Varejo cai 0,6% em março com restrições para conter pandemia; perspectiva é de melhora em abril
O varejo registrou queda de 0,6% em março, quando a comparação é feita com os resultados de fevereiro. No entanto, houve crescimento de 2,5% em relação…
O varejo registrou queda de 0,6% em março, quando a comparação é feita com os resultados de fevereiro. No entanto, houve crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado, o que surpreendeu o mercado, que esperava resultado mais baixo.
De acordo com estimativas de analistas da XP Investimentos, o desempenho do setor em abril deve compensar quase integralmente as perdas acumuladas neste ano.
A projeção baseia-se em dados de licenciamento de veículos, divulgados em relatório da Fenabrave, índice de confiança do consumidor e transações por meio de cartão de crédito em atividades varejistas.
Os motores da retomada serão o relaxamento adicional de medidas restritivas de interação social, o novo auxílio emergencial e a antecipação do pagamento de benefícios de seguridade social, como 13º salário de aposentados e pensionistas. Estes elementos devem inspirar mais confiança nos consumidores e estimular o consumo.
A XP estima que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março tenha contraído 4,5% em relação a fevereiro e crescido 4,9% na comparação com o mesmo período de 2020.
Na avaliação dos analistas, o segmento de supermercados, que, em março, cresceu 3,3% em relação ao mês anterior, mas recuou 3,9% na comparação anual, é uma boa opção de alocação no atual momento. A análise leva em consideração a perspectiva de reabertura de bares e restaurantes, que adquirem produtos para os estoques em redes de atacarejo, e a alteração de canal do online para o presencial devido à procura dos consumidores por melhores preços em meio ao aumento da inflação.