BRF: conselho aprova 3ª emissão de debêntures no valor de R$ 1 bi
O conselho de administração da BRF aprovou em reunião realizada no dia 28 de maio a terceira emissão de debêntures, no valor total de R$ 1…
O conselho de administração da BRF aprovou em reunião realizada no dia 28 de maio a terceira emissão de debêntures, no valor total de R$ 1 bilhão e distribuição privada. Os papéis são não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única.
Serão emitidas um milhão de debêntures, com valor nominal de R$ 1.000 cada e prazo de vencimento 14 de maio de 2031, com correção pelo IPCA mais juros de 4,7843% ao ano. A remuneração será paga semestralmente, a partir de 12 de novembro de 2021 até o vencimento.
Os recursos da emissão, de acordo com a companhia, deverão ser destinados integral e exclusivamente às suas atividades como produtora rural no agronegócio, ou seja, em investimentos, custos e despesas relacionados à sua cadeia de produção e exploração de animais.
As debêntures serão vinculadas a Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), objeto da série única da 60ª (sexagésima) emissão da Vert Companhia Securitizadora.
Transformação digital
No mesmo mês, a empresa Relatório Integrado 2020, com um balanço das atividades, investimentos, projetos e iniciativas da companhia. Segundo consta no documento, a BRF aposta em inovação com novos produtos e na "aceleração do processo de transformação digital para toda a cadeia".
Sob este aspecto, com o objetivo de evoluir no conceito de indústria 4.0, a BRF informa que aumentou em 40% seus investimentos em transformação digital para colocar em prática mais de 50 projetos ao longo de 2020.
"Destaque para iniciativas que resultaram na implementação de novas tecnologias nas granjas, fábricas e na área de logística, gerando melhor aproveitamento de matérias-primas, incremento de eficiência, criação de soluções sustentáveis e redução de custos operacionais", enumera a empresa.
Por fim, o relatório cita a Visão 2030, estratégia de crescimento que deve levar a empresa a uma receita anual superior a R$ 100 bilhões na próxima década, período em que pretende investir mais de R$ 55 bilhões. / com Agência Estado