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Bolsas da Europa
Mercado Financeiro

Em dia de muita volatilidade, Bolsa fecha em queda de 0,15%; dólar recua 0,14%

Dados econômicos e temor sobre avanço da variante ômicron pelo mundo ditaram a tônica do mercado

Data de publicação:13/01/2022 às 19:00 -
Atualizado um ano atrás
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Marcado por uma forte volatilidade, o pregão da Bolsa de Valores desta quinta-feira, 13, fechou em leve queda de 0,15%, aos 105.529 pontos e acompanhou as oscilações do mercado internacional. Já o dólar concluiu o dia em queda de 0,14%, cotado a R$ 5,527, renovando seu menor patamar de fechamento, em 17 de novembro do ano passado (R$ 5,526).

As alta e baixas foram influenciadas por novos dados econômicos divulgados tanto aqui quanto nos Estados Unidos, assim como o aumento do temor sobre o avanço da variante ômicron no âmbito global, que pode prejudicar a retomada econômica mundial.

Volatilidade marca o pregão da Bolsa nesta quinta-feira, 13
Dados positivos sobre o setor de serviços divulgados pelo IBGE ajudou o Ibovespa a buscar algumas altas ao longo do dia - Foto: Envato

Entre os pontos que ajudaram a manter o Ibovespa em alta em alguns momentos do dia, estão os dados atualizados do IBGE sobre a Pesquisa Mensal de Serviços, que apontou avanço de 10% em novembro na comparação anual, com um resultado bem acima do esperado pelos analistas, que apostavam em uma alta de 6,9%.

De acordo com Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, os números apontam para um fechamento do setor em 2021 mais positivo, próximo do patamar pré-pandemia.

“Há uma demanda reprimida pelo consumo de serviços. Com o avanço da vacinação, as pessoas se sentem mais seguras para poder voltar a viajar e a frequentar eventos, ponto que pode ser importante para impulsionar a economia em um ano que promete ser fraco em termos de crescimento em 2022".

Dados sobre emprego nos EUA e avanço da ômicron trouxeram cautela

Em Nova York, também após um sobe e desce que foi predominante nos principais índices de Wall Street ao longo do dia, as bolsas dos Estados Unidos acabaram fechando em queda.

Um dos dados conhecidos pelo mercado ao longo do dia foi o volume de pedidos de auxílio-desemprego no país, que registrou alta de 23 mil solicitações, somando 230 mil, segundo dados do Departamento do Trabalho americano. O resultado superou as expectativas dos analistas, que previam 200 mil solicitações.

Outro indicador divulgado foi o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), considerado a inflação do produtor, que avançou 0,2%¨em dezembro de 2021 na comparação com o mês anterior. Os analistas previam uma alta maior, de 0,4%.

O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,5% na mesma comparação mensal em dezembro, como projetado pelos analistas. Na comparação anual, o PPI subiu 9,7% em dezembro e o núcleo do índice teve alta de 6,9%.

Segundo analistas, o aumento de pedidos semanais de auxílio desemprego, associado à desaceleração da inflação, fortalecem a ideia de que o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos pode não precisar ser tão agressivo, já que o mercado de trabalho no país não mostra tanto vigor da economia. Ao mesmo tempo, esses indicadores são negativos para parceiros comerciais do país, como é o caso do Brasil, que dependem da economia americana para ter bons resultados.

Fechamento – principais indicadores americanos

  • S&P 500: - 1,31%
  • Dow Jones: - 0,49%
  • Nasdaq 100: - 2,57%

As maiores altas e baixas da Bolsa nesta quinta-feira

Maiores altas

Marfrig (MRFG3)+ 5,18%
Santander (SANB11)+ 2,94%
BrMalls (BRML3)+ 2,47%
Minerva (BEEF3)+ 3,27%
PetroRio (PRIO3)+ 3,00
Fonte: B3

Maiores baixas

Banco Inter (BIDI11)- 10,07%
Locaweb (LWSA3)- 8,38%
Méliuz (CASH3)- 5,20%
Natura Co (NTCO3)- 4,93%
Raia Drogasil (RADL3)- 4,84%
Fonte: B3

Bolsas europeias fecham em queda

Os mercados acionários da Europa terminaram o dia sem direção única. As praças tiveram sessão alternando entre perdas e ganhos, chegando a ganhar fôlego após abertura positiva em Nova York, mas o quadro misto logo novamente se impôs, diante de riscos como a variante ômicron da covid-19 e seus efeitos na atividade.

Na agenda desta quinta-feira, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a atividade na zona do euro perdeu impulso com nova onda da covid-19, mas disse que a expansão econômica continua.

Segundo ele, o ritmo da redução inflacionária na região não será tão rápido quanto previsto, mas os preços ao consumidor recuarão abaixo da meta de 2% em 2023 e 2024. Para Guindos, a variante ômicron tirou ímpeto da expansão, mas não a deteriorará. / com Agência Estado

Fechamento – principais praças europeias

  • Stoxx 600 (Europa): - 0,33% (486,05 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): + 0,16% (7.563 pontos)
  • DAX (Frankfurt): + 0,13% (16.031 pontos)
  • CAC 40 (Paris): - 0,50% (7.201 pontos)
  • PSI 20 (Lisboa): + 0,74% (5.706 pontos)
  • Ibex 35 (Madrid): + 0,53% (8.816 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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