Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
Foto: Arquivo mercado
Mercado Financeiro

Mercado: Bolsa fecha com alta de 0,53% puxada pelos bancos; dólar cai mais 0,25%

A Bolsa opera em alta nesta segunda-feira, 7, puxada pelo bom desempenho das ações dos grandes bancos e ensaiando mais um novo recorde seguido.

Data de publicação:07/06/2021 às 10:57 -
Atualizado um ano atrás
Compartilhe:

A bolsa fechou em alta de 0,53% no pregão desta segunda-feira, dia 7, após abrir o dia em queda, chegando aos 130.793,43 pontos e marcando a oitava alta consecutiva. O destaque ficou para as altas dos bancos.

O dólar seguiu em sua tendência de baixa e ficou cotado a R$ 5,036, uma queda de 0,25% comparado ao último pregão. 

Foto: B3/Divulgação
Sede da B3 em São Paulo- Foto: B3/Divulgação

As ações do setor bancário ficaram em destaque por representar a principal porta de entrada para os investidores estrangeiros na Bovespa. Bradesco e Itaú, fecharam com alta de 1,25% e 2,35%, respectivamente. 

Em contrapartida, o setor de commodities não desempenhou tão bem neste pregão, principalmente Petrobras e Vale, que fecharam, respectivamente, com queda de 0,73% e 0,97%.

Altas na Bolsa 

Além do destaque para os bancos, nesta segunda-feira, os papéis das empresas aéreas Azul e Gol também tiveram um desempenho positivo na Bolsa. Enquanto a Azul fechou com alta de 5,57%, as ações da Gol tiveram uma valorização de 3,61%.

Com mais uma revisão de alta para o PIB feita no Relatório Focus de hoje, as ações do varejo e ligadas aos setores domésticos, num geral, também influenciaram para o fechamento em alta deste pregão.

Queda do dólar 

A moeda americana segue em desvalorização frente ao real e fechou o dia com queda de 0,24%, sendo cotado a R$ 5,037. Esse é o menor valor registrado desde 10 de dezembro de 2020.

Mesmo com a alta dos juros das Treasuries americanas, que aumentam a demanda por dólar no mercado, as projeções positivas para o crescimento da economia brasileira contribuem para a apreciação do real.

Inflação, PIB e Selic

Segundo o Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira pelo Banco Central, os economistas revisaram a inflação pela nona vez consecutiva. A previsão para 2021 subiu de 5,31%, na última semana, para 5,44%, mantendo o índice acima da meta inflacionária de 3.50 que o BC mira para calibrar a Selic, taxa básica de juros do País.

As projeções para o PIB também vieram em linha com o viés positivo adotado pelo mercado, cuja faixa está entre 4% e 5%. Para este ano, subiu de 3,96%, na última semana, para 4,36%.

Expectativas em relação ao desempenho do PIB e da inflação, que afetam a dosagem de calibragem da Selic, influenciam diretamente o ânimo do mercado financeiro, que não disfarça o sentimento positivo com a perspectiva de recuperação da atividade econômica.

Altas e baixas da B3

As ações da Eletrobras também fecharam em alta, de 0,87%, com os investidores na expectativa pelo desenrolar definitivo da medida provisória que sacramenta sua privatização. No meio do pregão, os papeis chegaram a subir 1,44%.

A queda no preço do minério de ferro no mercado chinês, ajuda a puxar o Ibovespa para baixo. A Vale fechou com queda de 0,97%. Usiminas, CSN e Gerdau registravam queda de 1,21%, 2,96%, e 2,07%, respectivamente.

A Petrobras também viveu um dia de papéis em baixa, o que reforçou o viés negativo da Bolsa: a queda foi de 0,74%

CPI da Covid: Pfizer e Carlos Bolsonaro

Os investidores mantêm a atenção nos desdobramentos dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.

A comissão pretende convocar o vereador Carlos Bolsonaro para questioná-lo sobre o "gabinete paralelo", afirmou o relator da comissão, senador Renan Calheiros.

Segundo Renan, a presença do filho do presidente em uma reunião com a Pfizer sobre oferta de vacinas "é um fato que embasará a qualquer momento, em qualquer circunstância, a convocação do vereador".

A participação de Carlos Bolsonaro na reunião foi confirmada pelo gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, após ser questionado sobre o tema em seu depoimento na CPI.

O senador Randolfe Rodrigues afirmou, no Twitter, na última sexta-feira que, ao todo, a gestão Jair Bolsonaro deixou de responder 53 e-mails da farmacêutica Pfizer enviados para pedir um posicionamento sobre a compra de vacinas para a covid-19.

A informação faz parte das investigações feitas pela CPI da Covid no Senado, da qual é vice-presidente.

Em uma sequência de mensagens, o senador afirmou que a "omissão na aquisição de vacinas da Pfizer acontecia ao mesmo tempo que o nosso Itamaraty pressionava a Índia para liberar cargas de hidroxicloroquina a uma empresa brasileira".

Além disso, classificou a ação do Ministério das Relações Exteriores no caso como "advocacia administrativa" - patrocinar interesse privado por meio da administração pública, crime previsto no Código Penal.

NY: bolsas em queda

As bolsas de Nova York operaram em queda nesta segunda-feira, com os investidores analisando os últimos dados do mercado de trabalho (payroll) e olhando para a próxima leitura da inflação, que acontece na quinta-feira, 10.

O índice S&P fechou bem perto da estabilidade, com queda 0,08% e o Dow Jones com perdas de 0,36% Já o Nasdaq 100 registrou alta de 0,23%.

O relatório de empregos da última sexta-feira mostrou que a taxa caiu de 6,1% para 5,8% e que 559 mil empregos foram adicionados em maio. O relatório foi considerado forte o suficiente para manter a confiança dos investidores na economia.

Por outro lado, fraco para evitar que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) se apresse em mudar suas políticas de estímulo.

O principal evento de dados desta semana será o Índice de Preços ao Consumidor (CEPI) de maio, com anúncio previsto par a quinta-feira, 10. Em abril, o IPC subiu 4,2% em relação ao ano anterior, o aumento mais rápido desde 2008.

Se os preços continuarem a subir, isso pode fazer com que o Fed recue em suas políticas de estímulo econômico.

No último final de semana, foi divulgada a decisão do G7 apoiar regras para tributar empresas multinacionais com um imposto de pelo menos 15%. Além disso, estão no aguardo dos desdobramentos sobre os novos avanços do pacote de infraestrutura proposto pelo presidente Joe Biden.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que a implementação do "imposto mínimo global", protege a soberania nacional dos países. A proposta é considerada um passo significativo em direção a um acordo global que entregaria a taxa mínima exigida proposta por Joe Biden, presidente dos Estados Unidos.

Bolsas asiáticas fecham sem direção única

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única e com variações modestas nesta segunda-feira, à medida que investidores digeriram dados mais fracos do que se esperava da China e dos EUA.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,27% em Tóquio, aos 29.019,24 pontos, e o sul-coreano Kospi avançou 0,37% em Seul, ao nível recorde de 3.252,12 pontos.

Por outro lado, o Hang Seng caiu 0,45% em Hong Kong, aos 28.787,28 pontos, e o Taiex recuou 0,37% em Taiwan, aos 17.083,91 pontos.

Na China continental, os mercados tiveram ganhos contidos: o Xangai Composto se valorizou 0,21%, aos 3.599,54 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,26%, aos 2.413,90 pontos.

Em maio, tanto as exportações quanto as importações chinesas deram novos saltos em relação a um ano antes, favorecidas por uma base de comparação fraca influenciada pelos efeitos da pandemia de covid-19. Ambos os resultados, no entanto, vieram abaixo das expectativas.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, após encerrar os três pregões anteriores em níveis recordes. O S&P/ASX 200 caiu 0,19% em Sydney, aos 7.281,90 pontos. / com Júlia Zillig e Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados