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Economia

Governo enviará Novo Marco de Garantias via projeto de lei ao Congresso

Medida é uma tentativa para que os brasileiros tenham acesso a operações de crédito com taxas mais baratas

Data de publicação:25/11/2021 às 14:18 -
Atualizado 2 anos atrás
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O governo enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei para instituir o Novo Marco de Garantias, cujas novidades foram divulgadas em evento nesta quinta-feira, 25, no Palácio do Planalto.

De acordo com o governo, a medida é uma tentativa para que os brasileiros tenham acesso a operações de crédito com taxas mais baratas e evitar juros mais altos em financiamentos.

Foto: Envato
Entre as novas regras do Novo Marco de Garantias é a utilização do mesmo imóvel para assegurar mais de uma operação de crédito - Foto: Envato

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, o projeto de lei dispõe sobre o serviço de gestão especializada de garantias, o aprimoramento das regras de garantias, o resgate antecipado de Letra Financeira, entre outras medidas de estímulo ao mercado de crédito.

O serviço de gestão especializada de garantias tem o objetivo de facilitar a utilização de garantias por meio da prestação desses serviços pelas instituições gestoras de garantia, de acordo com o governo.

"Essas instituições serão pessoas jurídicas de direito privado responsáveis pela constituição, utilização, gestão e pelo compartilhamento de garantias nas operações de crédito pactuadas entre o devedor e as instituições financeiras", afirmou o Planalto.

O evento de lançamento do Novo Marco de Garantias conta com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e outros ministros.

O funcionamento das instituições gestoras de garantia será regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já o Banco Central do Brasil vai supervisionar e autorizar o exercício das atividades dessas instituições, diz a nota.

Novas regras

Com o projeto de lei, o governo pretende prever que um que um mesmo bem imóvel possa garantir mais de uma operação de crédito.

Os direitos decorrentes dos pagamentos efetuados poderão servir como garantia de novas e autônomas operações de crédito, desde que contratadas com a instituição financeira titular da propriedade fiduciária. Também não pode existir outra obrigação contratada com credor diverso garantida pelo mesmo imóvel.

O projeto também prevê regras para a execução extrajudicial de crédito garantido por hipoteca, independentemente de previsão contratual.

"A proposta também disciplina as atividades do agente de garantias, o qual poderá constituir, registrar, gerir e executar (judicialmente) garantias e, quando autorizado pela lei, promover a execução extrajudicial da garantia", informou o Planalto.

Além disso, o CMN também poderá afastar as exigências do prazo mínimo e das condições para resgate antecipado em relação às Letras Financeiras cujo pagamento do principal e dos juros pactuados se subordine ao adimplemento dos pagamentos de direitos creditórios a ela associados.

Sachsida: mais emprego e mais renda

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que o programa lançado pelo governo federal pode ser traduzido em mais crédito, juros mais baixos, mais empregos e mais renda para a sociedade brasileira.

"O trabalhador volta a ser protagonista das suas finanças e tenho certeza que com apoio do Congresso Nacional vamos aprovar esse conjunto de medidas", disse.

O secretário afirmou que o programa vem sendo trabalhado há meses, após pedido do ministro para que sua equipe insistisse na melhora da eficiência alocativa das garantias. "Isso quer dizer que quando melhora a garantia, o crédito fica mais barato e acessível a todos. Essa é uma das medidas, das muitas, sob firme orientação do ministro Paulo Guedes e do apoio do presidente Jair Bolsonaro", disse.

"Estamos devolvendo ao dono da garantia o seu direito de usá-la. Hoje, você vai ao banco com uma casa de R$ 1 milhão e pega R$ 100 mil emprestado, a casa toda fica para o banco. Está errado. Que tal pensar em uma empresa? Quantos empresários estão precisando de crédito, mas não conseguem pegar por não terem garantia?", comentou.

"O novo mercado de garantia torna o crédito mais barato para todos os empresários brasileiros, principalmente para os pequenos", ressaltou.

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