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Fundos de Investimentos

Western FIA: Conheça o fundo de investimento que lidera as buscas dos aplicadores em 2021

Fundo tem exposição ao mercado de ações americano e à variação cambial

Data de publicação:07/12/2021 às 05:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que faz um fundo de investimento ser o mais acessado em um portal de finanças? O Western Asset FIA BDR Nível I, um fundo de ações, é o que coleciona maior número de acessos de investidores na plataforma da Mais Retorno

O superintendente de Produtos da asset Western, Maurício Lima, atribui o interesse dos investidores a uma combinação de fatores que faz do fundo “um dos maiores em número de cotistas, próximo de 150 mil, e patrimônio líquido de quase R$ 4,5 bilhões”.

Dólares empilhados: Fundo Western FIA BDR está exposto à variação cambial
Fundo Western FIA BDR tem exposição ao mercado de ações americano e à variação cambial

Para começar, o fundo de investimento Western Asset FIA BDR Nível I é um veículo que atrai investidores, explica, porque possibilita uma diversificação externa bem robusta, com exposição ao mercado acionário dos EUA e variação cambial.

“É um produto bastante atraente, um fundo muito adequado na montagem e diversificação de portfólios, que oferece acesso ao público em geral a uma estratégia que adiciona valor”, reforça Lima, com uma rentabilidade que segue a variação do S&P 500 mais 4,50%. “O fundo veio na vanguarda e continua com diferencial bem atraente, tanto no desenho quanto nas características da carteira.”

Em 36 meses, o fundo rendeu 171%, comparado com 139% do S&P 500 com variação cambial. Em 24 meses, a vantagem também é do fundo, 111,44%, enquanto o S&P 500 somado à variação cambial deu 94,09%.

O resultado em período mais curto, em12 meses e no ano, favorece ao S&P 500 com correção cambial, com rendimento acumulado de 32,82% e 32,35%, pela ordem. O fundo rende 29,12% e 29,4%, respectivamente.  “É um veículo de investimento que precisa ser visto e avaliado no longo prazo.”

O fundo tem uma gestão ativa sob o comando de profissionais que acompanham uma carteira balanceada formada por cerca de 45 ações. O superintendente diz que o fundo facilita bastante a vida do investidor, que enfrenta “uma tarefa desafiadora ao montar uma carteira sozinho”.  E com condições bastante facilitadas, incluindo tíquete baixo.

Condições do fundo de investimento Western FIA BDR

  • Aplicação mínima inicial: R$ 1.000
  • Movimentações seguintes: R$ 100
  • Saldo mínimo de permanência: R$ 500
  • Saques: cotização D+1; crédito: D+4
  • Taxa de administração: 1,50% ao ano
  • Taxa de performance: não há
  • Número de cotistas: cerca de 150 mil
  • Patrimônio: R$ 4,5 bilhões

Além de condições flexíveis na aplicação, segundo Lima, outro atrativo é a possibilidade de “uma liquidez rápida”, já que a cotização é feita em D+1 e o pagamento em D+4 (quatro dias depois).  “O investidor recebe o dinheiro rápido e não fica travado ao fazer um rebalanceamento de portfólio.”

Onde o Western FIA está investindo atualmente

A equipe de gestão do Western Asset FIA BDR Nível I usa também a expertise do time de pesquisa da gestora Clearbridge, do mesmo grupo econômico da asset, que faz gestão de renda variável nos Estados Unidos.

Os papéis que formam o portfólio-base do fundo são de companhias do setor de tecnologia, mas “não apenas de empresas famosas e mais conhecidas”, ressalta. Como há muitos subsetores, com grandes variações e muitas empresas grandes neles, “existe a preocupação com uma carteira balanceada e equilibrada com ações de empresas de vários setores”.

Ele enfatiza que o mais importante é que a carteira “está sempre 100% em BDR (Brazilian Depositary Receipts)”, recibos representativos de ações de empresas multinacionais negociados na B3. As maiores posições no portfólio estão em Amazon, empresa de tecnologia americana que atua em e-commerce, Nvidia, outra multinacional de tecnologia, e BioMarin, do setor farmacêutico, entre outras. “São posições em empresas que têm contribuído muito para o resultado do fundo.”

Fundo de BDR com pegada ESG

De acordo com Lima, a asset estrutura no momento um fundo de BDR com pegada ESG (compromisso com boas práticas de governança ambiental, social e corporativa). O produto está em estruturação e deve ser lançado ao mercado em breve.

O interesse pelo investimento no exterior, segundo Lima, aumentou depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiu o acesso de investidor individual aos BDRs, e o novo produto vem para atender a essa demanda, agora focado em objetivo ESG.

Outro ponto importante que atrai o investidor, destaca, é que faz sentido diversificar com “um produto que sai do risco país, uma diversificação geográfica”, principalmente em um cenário interno de crise político-econômica e de proximidade das eleições presidenciais. “Sobretudo com um produto que faz da variação cambial um contrapeso para o restante do portfólio.” Ambiente de crise costuma pressionar o dólar, cuja valorização se junta à dos papeis como rentabilidade ao investidor.

Até agora, as bolsas americanas foram beneficiadas pelos juros baixos, em um esforço do Fed (Federal Reserve, banco central americano) para reativar a economia, o que se refletiu positivamente nos BDR negociados na B3. Um cenário que pode mudar com a retirada de estímulos monetários e possível elevação dos juros. Uma perspectiva, contudo, que não preocupa o superintendente de Produtos da Western Asset.

“A normalização de juros nos Estados Unidos, com a retirada dos estímulos monetários, é sinal de que o Fed vê a economia andando com as próprias pernas, então é um sinal positivo”, avalia Lima. “É possível que tenha instabilidade nos mercados nessa transição, mas é preciso ver também o impacto dessas mudanças no Brasil.”

Maurício Lima - superintendente de pordutos da western

O cenário por aqui, aponta, também não tende a ser favorável e pode ser agravado pela disputa eleitoral, “um período que promete muita turbulência política”. Ele opina que, nesse ambiente, talvez seja o momento de reforçar a posição em ativos no exterior, na medida em que “trazer os recursos para cá pode representar um risco maior”.

Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.