Focus: inflação sobe para 8,35% e Selic para 8,25% em 2021, segundo economistas
Projeções dos indicadores seguem altistas também para o próximo ano, de acordo com o boletim do BC
As projeções dos economistas do mercado para a inflação e a Selic, taxa básica de juros do País, para 2021 e 2022 seguem avançando. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 8,00%, na última semana, para 8,35%, ante 7,11% há quatro semanas.
Para 2022, o indicador também sofreu ajustes. De 4,03% foi elevado para 4,10% e ficou estável em 3,25% para 2023.
Já as estimativas da Selic saíram do patamar de 8,00%, há uma semana, para 8,25%. Há um mês, eram de 7,50%. O mesmo movimento de alta foi adotado para as expectativas da taxa de juros para 2022. De 8,00% foi ajustada para 8,50%. E foi mantida em 6,50% para o ano seguinte.
Sobre as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e em 2022, os economistas seguem baixando as expectativas. Para 2021, eles mantiveram o indicador em 5,04%, mesma aposta da semana anterior. Nas últimas quatro semanas, era 5,27%. Porém, em 2022 ele deve ser menor: de 1,72% caiu para 1,63%, ante 2,00% há 30 dias.
As estimativas do câmbio para este ano também foram mantidas pelos economistas em 5,20%, conforme o boletim anterior. Nas últimas quatro semanas, a aposta era da moeda americana no valor de R$ 5,10. Mas para 2022, os economistas acreditam em alta. De R$ 5,20, nas últimas semanas, foi elevado para R$ 5,23%.
IPCA 5 dias e IGP-M
O IPCA de 5 dias úteis também será mais alto neste e no próximo ano, segundo o Focus. De 8,20%, no boletim anterior, as projeções subiram para 8,40%, contra 7,18% há 30 dias. Para o ano seguinte, ficaram estáveis em 4,10%, ante 3,92% no mês, e em 3,25% para 2023.
As expectativas dos economistas sobre o Índice Geral de Preços – Médio (IGP-M) para este ano seguem em viés baixista. De 19,22% caíram para 18,21%. Há 30 dias eram de 19,52%. Para 2022, as projeções sofreram um leve ajuste positivo: de 4,99%, no boletim anterior, aumentou para 5,00%, ante 4,88% nas últimas quatro semanas. E permaneceu em 4,00% em 2023.