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Economia

Wall Street aposta que o rali do euro está apenas no começo

A percepção é a de que o pior já passou, a recessão vai ficando para trás e os ativos europeus estão baratos

Data de publicação:12/01/2023 às 11:17 -
Atualizado um ano atrás
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Há uma percepção generalizada entre os investidores de Wall Street de que a recuperação do euro está apenas no começo. Uma tese apoiada essencialmente na queda dos preços da energia no continente, sem um inverno tão rigoroso quanto o esperado. Se é assim, a ideia dominante é que o pior já passou, a recessão vai ficando para trás e os ativos europeus estão baratos, segundo reportagem da Bloomberg. 

Os estrategistas do Deutsche Bank AG e do Morgan Stanley dizem que o euro pode subir para US$ 1,15, além dos atuais US$ 1,07 alcançados ao longo dos últimos sete mese A Nomura International Plc prevê a moeda com cotação de US$ 1,10, enquanto Gareth Gettinby, da Aegon Asset Mangement, planeja aumentar seu posionamento na moeda.

Dólar Euro
Queda nos preços do gás e inverno mesmo rigoroso estão ajudando o euro - Foto: Reprodução

Mark McCormick, estrategista de câmbio da TD Securities, em entrevista à tevê Bloomberg, disse que “foi quase um milagre fazer a Zona do Euro superar a recessão dentro de uma base muito boa”.

Trata-se de uma mudança radical em comparação a 2022, quando o euro ficou abaixo da paridade com o dólar. As temperaturas mais amenas em todo o continente fizeram desaparecer os cenários econômicos catastróficos, devolvendo confiança aos investidores.

A tese de alta do euro é apoiada ainda em tendências internacionais. Muitos investidores esperam uma desvalorização do dólar, especialmente se a inflação americana diminuir e o Federal Reserve (Fed, banco central americano) se aproximar do fim do ciclo de aperto monetário. O ritmo acelerado da reabertura da economia chinesa também é visto como favorável à Europa, com a redução das interrupções na cadeia de suprimentos.

“Os riscos negativos para o euro estão diminuindo com os preços mais baixos do gás”, disse Gettinby, da Aegon. “As boas surpresas econômicas europeias continuam se fortalecendo, enquanto nos EUA elas estão diminuindo”, segundo McCormick.

Os ganhos são generalizados em toda a região. O índice Stoxx 600 subiu 5% este ano, e o rendimento extra que os investidores exigem para manter a dívida mais arriscada da Europa está caindo desde meados de outubro.

Para os mais pessimistas, ainda pairam preocupações de que a Rússia venha a intensificar seu ataque à Ucrânia, pressionando os preços já elevados de energia e prejudicando o crescimento da região. Além disso, uma inflação mais forte ou dados econômicos que levem o Fed a manter uma postura mais restritiva também podem fortalecer o dólar.

Os estrategistas do JP Morgan Chase & Co estão cautelosos com a trajetória da economia, mas argumentam que uma condução de política monetária dura pelo Banco Central Europeu poderá apoiar o euro. O JP Morgan mudou sua posição de baixa para neutra pela primeira vez em meses.

As estimativas são as de que o BCE vai elevar os juros em cerca de 150 pontos-base este ano, enquanto o Fed deve entregar 60 pontos-base. As atenções se voltam para a divulgação de novos dados da economia nos EUA nesta quinta-feira em busca de evodência sobre o comportamento da inflação.

“As peças estão se encaixando para uma queda mais sustentada do dólar˜, escreveu George Saravelos, chefe de pesquisa de câmbio do Deutsche Bank, em um nota que expôs sua posição positiva em relação ao euro.

“Dois dos principais impulsionadores do dólar – o choque energético fa Europa e a política zero covid da China – mudaram”, disse Saravelos. Para ele, só falta o Fed confirmar a tendência.

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