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Economia

Prévia do PIB, IBC-Br cai 1,59% em março ante fevereiro

Em meio à segunda onda da pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira recuou em março, interrompendo uma série de dez meses de consecutivos de…

Data de publicação:13/05/2021 às 11:33 -
Atualizado 4 anos atrás
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Em meio à segunda onda da pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira recuou em março, interrompendo uma série de dez meses de consecutivos de recuperação.

O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira, 13, que seu Índice de Atividade (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, caiu 1,59% em março ante fevereiro, na série já livre de influências sazonais. Em fevereiro, o indicador havia avançado 1,89% (dado revisado).

Foto: envato
IBC-Br de março interrompe série de dez meses consecutivos de recuperação - Foto: Envato

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, percebidos em fevereiro do ano passado, se intensificaram em todo o mundo a partir de março.

Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica.

Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril de 2020. Após este período, o IBC-Br passou a reagir, até que a segunda onda provocasse, no início de 2021, novos fechamentos de empresas.

De fevereiro para março de 2021, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,43 pontos para 140,16 pontos na série dessazonalizada. Este é o menor patamar desde janeiro deste ano (139,79 pontos).

Na comparação entre os meses de março de 2021 e março de 2020, houve alta de 6,26% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 145,24 pontos em março.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 3,6%.

No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, a projeção é de alta de 3,21% do PIB em 2021. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro. / com Agência Estado

Trimestre

Segundo o Banco Central, o IBC-Br acumulou alta de 2,27% no primeiro trimestre de 2021, na série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta baixa de 3,37% nos 12 meses encerrados em março.

O indicador do primeiro trimestre de 2021 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre recuo de 1,90% e crescimento de 3,20% - mediana de alta de 2,10%.

O BC informou ainda que o IBC-Br registrou alta de 2,30% no acumulado do primeiro trimestre de 2021 na comparação com os três meses anteriores, pela série ajustada sazonalmente.

Média móvel

A média móvel trimestral do IBC-Br subiu 0,39% em março, na série com ajuste sazonal. Em fevereiro, o indicador havia registrado alta de 1,15%.

Bastante observada pelos economistas do mercado financeiro, a média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice. O porcentual desta quinta-feira refletiu a comparação entre o trimestre encerrado em março e o trimestre encerrado em fevereiro.

Revisões

O Banco Central revisou nesta quinta dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de fevereiro foi de +1,70% para +1,89%, enquanto o índice de janeiro passou de +1,25% para +0,92%.

No caso de dezembro, o índice foi de +0,78% para +0,64%. O dado de novembro passou de +0,80% para +0,67% e o de outubro foi de +1,14% para +0,95%. Em relação a setembro, o BC alterou o indicador de +1,68% para +1,64%. No caso de agosto, foi de +1,63% para +1,33%. / com Agência Estado

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