referenciado DI (0,06%). 

No portfólio de maio do OP 1 FIC FIM CP, R$ 341,83 milhões estão distribuídos em 27 fundos, como o Super Renda Mensal FIC FIDC, o Aquiraz FIC FIDC Multissetorial e o Sifra Plus FIDC Multissegmentos, todos focados em direitos creditórios. 

More Crédito FIC FIM 

O More Crédito FIC FIM CP apresentou rentabilidade de 17,95% nos últimos 12 meses, acompanhado de índice Sharpe de 45,38. Conta com 1,26 mil cotistas e cobra taxa de administração de 1,20% a.a. 

Dentre os melhores posicionados em relação ao índice Sharpe nos últimos quatro anos, é o que exige menor aporte inicial: R$ 100,00. O valor é o mesmo do exigido para permanência. 

A volatilidade do fundo nos últimos 12 meses foi de 0,10%

No portfólio de maio de 2023, disponível na ferramenta da Mais Retorno, o fundo apresenta R$ 199,60 milhões investidos em cotas de 17 fundos. Dentre eles, estão o Multiplica FIDC, Multiagro FIDC e Vale 40 FIC FIDC, compondo 99,04% do patrimônio do fundo. 

M8 Credit Opportunities FIC FIM CP

O quinto da lista é o M8 Credit Opportunities FIC FIM CP, com 17,15% de rentabilidade nos últimos 12 meses e 1,50 mil cotistas. O índice Sharpe se destaca entre os maiores dos últimos 12 meses, com 218,72. 

O aporte inicial e o valor mínimo para permanência estão em R$ 10.000,00 e há taxa de administração de 0,97% a.a.. 

Desde 2017, a rentabilidade acumulada do fundo chega a 70,51%

No portfólio de maio de 2023, os R$ 480,96 milhões alocados em cotas de fundos dividem-se entre 32 fundos. Dentre as escolhas, há privilégios de fundos com investimentos em direitos creditórios, ponto comum entre os multimercado campeões de índice Sharpe. 

Entre os principais, destacam-se FIDC Real Time Padronizado, Gavea Sul FIDC Multissetorial LP e M8 Liquidez RI RF Referenciado DI

O que é Índice de Sharpe?

O Índice de Sharpe foi desenvolvido pelo prêmio Nobel, William. F. Sharpe. Por meio de seu índice, investidores e demais interessados podem reconhecer uma eventual vantagem entre fundos ou uma carteira de investimentos em relação a ativos livres de risco.

A fórmula para encontrar o Índice de Sharpe é a seguinte:

IS = (Rp – Rf)/OP

Onde;

  • IS = Índice de Sharpe;
  • Rp = Retorno do portfólio, ou do fundo em questão;
  • Rf = Risk Free Ratio ou rendimento oferecido por investimentos sem risco. Por exemplo, Tesouro Selic que oferece rendimento próximo dos 6,5% ao ano;
  • OP = Desvio padrão da performance do fundo ou a volatilidade que ele apresenta.

Ao coletar esses três valores e os colocando na equação, o interessado terá em mãos o valor do Índice de Sharpe.

Quanto maior for o valor, mais interessante e vantajoso o fundo tende a ser. Tecnicamente, o índice de Sharpe (ou Sharpe Ratio) deve ser realizado em comparação a outro fundo para conseguir extrair o máximo dos benefícios do seu cálculo.

Como funciona o Índice Sharpe?

A melhor forma de explicar o funcionamento do Índice de Sharpe é por meio de exemplos.

Suponha que uma pessoa está interessada em investir em um fundo de ações.

Ao levantar todos os fundos disponíveis, o investidor encontra dois fundos que se encaixam melhor em seu perfil.

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Porém, resta à dúvida, qual dos dois é melhor? Para ajudar a determinar isso, podemos utilizar o Índice de Sharpe.

O primeiro valor que vamos coletar dos dois fundos é o rendimento que eles tiveram em seus últimos 12 meses.

Vamos supor que o fundo A conseguiu 10% de retorno, enquanto o fundo B conseguiu 12%.

Outro dado necessário para formular a equação é o rendimento livre de risco. Nesse caso vamos utilizar o rendimento oferecido pela taxa Selic, nossa taxa básica de juro. O seu valor atual é de 6,5% ao ano.

Por último temos que considerar o desvio padrão, ou a volatilidade, que o fundo pode oferecer aos seus investidores.

Calcular ou definir a volatilidade de um fundo ou qualquer outro ativo é algo mais complexo. Por isso, vamos utilizar em nosso exemplo a seguinte métrica.

Para definir a volatilidade dos fundos, o investidor utilizou o desvio padrão que os fundos registraram com relação ao rendimento referente ao índice Ibovespa do mesmo período.

Vamos considerar aqui que o fundo A teve um desvio padrão de 1% e o fundo B alcançou um desvio padrão de 3%.

Levando em consideração todos os números aqui apurados, os cálculos ficam dessa forma:

Fundo A: IS = (10 – 6,5)/1
IS = 3,5.
Fundo B: IS = (12 – 6,5)/3
IS = 1,8333.

Observando ambos os resultados, podemos definir que o Fundo A seria a melhor alternativa.

Por mais que ele tenha alcançado rentabilidade inferior ao fundo B, o Fundo A ainda conta com menos volatilidade e, portanto, menor risco de registrar prejuízos no futuro.

Querendo ou não, fundos de ações ou relacionados a qualquer ativo negociado em bolsa de valores (mercado variável) corre o risco de gerar prejuízos. O desempenho passado não é garantia de rendimento futuro.

Utilização do Índice Sharpe

A utilização mais comum do Índice de Sharpe é na comparação a dois fundos ou mais. Desse modo, o investidor terá em mãos mais um instrumento para ajudar na tomada de decisão.

Vale destacar que fundos que possuem ativos não relacionados em seu portfólio, como por exemplo fundos multimercado (ou Hedge Funds), teoricamente contarão com menos volatilidade que fundos de ações puros.

Afinal, os ativos que não possuem correlação acabam por muitas vezes compensando seus prejuízos ou desvalorizações com a valorização ou rendimento do outro ativo não relacionado.

Portanto o Índice de Sharpe pode ser uma importante ferramenta para te ajudar a escolher o investimento com a melhor relação entre o risco e o retorno de diferentes opções.

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Sobre o autor
Camille Bocanegra
Repórter da Mais Retorno

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