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Mercado
Mercado Financeiro

Mercado tem agenda carregada na semana, com ata do Copom, divugação do IBC-Br e Fomc nos EUA

Decisões de política monetária aqui e nos EUA tendem a atingir os mercados

Data de publicação:13/12/2021 às 07:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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O mercado financeiro dá início aos negócios desta segunda-feira, 13, mirando uma agenda carregada de eventos previstos ao longo da semana, seja no cenário doméstico, seja no internacional. Fatos que deverão abastecer os mercados com dados e notícias que influenciarão as decisões de investidores e gestores nos próximos dias. E também para o fechamento de ano com os olhos voltados para 2022.

Os dois principais eventos estão relacionados à política monetária. Aqui, o Banco Central divulga nesta terça-feira, 14, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que elevou mais 1,50 ponto porcentual a taxa básica de juros, a Selic. A alta já era prevista, mas o que surpreendeu foi o tom duro do comunicado divulgado após o encontro.

Mercado
Mercado tem agenda com eventos domésticos e internacionais - Foto: Envato

Economistas e analistas tentarão identificar na ata, que será divulgada às 8h, mais pistas do que pretende o Banco Central na gestão de juros. Por enquanto, a autoridade monetária já antecipou nova elevação de igual tamanho na Selic no primeiro encontro de 2022 do Copom, em fevereiro.

No dia seguinte, na quarta-feira, 15, o foco de investidores e gestores se volta ao Estados Unidos, onde o Federal Reserve (Fed, banco central americano) toma a decisão sobre a taxa de juros americana. A expectativa dos mercados cresceu com a nova alta da inflação ao consumidor nos EUA, medida pelo CPI, que voltou a subir em novembro.

Dados divulgados na sexta-feira,10, pelo Departamento do Trabalho apontaram que o CPI avançou 0,80% e no acumulado de 12 meses a variação chega a 6,8%, a maior desde junho de 1982. A pressão sobre a inflação, atribuída por especialistas a restrições de oferta, reforçou a ideia de que essa avaliação pode encorajar o Fed a intensificar o tapering, processo de retirada de estímulos monetários via recompra de títulos. Uma medida que poderia vir no bojo das decisões de quarta-feira.

Com ou sem mudança nas taxas de juro, a expectativa é que uma alteração no tapering pelo Fed pode pressionar os juros, como efeito do estreitamento de liquidez. A aceleração da retirada de estímulos tende a reduzir a oferta de recursos no sistema financeiro americano e global, com reflexos em todos os mercados, sobretudo nos de economias emergentes.

Outro evento que atrai o interesse de investidores e gestores de mercado é a divulgação do Índice de Atividade Econômica IBC-Br de outubro, na quarta-feira, pelo Banco Central. Considerada uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de especialistas é que os dados apontem uma estagnação e uma perspectiva de economia fraca na virada de 2022.

O comportamento das bolsas americanas pode dar alguma indicação do sentimento de investidores e analistas sobre a decisão de política monetária nos EUA na próxima quarta.

Na sexta-feira, dia que os dados do CPI indicaram aceleração da inflação em novembro e em 12 meses, o índice Dow Jones subiu 0,60%, para 35.971 pontos; o Nasdaq avançou 0,73%, para 15.631 pontos, e o S&P 500 valorizou-se 0,95%, para 4.712 pontos.

Exterior

Nova York

Nesta segunda-feira, os futuros nas bolsas americanas operam em alta, com as perspectivas de que a China pode tomar medidas para impulsionar sua economia.

Os principais índices fecharam em alta na última sexta-feira, 10, após mais uma divulgação de dados de inflação que vieram em linha com as previsões.

De acordo com Filipe Teixeira, sócio da Wisir Research, espera-se que o Federal Reserve acelere a retirada de estímulos e talvez abra a porta para aumentos nas taxas de juros em 2022 se as pressões sobre os preços permanecerem perto de um pico de quatro décadas em sua reunião nesta quarta-feira, 15.

Ásia

No continente asiático, as bolsas fecharam sem direção única, refletindo a expectativa sobre as decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo ao longo da semana.

A decisão da chinesa SenseTime de adiar a abertura de capital, após sanções dos Estados Unidos, penalizou os negócios em Hong Kong.

Depois que os EUA incluíram a empresa chinesa de inteligência artificial SenseTime em uma lista de sanções, a companhia anunciou hoje que adiará a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Hong Kong que estava marcada para a próxima sexta-feira.

O caso ilustra as dificuldades de corporações da China em operar no meio de um ambiente de divergências entre as duas maiores economias do planeta.

O papel da Evergrande perdeu 2,82%, diante da crise de liquidez da incorporadora chinesa, que se tornou oficialmente inadimplente na semana passada. / com Júlia Zillig e Agência Estado

Fechamento/ bolsas asiáticas (13.12)

  • Hang Seng (Hong Kong): - 0,17% (23.954 pontos)
  • Taiex (Taiwan): - 0,33% (17.767 pontos)
  • Shenzen (China): + 0,60% ( 2.561 pontos)
  • Xangai (China): + 0,40% (3.681 pontos)
  • Nikkei (Japão): + 0,71% (28.640 pontos)
  • Kospi (Coreia do Sul): - 0,28% (3.001 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Austrália): + 0,35% (7.379 pontos)
Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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