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Focus: projeção para a inflação em 2022 sobe de 7,46% para 7,65% e segue longe da meta
Mercado Financeiro

Bolsa tem leve queda de 0,09%, mas sustenta os 130 mil pontos; dólar cai 0,55%

Investidores seguem em compasso de espera aguardando a nova reunião do Copom e do Fomc

Data de publicação:15/06/2021 às 10:58 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa fechou em leve baixa de 0,09% nesta terça-feira, 15, marcando 130.092,05 pontos. O Ibovespa foi puxado pelos papéis da Vale que exercem forte influência no mercado e registraram queda de 1,95%.

O setor receia novas medidas restritivas do governo chinês para segurar a alta nos preços do minério de ferro no mercado internacional, na análise de Rafael Ribeiro, da Clear Corretora. A queda só não foi maior, segundo ele, pela valorização dos papeis de Petrobras, que subiram 0,97%.

Foto: B3/Divulgação
Sede da B3 em São Paulo - Foto: B3/Divulgação

Hoje foi também um dia de cautela e expectativas dos investidores com as reuniões do Copom, no Brasil, e do Fomc (Copom americano), nos Estados Unidos. Os eventos acontecem amanhã, a 'superquartafeira', e vão ditar os novos rumos das políticas monetárias de ambos os países.

Sobe e desce na B3

O pregão da Bolsa nesta terça-feira teve a construtora Viver despontando com forte alta, após anunciar que está saindo da recuperação judicial. Os papéis da incorporadora saltavam 29,36%.

A Petro Rio também viveu um dia de ganhos, após ter tido sua recomendação colocada como equalweight (em linha com a média do mercado) pelo Morgan Stanley na véspera. As ações da petroleira avançaram 3,61%.

A poucos dias da aprovação da MP de privatização da estatal, os papéis da Eletrobras tiveram ganhos de 1,01% hoje.

Dólar em alta

O dólar também fechou o pregão em queda, registrando uma desvalorização de 0,55%. A moeda americana ficou cotada a R$ 5,043.

Decisões dos bancos centrais

O mercado financeiro operou com uma pitada de cautela nos negócios nos últimos dias, por conta do encontro do Copom, que acontece nesta quarta-feira, 16, que decidirá a direção da Selic, taxa básica de juros do País.

No mesmo dia, o Fomc, comitê do Fed (Federal Reserve, banco central americano), se reúne para deliberar sobre a política monetária em um momento que alguns dados indicam inflação pressionada, mas os principais dirigentes do Fed insistem na sinalização de que os juros americanos serão mantidos onde estão.

Um ponto que pode vir ao debate, apesar da aparente disposição do Fed de manter os juros inalterados, é a possibilidade de redução dos estímulos monetários, programa que injetou bilhões de dólares no sistema financeiro para ajudar a economia americana a recuperar-se da crise da pandemia do coronavírus.

Com o mercado convencido de que a Selic subirá mais 0,75 ponto porcentual, por decisão do colegiado do BC, e o juro americano penderia mais à estabilidade, a analista da Rico Investimentos diz que o mercado vai tentar identificar algum sinal sobre o ajuste parcial da política monetária (alteração na dose de calibragem da Selic) no comunicado que o Copom divulgará no término da reunião desta quarta-feira.

NY: mercados mistos

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, com o mercado financeiro digerindo os novos dados econômicos divulgados nesta manhã, além de manter a expectativa sobre a reunião do Fomc.

O índice S&P 500 registrou queda sensível de 0,16%, com Dow Jones na mesma esteira, fechando o dia com baixa de 0,27%, e Nasdaq 100, recuou 0,69%.

O índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,8% em maio ante abril, segundo dados com ajustes sazonais publicados pelo Departamento do Trabalho americano. O resultado veio acima da expectativa de analistas, que previam aumento de 0,5%.

Já o núcleo do PPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,7% na comparação mensal de maio. Neste caso, a projeção também era de aumento menor, de 0,5%.

Na comparação anual, o PPI dos EUA teve alta de 6,6% em maio, a maior desde que o indicador começou a ser calculado, em novembro de 2010, enquanto o núcleo do índice avançou 5,3%, também a maior variação na série histórica iniciada em agosto de 2014.

As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram 1,3% em maio ante abril, para US$ 620,2 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados pelo Departamento do Comércio. O resultado veio bem abaixo da expectativa de analistas, que previam queda de 0,6% nas vendas do último mês.

Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano sofreram redução de 0,7% na comparação mensal de maio. Neste caso, a projeção era de acréscimo de 0,5%. Já os dados de abril ante março foram revisados, mostrando alta de 0,9% nas vendas totais e estabilidade no resultado sem automóveis.

Sobre a reunião do Fomc, as fortes acelerações econômica e inflacionária nos Estados Unidos devem ser reconhecidas pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano),  o que provocará mudanças nas projeções dos dirigentes da autoridade monetária americana, preveem analistas do Brown Brothers Harriman e do Bank of America (BofA).

A pesquisa de maio de 2021 de expectativas dos consumidores nos Estados Unidos, divulgada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, mostrou que a mediana das expectativas de inflação em um ano aumentou, passando de 3,4% em abril a 4,0% em maio.

O Fed de NY aponta em comunicado que esta é a sétima alta mensal consecutiva e a nova máxima nessa série.

A mediana de expectativas de inflação no horizonte de três anos também subiu, passando de 3,1% ao ano a 3,6% ao ano.

A sondagem também mostra um aumento nas expectativas para preços de residências, aluguéis, salários e gastos em maio ante o mês anterior, no contexto de retomada econômica, conforme a vacinação contra a covid-19 avança. "As expectativas no mercado de trabalho melhoraram, com o desemprego e a probabilidade de alguém perder o emprego atingindo as mínimas da série" da pesquisa.

CPI da Covid: Amazonas

Nesta terça-feira, o ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado.

O estado enfrentou um colapso sanitário por falta de oxigênio nos hospitais que recebiam pacientes com covid-19. Soma-se a isso uma investigação feita pela Polícia Federal que envolve desvio de dinheiro no combate à pandemia.

Reforma tributária: definição de relatores

No cenário doméstico, a reforma tributária volta à atenção dos investidores. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que irá definir no fim desta semana os nomes dos deputados responsáveis pelas relatorias dos projetos de lei referentes à reforma tributária.

"Vamos definir até o final desta semana os relatores da reforma tributária que irá tramitar na Câmara. Conversei com o presidente do Senado, @rpsenador, para que os relatores nas duas Casas sejam definidos simultaneamente, para começarmos juntos as análises dos projetos", escreveu Lira no Twitter, nesta segunda-feira, 14.

E acrescentou: "Ainda no âmbito da reforma tributária, tenho reuniões esta semana com os líderes e com integrantes da equipe econômica sobre as questões relativas ao imposto de renda."

Bolsas asiáticas fecham sem direção única

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta terça-feira, na expectativa para o resultado da reunião de política monetária do Fed nesta semana.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,96% em Tóquio hoje, aos 29.441,30 pontos, com a ajuda de ações de farmacêuticas e ligadas a bens de consumo.

Enquanto isso, o sul-coreano Kospi avançou 0,20% em Seul, aos 3.258,63 pontos, nova máxima histórica, e o Taiex registrou ganho de 0,92% em Taiwan, aos 17.371,29 pontos, na volta de um feriado.

Já na China continental e em Hong Kong, os mercados ficaram no vermelho, após de não operarem na véspera em função de um feriado.

Pressionados por ações financeiras e de mineradoras, o Xangai Composto caiu 0,92%, aos 3.556,56 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite recuou 0,83%, aos 2.387,91 pontos. O Hang Seng, por sua vez, teve baixa de 0,71% em Hong Kong, aos 28.638,53 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana renovou recorde de fechamento nesta terça-feira, também ao retornar de um feriado. O S&P/ASX 200 avançou 0,92% em Sydney, aos 7.379,50 pontos. / com Tom Morooka e Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
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