Mercado ao vivo: acompanhe as movimentações da Bolsa e do dólar nesta quinta-feira, 18 de agosto
Bolsa opera entre altas e baixas, com petróleo subindo e exterior negativo
A Bolsa de Valores brasileira, a B3, opera com volatilidade nas primeiras horas desta quinta-feira, 18, oscilando entre altas, puxada pelo bom desempenho das exportadoras de petróleo, e baixas, influenciadas pelo inicio de pregão negativo nos Estados Unidos. Às 11h, o Ibovespa, principal índice acionário do País, registrava leve avanço de 0,06%, aos 113.780 pontos.
No mesmo período, o dólar também subia, com alta de 0,49% e negociado a R$ 5,19. A variação positiva na moeda americana acompanha uma continuidade no movimento de aversão a riscos iniciado na véspera, com a divulgação da ata do comitê de política monetária (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), indicando novas altas nas taxas de juros do país, mesmo que em ritmo mais moderado.
No cenário doméstico, em dia de agenda esvaziada, o que movimenta a Bolsa é o desempenho positivo de empresas exportadoras de commodities, principalmente as petroleiras, que acompanham a valorização do petróleo nos mercados internacionais. Os papéis da Petrobras, que têm um peso de cerca de 11% na composição do Ibovespa, subiam 1,95% (PETR3) e 2,08% (PETR4), às 11h.
O dia na Bolsa
Maiores altas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
3R Petroleum | RRRP3 | +2,94% |
Grupo Natura | NTCO3 | +2,80% |
Petrobras PN | PETR4 | +2,08% |
Ambev | ABEV3 | +2,06% |
Petrobras ON | PETR3 | +1,95% |
Maiores baixas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
MRV | MRVE3 | -3,90% |
Americanas | AMER3 | -2,95% |
Yduqs | YDUQ3 | -2,49% |
Eztec | EZTC3 | -2,29% |
SLC Agrícola | SLCE3 | -2,18% |
Mercados internacionais
Os mercados internacionais operam mistos no começo do pregão desta quinta-feira. Os principais índices acionários americanos, diferentemente da Europa, amanheceram em baixa, com os investidores ainda repercutindo a ata do FOMC, que foi divulgada na véspera. Na Ásia, mercados fecharam em baixa acompanhando o pregão de ontem em Wall Street.
Na ata, o Fed reforçou sua preocupação com a inflação da maior economia do mundo e a perspectiva de mais aumentos de juros, mas também sinalizou que poderá haver redução no ritmo das altas adiante.
Na Europa, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro atingiu nova máxima histórica de 8,9% em julho, ao acelerar de 8,6% em junho, segundo dados finais divulgados nesta quinta pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado de julho confirmou a leitura preliminar e veio em linha com a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.
O mercado olha com atenção para esse CPI recorde, porque a escalada da inflação pressiona o Banco Central Europeu (BCE) a continuar elevando suas taxas de juros. A meta de inflação do BCE é de 2%. Juros mais altos podem implicar em baixo crescimento econômico, levando o continente a um período de recessão econômica. Hoje, o banco central da Noruega elevou seus juros a 1,75%.
Desempenho das bolsas americanas
- Dow Jones: baixa de 0,28%
- S&P 500: baixa de 0,22%
- Nasdaq 100: baixa de 0,36%
Dados atualizados às 11h
Desempenho das bolsas europeias
- Stoxx 600 (Europa): alta de 0,23%
- FTSE 100 (Inglaterra): alta de 0,13%
- DAX (Alemanha): alta de 0,36%
- CAC 40 (França): alta de 0,18%
Dados atualizados às 11h
Fechamento das bolsas asiáticas
- Xangai Composto (China): baixa de 0,46%
- Shenzhen Composto (China): baixa de 0,26%
- Hang Seng (Hong Kong): baixa de 0,80%
- Nikkei (Japão): baixa de 0,96%
- Kospi (Coréia do Sul): baixa de 0,33%
- Taiex (Taiwan): baixa de 0,44%
Com Agência Estado
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