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Fundos a termo
Renda Fixa

Com Selic em 12,75%, veja se vale mais a pena Tesouro Selic ou Tesouro IPCA

Tesouro IPCA é indicado para investidor mais moderado ou agressivo

Data de publicação:05/05/2022 às 02:25 -
Atualizado 2 anos atrás
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Quais os títulos do Tesouro mais atraentes no cenário em que a taxa básica de juros, a Selic, escalou o patamar de 12,75% ao ano? E de continuidade do ciclo de alta do juro básico, como sinalizou o comunicado pós-Copom? Não há unanimidade, especialistas se dividem entre os títulos prefixados, os indexados à Selic e os atrelados à inflação (IPCA).

O investidor que trafega pela plataforma do Tesouro Direto encontra três tipos de título que oferecem variadas coberturas a atende a diferentes objetivos. E por esse motivo estão entre as recomendações.

Tesouro Selic
Tesouro Selic é mais indicado para o investidor mais conservador - Foto: Reprodução

Um protege contra a inflação, o Tesouro IPCA; outro segue a Selic, o Tesouro Selic, que sobe com a inflação e os juros; e o terceiro, o Tesouro Prefixado, em que o investidor pode travar uma taxa mais elevada, em um cenário de juros em queda, até o vencimento.

Victor Zucchi Meneghel, especialista em renda variável da Valor Investimentos, avalia que o título indicado para o investidor mais conservador é o Tesouro Selic. É um título que se beneficia da elevação da Selic e, com juro pós-fixado, não passa por bruscas oscilações de valor. Até porque o Banco Central já adiantou novo aumento para junho.

O investidor com perfil mais moderado ou agressivo tem duas opções, de acordo com Meneghel: o Tesouro IPCA e o Tesouro Prefixado. O Tesouro IPCA oferece uma remuneração híbrida: parte prefixada, que equivale ao juro real, e parte pós-fixada, pela correção monetária que segue o IPCA.

O Tesouro Prefixado é um papel que remunera com taxa de juro previamente definida, que o investidor fica sabendo na hora de aplicar qual será seu rendimento.

É indicado para o cenário de inflação em queda. O comprador do título terá ganho se a inflação do período da aplicação ficar abaixo do juro prefixado do papel.

Conheça mais s obre cada tipo de título

Tesouro IPCA

É a modalidade de título que tem atraído mais compradores nos últimos meses. O motivo é a inflação em persistente alta que pode deixar o dinheiro desprotegido. Risco que o investidor não corre quando está ancorado nesse papel.

O Tesouro IPCA protege contra a inflação, porque corrige o capital com correção monetária pela inflação do período, e oferece juro real, prefixado. Um título desses de vencimento mais curto, o Tesouro IPCA+ 2026, ofereceu nesta quarta-feira, 4, juro real, acima da inflação, de 5,49% ao ano, mais correção monetária pelo IPCA no período.

Tesouro Selic

Um dos títulos mais procurados, que reveza com o Tesouro IPCA o interesse dos investidores, o Tesouro Selic tem como apelo a indexação à taxa básica de juros, que subiu para 12,75% ao ano nesta quarta-feira, 4. A procura cresce à medida que a Selic sobe e a expectativa de inflação cai. Para comparar: a expectativa, pelo Boletim Focus, é que a taxa básica chegue ao fim deste ano acomodada em 12,75%, idêntica à nova Selic, frente a uma inflação estimada de 7,89% para 2022.

Tesouro Prefixado

É um título que remunera com taxa de juros prefixada. Por essa característica, o investidor trava previamente o juro, mas só não terá perda se a inflação, até o vencimento, ficar abaixo da taxa contratada.

Um papel dessa modalidade com vencimento mais curto, o Tesouro Prefixado 2025, ofereceu nesta terça-feira, 3, uma taxa nominal bruta de 12,31% ao ano.

Uma taxa prefixada pouco abaixo da nova Selic de 12,75% ao ano. O investidor que comprou esse título terá ganho apenas se a inflação a cada ano rodar abaixo dessa taxa até o vencimento.

Esse é o motivo pelo qual os especialistas indicam um título como o Tesouro Prefixado apenas em cenário de inflação em consistente desaceleração. E com prazos de vencimento relativamente curtos.

Os papeis de prazos mais longos costumam enfrentar forte volatilidade no mercado secundário – onde os títulos trocam de mão, entre os que compram e vendem pelo caminho, antes do vencimento final.

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Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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