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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta segunda-feira, 2 de maio

Investidores repercutem projeções econômicas, Ibc-Br e seguem na expectativa da Super Quarta

Data de publicação:02/05/2022 às 11:25 -
Atualizado 2 anos atrás
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A Bolsa começou a semana operando em queda, seguindo a tônica que predomina nos mercados internacionais. Às 14h54 desta segunda-feira, 2, o Ibovespa recuava 2,05%, aos 105.659 pontos, e o dólar disparava 2,59%, cotado a R$ 5,071.

No âmbito das ações, a baixa do Ibovespa é puxada pela desvalorização de mais de 1% das ações da Vale e de mais de 2% dos papeis da Petrobras, refletindo queda no preço do minério de ferro e petróleo no exterior.

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Bolsa cai com exterior e investidores repercutindo piora na inflação e crescimento do País abaixo do esperado - Foto: Envato

Por aqui, os investidores repercutem novos dados econômicos divulgados durante a manhã, desde o Índice de Atividade Econômica do BC (Ibc-Br), que apontou alta de 0,34% em fevereiro, à divulgação de novas expectativas sobre a economia brasileira, que mostram piora na inflação e leve aumento na projeção para o crescimento do País em 2022.

Sobre o Ibc-Br, o resultado mensal veio um pouco abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,40%, cujo intervalo das previsões ia de queda de 0,20% a alta de 1,70%.

Segundo análise do BTG Pactual sobre o resultado mensal do Ibc-Br, os analistas da casa identificam espaço para avanço da atividade econômica nos próximos meses, impulsionado pelas medidas fiscais promovidas pelo governo federal.

“Os indicadores antecedentes de confiança já têm apontado uma melhora no sentimento em relação à situação atual e às expectativas”, destaca. O indicador de confiança empresarial, divulgado pela FGV durante a manhã, reportou avanço de 2,7 pontos em abril, atingindo o maior nível desde novembro do ano passado.

Em relação às estimativas dos economistas sobre os principais indicadores econômicos do País, reportadas no Boletim Focus, divulgado pelo BC por volta das 10h, a mediana para o IPCA, índice de inflação oficial, de 2022 subiu pela 16ª semana consecutiva, de 7,65% para 7,89%, ficando cada vez mais distante do teto da meta deste ano (5,0%).

Para 2023, foco principal da política monetária, o afastamento do centro da meta (3,25%, com margem de 1,75% a 4,75%) também continua, com o aumento de 4,00% para 4,10%.

Já a mediana para 2024 se manteve 3,20% na última semana, de 3,12% um mês antes. Já a previsão para 2025 continuou em 3,00%, mesmo porcentual de um mês atrás. A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%).

Com a trégua na greve dos servidores do BC até hoje, a autarquia começou a atualizar na semana passada as divulgações que estavam atrasadas, como o Ibc-Br, que deveria ter sido divulgado no dia 14 de abril.

Os servidores vão retomar a greve a partir desta terça-feira e o BC ainda não se pronunciou sobre o efeito nas divulgações.

Super Quarta Feira: reuniões monetárias do Fomc e Copom

As projeções econômicas do Boletim Focus ganham uma atenção a mais, pois um dos assuntos mais importantes que movimentam as expectativas dos investidores é a Super Quarta-Feira, que acontece nesta quarta-feira, 4, com as reuniões de política monetária do Copom, no Brasil, e do Fomc (Copom americano), nos Estados Unidos, que devem resultar em mais altas nos juros.

Por aqui, as expectativas do mercado giram em torno de um aumento de 1,0 ponto porcentual na taxa Selic, elevando-a a 12,75% ao ano. De acordo com o Focus, a expectativa do mercado é de que os juros encerrem 2022 a 13,25% ao ano, patamar registrado no documento anterior do BC.

Já nos Estados Unidos, a estimativa é de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá elevar em 0,50 ponto porcentual os juros no país, índice inclusive já sinalizado pela própria autoridade monetária.

Juros futuros

Apesar da queda de mais de 3% do petróleo, os juros futuros avançam nesta segunda-feira, alinhados ao dólar e aos juros dos Treasuries.

Por volta das 13h50, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 11,94%, de 11,83% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 subia a 12,10%, de 12,08% na abertura do dia, e o DI para janeiro de 2023, que reflete melhor as apostas para o Copom, estava em 13,07%.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Pão de Açúcar (PCAR3)+5,46%
Braskem (BRKM5)+3,58%
Suzano (SUZB3)+1,07%
Fleury (FLRY3)+0,83%
CSN Mineração (CMIN3)+0,62%

Maiores baixas

Azul (AZUL4)-7,92%
Gol (GOLL4)-6,90%
Banco Pan (BPAN4)-6,73%
3R Petroleum (RRRP3)-5,78%
Eletrobras (ELET3)-5,21%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h25)

Movimentação no mercado internacional

Nos Estados Unidos, as bolsas operam em queda, assim como a Bolsa brasileira, com os investidores tendo a reunião do Fomc no radar e a repercussão de novos dados econômicos do país.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: -0,91%
  • Dow Jones: -0,67%
  • Nasdaq 100: -0,50% (dados atualizados às 14h29)

Europa: mercados seguem no vermelho

Na Europa, os mercados fecharam vermelho, tendo entre alguns fatores a repercussão dos dados do PMI industrial da zona do euro, que caiu de 56,5 pontos em março para 55,5 pontos em abril. Além disso, o índice de sentimento econômico da região caiu para 105 pontos em abril, ante 106,7 ponto em março.

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): - 1,46% (443,82 pontos)
  • DAX (Frankfurt): -1,13% (13.939 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): Fechado
  • CAC 40 (Paris): - 1,66% (6.425 pontos)

Ásia e Pacífico: bolsas fecham no negativo

Na Ásia, as bolsas fecharam o dia em baixa, após fortes perdas em Wall Street na semana passada e dados mostrarem que a manufatura chinesa se contraiu no ritmo mais forte em mais de dois anos em meio aos impactos da atual onda de covid-19.

A aversão a risco veio após os mercados acionários de Nova York registrarem fortes perdas na semana passada, em especial na última sexta-feira, 29, pressionados por balanços fracos de grandes empresas de tecnologia, assim como por incertezas sobre o crescimento global e expectativas de rápida elevação de juros nos EUA.

Além disso, PMIs da China divulgados no fim de semana mostraram que o setor manufatureiro foi gravemente afetado pelo pior surto de covid-19 que a segunda maior economia do mundo enfrenta desde o início da pandemia.

O PMI industrial chinês medido pela S&P Global caiu a 46 em abril, apontando a contração mais intensa na manufatura desde fevereiro de 2020, enquanto o PMI oficial da indústria recuou a 47,4 no mês passado.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,11% em Tóquio, a 26.818,53 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,28% em Seul, a 2.687,45 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho, com queda de 1,18% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.347,00 pontos.

Já as bolsas de China, Hong Kong e Taiwan não operaram hoje devido a feriados, o que comprometeu a liquidez na região. / com Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
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