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Economia

Dólar sobe e euro quebra a paridade com a moeda americana após dados de inflação dos EUA

Moeda europeia atingiu menos de US$ 1 após 20 anos

Data de publicação:13/07/2022 às 12:32 -
Atualizado 2 anos atrás
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O dólar atingiu a maior alta em 20 anos em relação a uma cesta de moedas nesta quarta-feira, 13, após o Departamento do Trabalho divulgar o índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) que apresentou alta de 1,3% no período, acima do esperado pelo mercado.

Segundo informações da Reuters, com a informação o euro quebrou a paridade com o dólar e caiu.

Dólar
Foto: Envato

"O número desta manhã é surpreendentemente alto. É maior do que o esperado e mostra que a inflação está indo rapidamente na direção errada".

Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Independent Advisor Alliance

Euro fica abaixo de US$1

O euro caiu para US$ 0,9998 ante ao dólar, quebrando abaixo do nível de US$ 1 pela primeira vez desde dezembro de 2002, antes de voltar para a última negociação, a US$ 1,0024.

O Dollar Index (DXY) atingiu US$ 108,59, o maior desde outubro de 2002, de cerca de US$ 107,9.

Inflação mais alta do que o esperado

Na comparação anual, o CPI dos EUA deu um salto de 9,1% em junho, o maior desde novembro de 1981 e ficou acima da estimativa dos analistas de avanço de 8,8%. Em maio, o avanço ante igual mês do ano passado havia sido de 8,6%.

Já o núcleo do indicador teve incremento anual de 5,9% no último mês, superando a previsão de alta de 5,7%.

Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,7% na comparação mensal de junho. Neste caso, o consenso do mercado era de acréscimo de 0,5%.

Para Debora Nogueira, economista-chefe da Tenax Capital, o dado foi desfavorável, mas acredita em um arrefecimento nos preços de energia para julho, pela primeira vez, após um bom tempo.

“De qualquer forma, a dinâmica que estamos vendo em serviços é suficiente para deixar qualquer analista econômico extremamente preocupado pela característica de persistência da inflação nesse grupo. Para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), uma elevação de 0,75 ponto porcentual na próxima reunião fica consolidada”, enfatizou.

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