Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
produção agrícola
Economia

IGP-DI sobe 2,37% em março e soma 15,57% em 12 meses, afirma FGV

Diesel, gasolina e fertilizantes turbinam inflação no atacado no IGP-DI

Data de publicação:06/04/2022 às 11:32 -
Atualizado 2 anos atrás
Compartilhe:

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 2,37% em março, após alta de 1,50% em fevereiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 6. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 6,00% no ano. Em 12 meses, houve aumento de 15,57%.

O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam um avanço entre 1,77% a 2,42%, mas acima da mediana positiva de 2,10%.

IGP-DI de março sobe 2,37%, ante alta de 1,50% em fevereiro, afirma FGV
Alta da gasolina foi o principal componente de alta do IPC-DI, que compõem o IGP-DI, de acordo com a FGV - Foto: Envato

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve elevação de 2,80% em março, ante uma alta de 1,94% em fevereiro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 1,35% em março, após aumento de 0,28% em fevereiro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,86% em março, depois da alta de 0,38% em fevereiro.

Alta dos preços da gasolina pressiona inflação

A alta de 5,08% no preço da gasolina exerceu a maior pressão sobre a inflação ao consumidor dentro do IGP-DI de março, informou a FGV. Sete das oito classes de despesa do IPC-DI registraram taxas de variação mais elevadas: Transportes (de 0,07% em fevereiro para 2,51% em março), Habitação (de 0,33% para 1,23%), Alimentação (de 1,20% para 1,99%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,51% para 0,67%), Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,12% para 0,29%), Vestuário (de 0,33% para 1,04%) e Despesas Diversas (de 0,08% para 0,39%).

Os destaques partiram dos itens: gasolina (de -1,35% para 5,08%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,73% para 1,60%), hortaliças e legumes (de 8,44% para 14,79%), passagem aérea (de -4,09% para 3,26%), perfume (de -3,00% para 2,60%), roupas (de 0,34% para 1,17%) e serviços bancários (de 0,06% para 0,41%).

Na direção oposta, o grupo Comunicação foi o único com deflação, de 0,08% em fevereiro para -0,11% em março, influenciada pelo item tarifa de telefone residencial (de -0,41% para -0,83%).

O núcleo do IPC-DI passou de alta de 0,56% em fevereiro para aumento de 0,80% em março. Dos 85 itens componentes do IPC, 24 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 73,87% em fevereiro para 79,03% em março.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado mensurados pelo IPA Agrícola subiram 2,28% em março, depois de uma alta de 4,33% em fevereiro. Já os produtos industriais medidos pelo IPA Industrial avançaram 3,02% em março, ante alta de 0,98% em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 3,64% em março, ante um avanço de 1,73% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários subiram 3,19% em março, depois de aumentarem 1,31% em fevereiro. Os preços das matérias-primas brutas registraram elevação de 1,73% em março, após uma alta de 2,76% em fevereiro. / com Agência Estado

Sobre o autor
Mais Retorno
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados