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Mercado
Mercado Financeiro

Bolsa fecha em alta de 0,17% e retoma 126 mil pontos com avanço das siderúrgicas

Investidores seguem acompanhando o mercado internacional e de olho no cenário político local

Data de publicação:22/07/2021 às 10:55 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa inverteu o sinal e fechou o pregão desta quinta-feira, 22, perto da estabilidade, com uma leve alta de 0,17%, marcando 126.146,66 pontos. A valorização foi puxada principalmente pelo setor siderúrgico, com as commodities metálicas subindo na bolsa de Londres e a recuperação no preço dos contratos futuros de minério de ferro. com o resultado de hoje, a Bolsa engata a terceira alta seguida.

Foto: B3/Divulgação
Sede da B3 em São Paulo - Foto: B3/Divulgação

Pela manhã, a China anunciou o segundo leilão de parte de suas reservas minerais, como medida para controlar os preços. No entanto, Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, explica que o montante anunciado de cobre, alumínio e zinco para este leilão ficou abaixo do esperado pelo mercado, o que denota uma intervenção menor dos preços.

Com a recuperação no preço do cobre no mercado, as ações da CSN, Usiminas e Gerdau subiram 2,73%, 1,37% e 1,09%, respectivamente. A Vale, por outro lado, registrou queda de 0,13%.

Sobe e desce da B3

Nesta quinta-feira, mais uma empresa estreou na Bolsa. Em seu primeiro pregão, a Multilaser disparou 16,12%.

Na mesma esteira de altas, a Equatorial também registrou avanço, após divulgar dados operacionais que apontaram alta de 10,7% na energia total distribuída no segundo trimestre ante o mesmo período de 2020. Os papéis da elétrica saltaram 2,29%.

Também integram o grupo de ações no azul a empresa Méliuz, após o Bradesco BBI ter reforçado a recomendação de compra de ações da companhia e revisado o preço-alvo de R$ 42 para R$ 90. As ações da companhia subiram 4,65%.

No bloco das baixas estão Petrobras e os papéis do setor financeiro. A petroleira caiu 0,11% neste pregão, enquanto Bradesco e Itaú tiveram 1,19% e 1,02% de variação negativa.

Dólar estável

Após trafegar com volatilidade, o dólar assumiu trajetória de alta nesta quinta-feira, após a ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE) e com os reflexos da política local. A moeda americana à vista avançou 0,41%, cotada a R$ 5,213.

Dados da economia europeia

No âmbito internacional, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta manhã que irá manter a atual configuração de sua política monetária, mas promoveu ajustes no “forward guidance” (prescrição futura, em português, instrumento para manter a taxa de juros baixa por mais tempo) para refletir a nova meta de inflação a 2% no médio prazo.

Em comunicado, o BCE destacou que as taxas de juros estão baixas e a inflação bem inferior à meta, o que justifica alterações a linguagem que estabelece os requisitos para a trajetória futura da política.

Os juros permanecem abaixo da inflação, nesses países, em um ambiente de bastante liquidez, mas esse estoque abundante de recursos está começando a se reduzir, analisa o economista Richard Rytenband, diretor-presidente da Convex, research independente.

A reversão de liquidez, observa o economista, gera impacto nos preços dos ativos, como ações, e na própria atividade econômica no curto prazo. Rytenband diz visualizar há algum tempo sinais de desaceleração na China e na própria economia global.

Cenário político local

No cenário local, o sentimento de insegurança dos investimentos está relacionado aos ruídos políticos. O mais recente vem da tumultuada relação entre o governo e o centrão nas negociações do fundo eleitoral. O possível veto do presidente Bolsonaro ao valor definido pelo Congresso pode criar foco de atrito e tensão entre os dois Poderes.

Para especialistas, a falta de entendimento em torno do valor representa potencial risco ao andamento da agenda de reformas econômicas.

Uma agenda que está empacada no Congresso. As negociações sobre a reforma tributária não avançam e tampouco a tentativa de acordo sobre uma parte dela, a proposta de reforma do imposto de renda para pessoas físicas e empresas.

NY: bolsas em alta

Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York fecharam em alta com os investidores digerindo os últimos dados econômicos divulgados nesta manhã. O índice S&P 500 registrou avanço de 0,21%, com Dow Jones com valorização sensível de 0,07%. Já o Nasdaq 100 apontava ganhos de 0,66%.

Segundo o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) de Chicago, o índice de atividade nacional do país caiu de 0,26 em maio para 0,09 em junho. A estimativa de maio foi revisada para baixa de 0,29 anteriormente. Já a média móvel em três meses caiu de 0,80 para 0,06 na mesma comparação.

Outro dado que ajuda a trazer um tom menos otimista ao mercado é o número de pedidos de auxílio-desemprego no país teve alta de 51 mil na semana encerrada em 17 de julho, somando 419 mil solicitações. Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho americano.

O resultado veio acima da expectativa de alguns analistas, que previam 350 mil pedidos. O total da semana anterior foi revisado para cima, de 360 mil para 368 mil solicitações.

Bolsas asiáticas fecham em alta

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira, com a melhora do sentimento global. Após a aversão ao risco que predominou no começo da semana devido ao avanço da variante delta do coronavírus, os índices acionários asiáticos, depois de dois pregões mistos, acompanham agora a recuperação dos mercados em Nova York e na Europa.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,3%, aos 3.574,73 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,5%, aos 2.503,85 pontos. No Japão, um feriado manteve os mercados fechados e, portanto, o índice Nikkei não abriu.

Em Hong Kong, o Hang Seng encerrou com ganho de 1,8%, aos 27.723.84 pontos, e o Kospi subiu 1,1% em Seul, aos 3.250,21 pontos.

A bolsa sul-coreana registrou alta pela primeira vez em cinco pregões, impulsionada por ações de tecnologia, finanças, aço e varejo. Os investidores deslocaram o foco das preocupações com a pandemia para os balanços corporativos do segundo trimestre.

No final da noite de ontem, a Fitch reafirmou o rating AA- da Coreia do Sul e manteve a perspectiva estável para a nota de crédito do país asiático.

Na Oceania, a bolsa da Austrália subiu mesmo em meio ao lockdown no país para conter a piora da pandemia de covid-19. O S&P/ASX 200 registrou alta hoje de 1,1% em Sydney, ao recorde de 7.386,4 pontos, também com foco em notícias corporativas.

Apesar da recuperação vista hoje nos mercados acionários, a cautela com a variante delta do coronavírus na Ásia ainda fica no radar, ainda que esteja em segundo plano. A Indonésia, por exemplo, tornou-se o epicentro da pandemia, segundo especialistas, enquanto o número de hospitalizações também tem subido na Malásia.

Ficam também no radar as tensões entre os Estados Unidos e China. Na véspera, Washington anunciou que a vice-secretária de Estado americana, Wendy Sherman, viajará a Pequim nos dias 25 e 26 de julho.

Nesta semana, os EUA e países aliados acusaram a China de ter usado o sistema de e-mails Microsoft Exchange para praticar ciberespionagem no mundo, o que foi negado pelas autoridades chineses. / com Júlia Zillig e Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
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