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fundos imobiliários
Fundos Imobiliários

Fundos Imobiliários de varejo superam inflação em mais de 10% em 2022, aponta TRX Investimentos

A carteira Trix de fundos que investem em imóveis de varejistas teve alta de 15,96% em 2022

Data de publicação:11/01/2023 às 18:18 -
Atualizado 2 anos atrás
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Os Fundos Imobiliários de imóveis ligados ao varejo se saíram bem em 2022, conseguindo bater a inflação com folga, segundo o aplicativo Trix de FIIs, da TRX Investimentos. 

Com juros mais altos em diversos países, eleições conturbadas no Brasil, e alguns outros fatores externos, os FIIs de varejo ganharam protagonismo na renda variável

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A partir do Trix, aplicativo de carteiras administradas de FIIs, a TRX Investimentos conseguiu constatar que o setor de varejo obteve desempenho muito superior ao IFIX (índice de Fundos Imobiliários na B3) e ao Ibovespa. 

A carteira Trix de fundos que investem em imóveis de varejistas, como supermercados, teve alta de 15,96% no período, superando o IFIX em mais de 12% e a inflação em mais de 10%. Em 2022, o Ibovespa fechou em alta de 4,69% e o IFIX rendeu 2,8%.

Isso significa que se no início do ano o investidor colocou R$ 100 neste setor, chegou a dezembro com R$ 10 reais de ganho real (rentabilidade menos inflação), enquanto os mesmos R$ 100 investidos em um ETF (fundo de índice) do Ibovespa teriam feito o investidor ganhar apenas cerca de R$ 2 acima a inflação no mesmo período.  

Segundo Gabriel Barbosa, sócio da TRX Investimentos, em 2023 os fundos imobiliários podem, novamente, ser um refúgio para quem pretende seguir diversificando a carteira em renda variável, mas existe um receio em relação à volatilidade do mercado de ações.

“À medida em que a postura da nova equipe econômica ficar mais clara, o mercado tende a se ajustar, trazendo um cenário positivo para os fundos que investem em imóveis”, explica Barbosa.  Para o sócio da TRX, o momento atual, apesar das incertezas, deve oferecer boas oportunidades nos FIIs e o que deve guiar o investidor são os fundamentos.

“Neste momento ainda é muito difícil prever qual será a postura do novo governo em relação à responsabilidade fiscal. Porém, na medida em que esse compromisso ficar mais claro, assumindo que a responsabilidade fiscal vai prevalecer, é natural que o mercado comece a precificar um novo ciclo de cortes na taxa básica de juros, o que pode favorecer instantaneamente os FIIs, principalmente aqueles que investem diretamente em tijolo”, diz o gestor.  

Barbosa ressaltou ainda que com uma boa análise de fatores como o portfólio, preço dos ativos que compõem os FIIs, time de gestão e rentabilidade, o investidor pode conseguir excelentes ativos “em promoção".

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Sobre o autor
Mari Galvão
Repórter de economia na Mais Retorno