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Economia

Ibre/FGV: inflação do aluguel, IGP-M sobe 0,66% em agosto e acumula alta de 31,12% em 12 meses

Crise hídrica reduziu a força da desaceleração do índice no período, segundo o instituto

Data de publicação:30/08/2021 às 09:29 -
Atualizado um ano atrás
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação positiva de 0,66% em agosto, contra 0,78% no mês anterior. No ano, o índice acumula alta de 16,75% e de 31,12% em 12 meses. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV nesta segunda-feira, 30.

Em agosto de 2020, o índice havia subido 2,74% e acumulava alta de 13,02% em 12 meses, de acordo com o instituto.

Foto: Envato
Crise hídrica reduziu a força da desaceleração do IGP-M de agosto, segundo o Ibre/FGV - Foto: Envato

“Se não fosse a crise hídrica, o IGP-M apresentaria desaceleração mais forte. No IPA, culturas afetadas pela estiagem, como milho e café registraram forte avanço em seus preços. No âmbito do consumidor, o preço da energia, para a qual é esperado novo reajuste em setembro, registrou alta de 3,26%, sendo a principal influência para a inflação ao consumidor”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.

Produtor

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,66% em agosto, ante 0,71% em julho, de acordo com o Ibre. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 2,22% em agosto. No mês anterior, o índice havia variado 1,08%.

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,14% para 8,28%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,49% em agosto, ante 1,13% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários subiu de 1,15% em julho para 2,11% em agosto. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 0,11% para 1,68%, conforme dados do instituto.

O estágio das Matérias Primas Brutas caiu 1,64% em agosto, após variar 0,09% em julho. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (2,70% para -15,32%), bovinos (1,73% para -0,34%) e leite in natura (5,74% para 2,32%).

Em sentido oposto, destacam-se os itens soja em grão (-5,92% para 7,78%), milho em grão (-4,58% para 10,97%) e café em grão (0,04% para 20,98%).

Consumidor

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,75% em agosto, ante 0,83% em julho. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, segundo a FGV.

A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,16% para 0,53%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 24,69% em julho para 3,17% em agosto.

Também apresentaram queda em suas taxas de variação os grupos Habitação (1,66% para 1,05%), e Comunicação (0,00% para -0,11%).

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,59% para 1,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,07% para 0,42%), Despesas Diversas (0,06% para 0,19%), Transportes (0,73% para 0,76%) e Vestuário (0,26% para 0,29%) registraram acréscimo em suas taxas de variação.

Construção civil

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,56% em agosto, ante 1,24% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (1,52% para 1,17%), Serviços (0,65% para 0,78%) e Mão de Obra (1,12% para 0,00%).

Sobre o autor
Julia Zillig
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