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Foto: Arquivo bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira

Investidores seguem atentos aos dados econômicos da semana

Data de publicação:08/06/2021 às 10:49 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa opera em queda nesta terça-feira, 8, puxada pela desvalorização dos papéis dos principais bancos, que respondem por cerca de 17% da carteira teórica da B3. Às 12h03, o Ibovespa apontava recuo de 0,28%, aos 130.414,57 pontos.

Foto: B3/Divulgação
Sede da B3 em São Paulo - Foto: B3/Divulgação

Às 11h56, os papéis dos principais bancos brasileiros apontavam queda na B3. Ações do Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil registravam perdas de 1,82%, 0,70%, 0,85% e 1,29%, respectivamente.

Pelo terceiro dia consecutivo, o preço do minério de ferro recua e influencia no desempenho negativo das ações da Vale. Às 12h00, as ações da companhia caíam 0,15%, seguida pela Usiminas, com queda de 0,64% no mesmo período. Já a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Gerdau trafegavam no caminho oposto, com altas de 0,43% e 0,72%.

Varejo em alta

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o desempenho das vendas do varejo em abril reforçam o tom otimista de recuperação da economia brasileira e impactam nos ganhos das ações das varejistas nesta terça-feira na Bolsa.

Às 12h08, os papéis do Magazine Luiza avançavam 2,69%, seguida pela Via (antiga Via Varejo), com forte elevação de 3,48%, e por B2W, com valorização de 1,34%

Segundo o instituto, as vendas no comércio varejista subiram 1,8% no período, considerada a maior alta do mês desde 2000. O índice veio acima das medianas projetadas pelo mercado e dentro do intervalo das expectativas dos analistas.

O número se junta ao cenário de crescimento do PIB projetado pelo relatório Focus, divulgado na véspera, que passou pela sétima revisão consecutiva – de 3,96% para 4,36%.

 “Os dados transmitem um sentimento de retomada da economia e se refletem positivamente na Bolsa”, afirma Romero Oliveira, head de Renda Variável da Valor Investimentos.

Segundo Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, a perspectiva de uma recuperação mais firme de atividade, com nova revisão positiva do PIB, favorece as ações de empresas ligadas ao setor de varejo, “o que ajuda o movimento de alta da B3”.

Porém, as atenções também estão voltadas para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , que acontece na próxima quinta-feira, 10.

O economista-chefe da Integral Group, Daniel Miraglia, diz que, além das revisões para cima do PIB, o mercado tem recebido bem também as reestimativas de inflação para cima – no relatório Focus da última segunda-feira, a inflação projetada para este ano subiu de 5,31% para 5,44%.

“As contínuas revisões para cima do IPCA fazem a relação dívida/PIB ser menor que a projetada no início do ano, o que alivia a preocupação fiscal de curto prazo”, avalia Miraglia.

Dólar em alta

O dólar opera próximo da estabilidade nesta terça-feira. Às 12h13, a moeda à vista registrava pequeno avanço de 0,01% e estava sendo comercializada a R$ 5,037.

Além disso, no câmbio, o dólar ante o real monitora a desvalorização externa frente peso mexicano, rublo e lira turca em meio a preocupações com a inflação global e espera de altas de juros diante ainda de expectativas pelos índices de preços ao consumidor da China, hoje à noite, e dos EUA, na quinta-feira, 10.

NY: bolsas em queda

As bolsas de Nova York operam em queda nesta terça-feira, com os investidores seguindo em compasso de espera pela inflação ao consumidor americano, que será divulgada na próxima quinta-feira, 10, e pode impactar o rumo da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Às 10h40, o índice S&P 500 obtinha perdas de 0,37%, Dow Jones, com desvalorização de 0,46%, e Nasdaq 100, em baixa de 033%.

Em abril, o CPI da maior economia do mundo deu um salto anual de 4,2%, o maior desde 2008.

"Depois de ver os mercados dos EUA fecharem em alta na semana passada, estamos vendo alguns sinais modestos de realização de lucros", afirma o analista-chefe de mercados da CMC Markets, Michael Hewson. No fechamento de sexta-feira, 4, o S&P 500 havia ficado perto de renovar a máxima histórica.

Único indicador dos EUA divulgado nesta segunda-feira e sem impacto nos mercados, o crédito ao consumidor americano aumentou US$ 18,6 bilhões em abril, segundo dados do Federal Reserve, mas ficou abaixo do esperado por analistas.

Covid-19: Queiroga e TCU

 Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid têm novos capítulos nesta terça-feira. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga está sendo ouvido pelo colegiado após depoimento concedido há cerca de um mês.

Os senadores devem questioná-lo sobre a suposta influência de um "gabinete paralelo" nas decisões do governo Jair Bolsonaro na condução das medidas para combater a pandemia.

Outro tópico que deve ser abordado pelos parlamentares são as condições sanitárias para a realização da Copa América no Brasil. 

O Tribunal de Contas da União (TCU) desmentiu o presidente Jair Bolsonaro e afirmou que não fez um relatório que apontasse que metade dos óbitos atribuídos à covid-19 no Brasil em 2020 não foram causados pela doença.

Na manhã do dia anterior, durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou que estava divulgando "em primeira mão" a informação sobre o suposto relatório, que teria sido divulgado "há alguns dias".

"O relatório final, que não é conclusivo, disse que em torno de 50% dos óbitos por covid no ano passado não foram por covid, segundo o Tribunal de Contas da União", afirmou Bolsonaro a apoiadores.

"Esse relatório saiu há alguns dias. Logicamente que a imprensa não vai divulgar. Já passei para três jornalistas com quem eu converso e devo divulgar hoje à tarde. Está muito bem fundamentado, todo mundo vai entender, só jornalista não vai entender", completou o presidente.

Bolsas asiáticas fecham em baixa

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira, após o comportamento misto de Wall Street ontem e com investidores atentos a riscos inflacionários que possam levar a uma retirada prematura de estímulos monetários.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,19% em Tóquio hoje, aos 28.963,56 pontos, enquanto o Hang Seng registrou perda marginal de 0,02%, aos 28.781,38 pontos, o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,13% em Seul, aos 3.247,83 pontos, e o Taiex recuou 0,05% em Taiwan, aos 17.076,21 pontos.

Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, pressionados por ações de fabricantes de bebida alcoólica e de mineradoras. O Xangai Composto teve baixa de 0,54%, aos 3.580,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,86%, aos 2.392,13 pontos.

No Japão, a queda anualizada do seu Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março foi revisada, de 5,1% para 3,9%.

Na Oceania, a bolsa australiana contrariou o tom negativo da Ásia e subiu levemente, ficando bem próxima de renovar sua máxima de fechamento. O S&P/ASX 200 avançou 0,15% em Sydney, aos 7.292,60 pontos. / com Júlia Zillig e Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
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