Vendas do varejo sobem 1,8% em abril, aponta IBGE
Volume foi o maior obtido para o mês desde 2000
O volume de vendas do varejo de abril subiu 1,8% frente a março (-1,1%), considerada a maior alta para o mês desde 2000. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista teve alta de 23,8% ante o mesmo mês do ano anterior e contabiliza a segunda taxa positiva consecutiva.
A média móvel trimestral cresceu 0,4%, frente ao trimestre encerrado em março (-0,2%). O acumulado no ano chegou a 4,5%, e nos últimos 12 meses foi 3,6%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 8.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas cresceu 3,8% frente a março (-5,0%). Houve alta de 41,0% frente a abril de 2020.
Em relação aos quatro primeiros meses do ano anterior, o primeiro quadrimestre de 2021 fechou o período com um crescimento de 4,5%.
Avanço em 7 de 8 atividades varejistas
A alta de 1,8% no volume de vendas do varejo em abril, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada de taxas positivas em sete das oito atividades, com destaque para móveis e eletrodomésticos (24,8%), tecidos, vestuário e calçados (13,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), combustíveis e lubrificantes (3,4%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).
A única taxa negativa veio de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%).
No comércio varejista ampliado, a alta no volume de vendas em abril, na série com ajuste sazonal, foi influenciada pelos setores de veículos, motos, partes e peças (20,3%) e material de construção (10,4%), após recuos de 19,8% e 10,2%, respectivamente, em março.
Alta em 21 das 27 unidades da Federação
De março para abril de 2021, na série com ajuste sazonal, a taxa nacional de vendas do comércio varejista foi de 1,8%, com resultados positivos em 21 das 27 unidades da Federação, com destaque para Distrito Federal (19,6%), Rio Grande do Sul (14,9%) e Amapá (10,8%). Por outro lado, pressionando negativamente, estão quatro UFs, com destaque para Mato Grosso (-1,4%), Alagoas (-1,1%) e Sergipe (-0,8%).