Renda Fixa

Especial de renda fixa: com Selic em 13,75%, saiba quais são as melhores opções

De títulos do Tesouro a papeis do crédito privado e fundos de renda fixa, conheça os investimentos mais indicados neste momento

Data de publicação:04/05/2023 às 10:46 - Atualizado 2 anos atrás
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Com a decisão do Comitê de Política Monetária de manter a Selic em 13,75%, nível mais elevado em 9 anos, os investimentos em renda fixa vão continuar pagando mais que 1% ao mês, com ganhos acima da inflação entre 8% e 10% ao ano, os maiores do planeta. 

Selic deve permanecer em 13,75% até o segundo semestre deste ano - Foto: Reprodução

A Mais Retorno ouviu vários especialistas e vem publicando nos últimos dias uma série de reportagens sobre as melhores oportunidades no segmento, de CDB a fundos de renda fixa, de títulos do crédito privado a títulos do Tesouro.

Neste Especial de Renda Fixa, consolidamos as principais informações para ajudar o investidor a identificar nesse momento as opções mais interessantes e indicadas, em termos de prazo, rendimento, liquidez, segurança e tributação.

Trajetória da Selic

Com o comunicado emitido pelo Copom do Banco Central, ao término da reunião desta quarta-feira, 3, o mercado parece estar convencido de que algum corte dos juros deve acontecer somente no segundo semestre. 

Os diretores do BC reforçaram que não devem reduzir os juros enquanto o processo de desinflação não estiver consolidado e as expectativas em relação à inflação não estiverem ancoradas. 

Portanto, sem nenhuma sinalização de possível corte da Selic na próxima reunião do Copom em junho, as apostas para os encontros seguintes nos meses finais de 2023.

A aposta do mercado, estampada no boletim Focus, é a de que a Selic chegue ao final de 2023 em 12,50%, com queda de 1,25 pp até lá. Para Pedro Domingues, sócio da Nexgen Capital, a perspectiva é de que a taxa permaneça nesse patamar que está hoje até o final deste ano para então começar a cair.

Nesse cenário, segundo ele, o mais interessante seria estar em ativos pós-fixados atrelados ao CDI com vencimento até o fim de 2023, em função da atratividade da taxa. 

Se o investidor contar com um horizonte maior de prazo vai valer a pena tomar posições em taxas prefixadas para conseguir a manutenção de rentabilidade que ele tem hoje. 

Ainda em relação aos pós-fixados, o especialista da Nexgen, afirma que “ativos indexados à inflação são sempre muito interessantes para ter na carteira, porque vai ter sempre ganho real. Independentemente do nível que os juros estejam, você vai ter uma remuneração acima da inflação”.

Ativos pós-fixados são os mais indicados, mas é hora de começar a olhar para os prefixados também - Foto: Reprodução

Andressa Bergamo, sócia-fundadora da AVG Capital compartilha da ideia de que o ideal é diversificar e mesclar os papeis na carteira. Ela já vem colocando os prefixados na prateleira para seus clientes. 

“Para um investimento de longo prazo de um tempo para cá eu já venho indicando alguns investimentos de renda fixa prefixados tendo em vista que em algum momento essa taxa deve cair”, diz ela.

Os prefixados chegaram a oferecer até mais, relata a sócia da AVG, quando a perspectiva de queda das taxas de juro ainda não fazia parte do cenário. Mesmo assim, há prefixados oferecendo mais que 1% ao mês, livre de imposto. 

A especialista da AVG exemplifica com um CDB curtinho, de 90 dias prefixado, do BTG Pactual, que oferecia esta semana 14,16% ao ano e outro também pré, mas de 730 dias, com taxa de 12,43% ao ano, com taxa mais baixa porque já está precificando a queda dos juros no futuro.

Embora os prefixados estejam interessantes, Andressa diz que não se deve deixar de lado os pós-fixados, “visto que a gente não sabe quando vai ser a redução de taxa". 

Ela recomenda aproveitar esses 13,75%, e colocar na carteira um pós, indexado à Selic, porque querendo ou não o título vai acompanhar essa taxa de juro de 13,75%”. Em um CDB pós-fixado, também do BTG, de 730 dias, com vencimento em 2025, a taxa era equivalente a 107% do CDI, ou 14,71% ao ano.

Letras do Crédito Agrícola (LCA) são títulos isentos de imposto de Renda - Foto: Reprodução

Tesouro ou LCI e LCA?

“São riscos completamente diferentes das LCIs e LCAs e dos Títulos do Tesouro”, pondera Andressa. 

“Os títulos públicos são os mais seguros, porque a contraparte é o Tesouro, o governo”, afirma Domingues. "Mas por essa condição, os títulos do governo acabam oferecendo a menor remuneração, porém maior liquidez e maior segurança” complementa ele.

Para compensar o risco que é maior, os papeis privados vão oferecer uma remuneração maior, destaca a sócia da AVG. De acordo com ela, um Tesouro Selic vai entregar 100% do CDI, algo um pouco abaixo de 13,75%, enquanto uma LCI ou uma LCA vai oferece algo superior a 14%. “Quanto mais risco maior a taxa, quanto menor o risco mais enxuta será a taxa para o cliente.”

Garantias dos papeis

De todo modo, vale dizer que LCIs e LCAs, assim como os CDBs e outros papeis de emissão bancária, têm a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeiro, enquanto os Títulos do Tesouro carregam o aval do governo. 

As Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio são emitidas pelos bancos e são isentas de imposto de renda para a pessoa física. A segurança dos papeis estará vinculada, portanto, à solidez do emissor. 

De acordo com a especialista da AVG, uma LCA de 2 anos, emitida pelo BTG oferecia uma remuneração equivalente a 91% do CDI, ou 12,51% livres de IR, já uma LCA também de 2 anos, prefixada, do Banco Digimais oferecia uma taxa de 11,83% ao ano.

“Em relação aos Títulos do Tesouro, o cenário ideal é ter um pouco de cada, um pouco do pós, um pouco de pré e os indexados à inflação, que são mistos”, recomenda Andressa, sendo que nesse momento, o maior peso deve ser ainda dado ao Tesouro Selic, porque a taxa de juro tende a seguir elevada por mais alguns meses.

O Tesouro IPCA também é indicado, ele que paga uma parte do rendimento pós-fixado e equivalente à inflação e parte prefixada referente à taxa de juros. “O Brasil tem um histórico de inflação, e é preciso estar protegico contra a alta dos preços”, ressalta a sócia da AVG. Ela chama a atenção, no entanto, que vez ou outra a inflação pode virar uma deflação e o rendimento pode não ser tão interessante.

Títulos de crédito privado carregam riscos de inadimplência - Foto: Reprodução

Atrativos e riscos do crédito privado

“Com os títulos de crédito privado, você empresta recurso a uma empresa para que ela toque suas operações e faça os seus investimentos. Você recebe uma taxa em cima disso, porém é preciso saber que no crédito privado há o risco de inadimplência da empresa” explica Domingues. “Mas é claro que temos bons nomes, de empresas seguras, com o rating de crédito elevado”, arremata ele.

Andressa destaca as debêntures incentivadas que são isentas de impostos, emitidas por empresas de diferentes setores da economia. “Mas também é algo que a gente tem que olhar com muita atenção, muito cuidado, porque depois de Americanas criou-se mais restrição por conta dos riscos envolvidos. Se a empresa quebrar, o investidor perde todo dinheiro investido".

Segundo ela, as taxas das debêntures incentivadas estão excelentes, normalmente são indexadas à inflação, e estão entre IPCA+6%, IPCA+7%, isentas de impostos. “São taxas boas, muito boas. Porém pode ter um grande risco envolvido, dependendo de cada emissão. O que a gente indica são as elétricas, e estamos fora de varejo”.

Ainda para aproveitar a onda da boa rentabilidade do setor, a especialista da AVG considera interessantes os fundos de crédito privado, porque os riscos ficam bem pulverizados, ao mesmo tempo em que há uma diversificação de taxas e indexadores do papeis. Vale a pena, no entanto, ficar atento às taxas de administração e fugir das que são muito altas, ela considera razoável taxa máxima de 0,70% ao ano, inferior a 1%.

Para compensar o risco, os títulos de crédito privado oferecem remuneração mais interessante - Foto: Reprodução

Cris, Cras e debêntures

Mesmo em cenário conturbado para o crédito privado, depois da crise das varejistas, houve um crescimento de 54% nas negociações com os papeis do setor no 1° trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso é o que mostra levantamento feito pela Luz Soluções Financeiras, que calcula diariamente o preço justo ou provável para 2.300 ativos, criando uma referência para as operações. 

AtivoN° de AtivosValor negociado 1T22Valor negociado 1T23Evolução
CRA   475R$  12,367 biR$   21,990 bi  78%
CRI   836R$  23,343 biR$   47,191 bi102%
DEB1.326R$  80,279 biR$ 109,656 bi  37%
Total2.637R$ 115,990 biR$ 178,839 bi  54%

Os negócios com os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) foram os que mais avançaram, mas as debêntures acabaram por movimentar o maior volume negociado. Considerando as operações com os Certificados de Recebíveis do Agronegócios (CRAs), o total soma R$ 178,839 bilhões.

Títulos de crédito mais negociados

De acordo com o estudo da Luz Soluções Financeiras, os 5 títulos com maior volume negociado em cada classe de ativos no primeiro trimestre de 2023 foram:

Debêntures

DebênturesDevedor

Taxa 

emissão

Data

emissão

Valor

negociado

SSED21Cogna Ed.CDI +1,0% 8/18R$ 3,510 bi
ELET13EletrobrasCDI+ 1,8% 4/21R$ 1,102 bi
RLOG11CosanCDI+2,65% 8/20R$ 1,081 bi
CSBR11MoviaCDI+3,7%12/20R$ 1,014 bi
NCFP14NCF Part.CDI+ 1,5%12/20R$  976 mi

CRIs 

CRIsDevedor

Taxa

emissão

Data

emissão

Valor

negociado

21J0043571GTIs Brazil Log. FIIIPCA+5,93%10/21R$ 2,319 bi
21E0407810Gazit Mails FIIIPCA+5,89% 5/21R$ 1,037 bi
21I0682465Vinci Shop C. FIIIPCA+6,25% 9/21R$   989 mi
21I0605705Bem Brasil Alim.IPCA+5,41% 9/21R$   873 mi
21E0514204Newport Log. FIIIPCA+5,60%5/21R$  624 mi

CRAs

CRAsDevedor

Taxa

emissão

Data

emissão

Valor 

negociado

CRA01600021BRF Brasil FoodsIPCA+5,90%12/16R$ 286 mi
CRA0150000MBTG Pactual Comm.100% CDI10/15R$ 253 mi
CRA020002H1BRF Brasil FoodsIPCA+5,60%  7/20R$ 251 mi
CRA01400012BRPEC Agropec.100% CDI12/14R$ 226 mi
CRA022000B5Bartira Agropec.IPCA+7,09% 2/22R$ 214 mi
Crise na Americanas e outras empresas, mercado ficou com um pé atrás em relação a títulos de empresas - Foto: Reprodução

Juro mais alto para compensar o risco

A vida não está fácil nem simples para o setor de crédito privado, após os problemas com Americanas, Light, Marisa e Tok&Sotk. O mercado passou a ficar mais seletivo e restritivo em relação a esses títulos emitidos para financiar empresas. Como consequência direta, os juros de remuneração tiveram de subir para convencer o investidor a assumir mais risco.

“O cenário atual com juros elevados, liquidez restrita, mercado volátil e crescimento menor da economia encarece o custo de captação das companhias” explica Marcos Pereira, CEA e sócio da Matriz Capital. 

Até mesmo empresa com o melhor grau de classificação, triple A (AAA), tiveram de dobrar a taxa de emissão de suas debêntures incentivadas para conseguir captar, explica ele: “Boas empresas, que pagavam IPCA mais 4% ao ano há um ano, estão agora oferecendo IPCA mais taxa entre 7% e 8%. A remuneração que era equivalente a CDI mais 0,50% virou CDI mais 1,50%”. 

Na opinião de Pereira, “essas debêntures incentivadas com taxas mais altas são um excelente investimento para o longo prazo, porque ainda têm o carrego da inflação e são isentos de imposto de renda”. 

Cuidados devem ser redobrados, mas há papeis de qualidade no mercado - Foto: Reprodução

Cuidados redobrados

Evidentemente que o campo está minado, e os cuidados devem ser redobrados na escolha dos papeis ou de fundos compostos por títulos de empresas para driblar a inadimplência. A orientação de especialistas que acompanham e sabem quem é quem no mercado é indispensável. 

O sócio da Matriz faz um paralelo e afirma que o mesmo vem acontecendo com os CDBs, Letras do Crédito Imobiliário (LCI) e Letras do Crédito Agrícola (LCA). Todos com emissão de bancos ou corretoras sólidas e oferta de rendimentos atraentes, bem acima da inflação. 

“As LCIs e LCAs estão pagando 98% do CDI e livre de imposto de renda, mas é preciso saber que nas LCIs pode haver carência de 90 dias para o resgate”. Já para reserva de emergência, o especialista em investimentos indica CDBs com liquidez diária: "Há CDBs, de grandes bancos, com liquidez diária e pagando 110% do CDI (15%)".

Pereira lembra que o investidor deve avaliar o seu perfil, sua tolerância ao risco, e saber qual sua necessidade de liquidez, mas ressalta que nesse contexto, “o investimento é espetacular, comparado ao que houve entre 2014 e 2015, quando a Selic chegou a 14,25%. O céu é de brigadeiro, e a abertura dos juros traz uma janela de oportunidades”, arremata o especialista.

Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa “Simples” com carteiras formadas por títulos públicos estão pagando rendimento que supera até mesmo o CDI, principal taxa de referência do mercado de renda fixa.

Considerando os 10 fundos mais rentáveis em 12 meses, quem tivesse aplicado R$ 10 mil teria um rendimento entre R$ 1.355 e R$ 1.342, até o dia 28 de abril.

FundoRend. 12 meses
Empiricus Selic13,55%
BTG Pactual Investmais13,50%
PI Selic13,48%
Trend DI Simples13,46%
Trend INB FIC FI RF13,46%
BTG Pactual Dig. Tes. Selic13,44%
Órama DI Simples13,44%
Warren Tesouro Selic13,44%
BEM FI RF Simples13,42%
Magnetis Tesouro Selic13,42%

O CDI no mesmo período está em 13,37%, mas ainda assim, nem sempre está ao alcance dos investidores com um dinheiro mais miúdo nos papeis de renda fixa. Os CDBs, por exemplo, geralmente oferecem um porcentual dele, 90%, 95%, dependendo do volume, assim como as LCIs ou LCAs

E o que leva esses fundos a pagar um rendimento superior ao CDI, um nível de remuneração que reflete o custo de financiamento entre os bancos? 

“Geralmente os fundos de renda fixa, ou boa parte deles, têm uma gestão ativa, fazem boas alocações, perfomam bem, e conseguem bater o CDI, porque o CDI é uma taxa que fica estática todos os dias, enquanto os preços dos ativos que compõem as carteiras oscilam na medida em que o mercado se desloca” explica Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, casa de análise e empresa de tecnologia e educação para investidores. 

“Então, se o gestor faz uma alocação em um título de renda fixa, pode ser qualquer um deles, e esse título se valoriza, natualmente ele vai proporcionar uma rentabilidade maior do que o CDI, que é uma taxa que fica paradinha todo dia, só muda quando tem a reunião do Copom”. complementa o especialista.

Fundos RF com crédito privado

Quando consideramos os fundos de renda fixa com títulos de crédito na carteira, o rendimento é maior assim como o seu grau de risco.  Se houver calote nos papeis de crédito, especialmente em debêntures, o rendimento do fundo é afetado.

FundoRend. 12 meses
Vanquish Forte Alocação24,73%
Vanquish Coral24,05%
Vanquish Pipa21,51%
Sulamérica Retorno Total17,91%
Mam Berlim15,84%
MB Master Ref. DI LP Finan.15,56%
G5 CRPR III15,36%
Itaú Optimus RF LP 14,81%
Polo Crédito Corporativo14,80%
Compass Yield 30 FI RF14,67%
Títulos de renda fixa podem ser públicos ou privados, pré e pós-fixados, isentos ou tributados pelo IR - Foto: Reprodução

Manual

O que são títulos públicos e privados

Por trás de um título de renda fixa existirá um financiamento. Se a emissão for do Tesouro Nacional será um título público - Tesouro Selic, Tesouro IPCA, Tesouro Prefixado. Se a emissão for de uma instituição financeira, bancos e corretoras, de uma companhia securitizadora, ou de uma empresa, o título será privado. 

Entre os papeis de emissão bancária estão os CDBs, LCIs (Letras do Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras do Crédito Agrícola). As companhias securitizadoras são as responsáveis pela emissão dos Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs). As empresas, geralmente, emitem as debêntures e as debêntures incentivadas.

Na prática, um investidor em título de renda fixa estará financiando o governo, sua dívida pública, quando o título for público, ou as operações de crédito no setor privado, empresas e consumidores, quando o título for privado. Em troca do empréstimo, o investidor recebe uma taxa de juros.

Tributação

Os investimentos em títulos do governo são tributados pelo Imposto de Renda, de acordo com o prazo de vencimento. A alíquota de IR é calculada sobre o rendimento proporcionado pelo título e será de 22,50% para aplicações de até 180 dias; de 20% para aplicação de 181 a 360 dias; de 17,5% para aplicações de 361 a 720 dias: e de 15% para aplicações acima de 720 dias.

As mesmas regras de cobrança de imposto são válidas para os CDBs, debêntures comuns e fundos de renda fixa.

O rendimento de LCIs, LCAs, CRIs e CRAs e debêntures incentivadas é isento de imposto para investidor pessoa física.

Riscos

Os títulos públicos são os mais seguros, devido a contraparte ser o Tesouro, o governo. Na atual conjuntura, o risco de o governo não honrar o pagamento de seus papeis é praticamente zero.

Já o risco dos títulos privados está diretamente ligado ao seu emissor. Em tese, um CDB, uma LCI ou LCA emitidos pelos grandes bancos são mais seguros que os que são emitidos por instituições financeiras de segunda linha, menores.

Os papeis de crédito privado carregam o risco da inadimplência, a falta de pagamento de juros e do principal pela empresa que emitiu uma debêntures, por exemplo.

Pré ou pós-fixado

Os títulos de renda fixa podem ser prefixados, pós-fixados e até um misto dos dois.

Nos prefixados, o investidor fica sabendo no momento em que faz a aplicação qual será o seu rendimento. Faça chuva, faça sol, até o vencimento do papel, o valor a ser embolsado será o mesmo. 

Nos pós-fixados, somente na data do resgate, o investidor vai conhecer o seu rendimento final.

E há o título misto, o mais popular é o Tesouro IPCA que oferece rendimento prefixado, correspondente à taxa de juros, e rendimento pós-fixado de acordo com a variação da inflação decorrida no prazo do título.

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Sobre o autor
Regina PitosciaEditora do Portal Mais Retorno.