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Fundos de Investimentos

Fundos com exposição a mercados da Europa dão acesso a empresas centenárias e de crescimento consistente

Diversificação não é só geográfica, mas de estratégias e setores

Data de publicação:26/11/2021 às 05:00 -
Atualizado 3 anos atrás
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A diversificação de investimentos no exterior ganha popularidade e espaço cada vez maior no portfólio dos brasileiros, embora seja um processo até agora bastante limitado à exposição ao mercado americano. Tanto quanto os Estados Unidos, porém, do outro lado do Atlântico os mercados da Europa acenam com fundos que investem nas maiores economias globais.

A incursão nos mercados europeus abre a porta para chances de ganho com a valorização de ações de empresas de economias desenvolvidas, empresas centenárias e de crescimento econômico consistente. Tripé em geral encontrado em países como Alemanha, França, Itália, Espanha. Reino Unido, Rússia, Suíça, dentre outros.

Foto: Pixabay

Alguns setores se destacaram recentemente, durante a fase mais severa da pandemia e de isolamento social, como os de saúde e tecnologia. Período que proporcionou valorização às ações de empresas do setor.

Um ponto importante na distribuição setorial é identificar nesses segmentos empresas que sejam motores de crescimento estrutural de longo prazo. Isso pode ser feito por meio da análise de tendências macroeconômicas e de oportunidades através de demandas globais.

Desse ponto de vista, o período pós-pandemia acenaria com perspectivas positivas para o segmento de consumo, em vista da retomada da economia em países da Europa e em outras regiões.

Exposição complementar

Ademais, afirmam especialistas e gestores, o mercado acionário europeu oferece a oportunidade de uma exposição complementar à da bolsa brasileira, com menos concentração em empresas financeiras e petrolíferas, e distribuição mais amplas dos recursos em companhias industriais, de saúde e tecnologia. Quer dizer, o investidor poderá adicionar a seu portfólio a diversificação de estratégias e setores.

Por exemplo, índice que mede o desempenho econômico da região, com grande relevância também no mercado mundial, o MSCI Europa tem forte presença de empresas bastante conhecidas, como a Nestlé e a LVMH - uma holding que reúne companhias gigantes de luxo, como Louis Vuitton, Givenchy e Christian Dior. E também a Astrazeneca, popularizada no período recente pela fabricação de vacinas contra covid-19.

Conheça quatro fundos de acesso a mercados da Europa

1 - Fidelity Europe LB Advisory Euro FIC FIA IE:

Estratégia long biased

Retorno nos últimos seis meses: 11,9% em euro

Sob gestão da Fidelity Internacional, que tem foco nos mercados europeu e asiático, o fundo toma decisões de investimento com base em análise de variáveis micro, e não em variantes macroeconômicas de cenário. O foco são empresas de qualidade que combinem preços atraentes com crescimento.

O fundo investe na share class FAST – Europe Fund I-ACC-Euro (código ISIN: LU0348529958) do fundo internacional original. A aplicação inicial é R$ 500 e o acesso é apenas para investidor qualificado, que tenha valor de aplicação acima de R$ 1 milhão. A moeda de exposição é o euro e não há proteção cambial.

2 - Wellington European Equity Advisory FIA IE:

Estratégia long only, bottom-up

Retorno nos últimos seis meses: 4,5% em reais; 7,6%, em dólar

O fundo, sob gestão da Wellington Management, tem como principais pilares de seleção a qualidade, o crescimento, o valuation e o retorno sobre o capital investido. O fundo tem uma estratégia long only e uma abordagem fundamentalista bottom on. O valor da aplicação inicial é R$ 500 e o produto é oferecido em duas versões, com e sem proteção cambial. E também em dois tipos, um apenas para investidor qualificado.

3 - Trend Bolsas Europeias FIM:

Fundo passivo que replica o retorno do índice MSCI Europe

Retorno nos últimos seis meses: 4,20%, em reais

Lançado em 2020, é um fundo indexado que procura replicar o desempenho do MSCI Europe, por meio do ishares Core MSCI Europe, formado por ampla gama de empresas europeias. É possível ter recursos replicando índices sem aplicar grandes volume. No Trend Bolsas Europeias, o valor mínimo inicial exigido é a partir de R$ 100.

4 - Jupiter European Growth Advisory FIA IE:

Estratégia long only, bottom-up

Retorno nos últimos seis meses: 23,2% em reais; 27,9% em dólar

Fundo internacional com foco em uma carteira comprada de ações, com investimentos preponderantemente em papeis de empresas da Europa com perspectivas de elevado crescimento. Acesso apenas para investidor qualificado, com valor inicial de aplicação de R$ 500.

Oportunidades e riscos

Mudanças regulatórias recentes permitem que cada vez mais investidores tenham acesso a estratégias e gestoras antes restritas apenas aos investidores graúdos, com maior volume de capital para aplicar.

A flexibilização de regras possibilita também que, com diversificação no exterior, o investidor brasileiro evite a exposição de carteira ao cenário de maior volatilidade e incertezas no mercado financeiro doméstico.

A decisão pela migração ao exterior, contudo, embute também riscos comuns a todos os investimentos, tanto quanto no Brasil, como os de mercado, crédito, liquidez, risco político. Daí a importância de escolha de gestoras renomadas, com uma equipe especializada em mercados e empresas da Europa, a que o investidor possa terceirizar a tarefa de gestão com chance de entregar boa rentabilidade ao cotista.

Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.
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