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Taxa prefixada: o que é e como funciona

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:13/04/2023 às 16:48 -
Atualizado um ano atrás
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O que é taxa prefixada?

Taxa prefixada é uma tarifa de juros que é definida previamente e mantida constante durante todo o período de vigência de um contrato. Ela é acordada no momento da contratação de um empréstimo, financiamento ou investimento e não sofre variação ao longo do tempo — independentemente das condições do mercado.

Com a taxa prefixada, o consumidor ou investidor passa a conhecer o valor das taxas e pode calcular o quanto vai pagar nas parcelas da transação ou estimar a rentabilidade no resgate do investimento que está sendo realizado.

Optar por um empréstimo com juros prefixados, por exemplo, é uma segurança contra a oscilação do mercado. Isso porque o valor firmado em contrato é fixo e se mantém durante todo o tempo de pagamento, sem levar em consideração a situação da economia.

Como a taxa prefixada funciona?

O funcionamento da taxa prefixada é bastante simples: ela é definida previamente e não muda durante todo o período do contrato. Se uma pessoa fizer um empréstimo com uma taxa de juros prefixada de 10% ao ano, por exemplo, essa taxa não vai mudar ao longo do tempo, mesmo com as flutuações do mercado.

Isso também se aplica a investimentos com taxas prefixadas, já que o investidor saberá exatamente quanto ganhará em juros ao longo do tempo.

A taxa prefixada oferece mais previsibilidade e segurança, já que é possível saber exatamente o que esperar dela. Por outro lado, porém, se a taxa de juros cair durante o período do contrato, o contratante ainda terá que pagar a mesma taxa — o que pode tornar o empréstimo ou investimento menos vantajoso em relação às taxas pós-fixadas, já que elas variam com as condições do mercado.

Quais são os investimentos com taxa prefixada mais comuns no mercado?

Atualmente existem várias alternativas de investimentos com taxa pré-fixada no mercado. Elas podem ser escolhidas com base tanto na renda quanto no objetivo e no prazo de vencimento.

Alguns exemplos da renda fixa são o Tesouro Prefixado, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

Quais são as vantagens e as desvantagens da taxa prefixada?

Existem muitas vantagens na taxa prefixada, como o fato dela ser operada com valores estáticos — o que costuma atrair os investidores de perfil mais conservador do mercado. Especialmente em cenários com mais instabilidade econômica, o investimento tende a não sofrer com oscilações, diferentemente de quando existe uma indexação com a Taxa Selic ou até mesmo com outros indicadores.

Já em relação às desvantagens — ou riscos —, também estão os mesmos rendimentos fixos que a aplicação prefixada estabelece para todo o período de contratação. Isso significa que, na data de liquidação, o investimento pode render abaixo da inflação — o que pode acarretar um menor poder de compra do investidor no mercado de consumo.

Qual a diferença entre taxa prefixada e taxa pós-fixada?

A principal diferença entre a taxa prefixada para a taxa pós-fixada é que a primeira conta com rentabilidade fixa, que já é estabelecida no ato da compra. A segunda, por sua vez, lida com a volatilidade do mercado — e, por conta disso, pode aumentar ou diminuir ao longo do tempo.

Ainda sobre as taxas pós-fixadas, no caso de empréstimos, elas estão relacionadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) — que é um dos principais índices da inflação. Por conta da variação comum do mercado, o consumidor passa a ter o valor das prestações do empréstimo alterado e normalmente elas passam a ficar mais cara com o passar dos meses.

Já em relação aos investimentos, diferente dos juros prefixados, os pós-fixados não são informados aos investidores na hora da compra. Com isso, só é possível saber a rentabilidade e medir o retorno do investimento se o investidor acompanhar os resultados dos índices da inflação, que são o que ditam o andamento da economia.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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