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Empresa

Petrobras e Vale batem recorde ao pagar dividendos de R$ 136 bilhões

Os pagamentos vão ser distribuídos a mais de 1 milhão de acionistas no total

Data de publicação:22/11/2021 às 08:16 -
Atualizado 2 anos atrás
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As gigantes Petrobras e Vale vão ser as duas maiores distribuidoras de lucros do mercado brasileiro, com pagamentos recordes de dividendos para seus acionistas em 2021, mostra levantamento da consultoria Economatica. Os pagamentos, que devem somar pelo menos R$ 136,4 bilhões em 2021, vão ser distribuídos a mais de 1 milhão de acionistas - sendo 850 mil da estatal e quase 300 mil da mineradora.

No caso da Petrobras, o grande "premiado" é o próprio governo. Entre valores já pagos pela empresa e previstos até dezembro, de R$ 63,4 bilhões, R$ 23,3 bilhões devem ser pagos à União (incluindo a fatia do BNDES). Outros cerca de 850 mil acionistas, sendo 750 mil no Brasil, receberão R$ 40,1 bilhões.

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Petrobras acaba de anunciar o pagamento de dividendos a R$ 2,19 por ação - Foto: Reprodução

A Vale, por sua vez, tem 291 mil acionistas pessoas físicas, 2,6 mil pessoas jurídicas e 2,2 mil institucionais, como fundos de pensão.

Os investidores que aplicam diretamente em ações recebem o dividendo via depósito na conta da corretora. Atualmente, as rendas relativas a dividendos não pagam Imposto de Renda (IR) no País.

O levantamento mostra que a Vale distribuiu R$ 73 bilhões até setembro, o maior valor entre as empresas listadas na B3, a Bolsa brasileira. A Petrobras aparece em segundo lugar no ranking, com pagamento de R$ 31,6 bilhões em 2021 até setembro, valor que vai dobrar até dezembro. Em terceiro lugar aparece o Bradesco, com R$ 9 bilhões, seguido de Santander Brasil, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.

Ciclo

Os números refletem uma fase de preços das commodities nas alturas, o que resultou em forte geração de caixa. No caso da Petrobras, o barril de petróleo tipo Brent está na casa dos US$ 80, maior nível em oito anos. O fluxo de caixa elevado também é reflexo da política de preços dos combustíveis, que gerou críticas do presidente Jair Bolsonaro, que vê como "absurdos" os lucros distribuídos.

Já o minério de ferro chegou a US$ 230 a tonelada em maio, um recorde, antes de começar a ceder diante das incertezas sobre a China.

"A Vale gera muito caixa e não vive um grande ciclo de investimentos. O endividamento está baixo, perto de zero. E, mesmo com as obrigações por Mariana e Brumadinho (reparação por conta dos desastres), a dívida expandida está abaixo da meta de US$ 15 bilhões", afirma Daniel Sasson, analista do Itaú BBA.

Em novembro, a Vale está presente em várias carteiras de ações boas pagadoras de dividendos recomendadas por corretoras de valores.

Já na Petrobras, a decisão de focar nos investidores ocorreu em 2016 e vem ganhando força. A empresa definiu que, após reduzir seu endividamento bruto a US$ 60 bilhões, retornaria 60% do seu fluxo de caixa livre aos acionistas. Essa meta foi batida no terceiro trimestre.

Petrobras: novos dividendos

A Petrobras anunciou na última sexta-feira, 19, a distribuição da remuneração aos acionistas, previamente aprovada por seu Conselho de Administração, nos dias 4 de agosto e 28 de outubro deste ano.

A estatal pagará R$ 2,195126 por ação ordinária e preferencial a título de dividendos e R$ 1,055361 bruto por ação ordinária e preferencial de juros sobre capital próprio (JCP).

A data de corte é 1º de dezembro para detentores de ações de emissão negociadas na B3, e 3 de dezembro para detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (NYSE).

As ações serão negociadas ex-direitos na B3 e as ADRS na NYSE, a partir de 2 de dezembro, com pagamento no dia 15 do mesmo mês. Para os detentores de ADRs a partir de 22 de dezembro.

Os valores antecipados aos acionistas a título de dividendos e/ou JCP, reajustados pela Selic da data do pagamento até o encerramento do exercício, serão descontados dos dividendos mínimos obrigatórios, inclusive para fins de pagamento dos dividendos mínimos prioritários das ações preferenciais.

Sobre os valores de JCP, incidirá imposto de renda e as retenções de não serão aplicadas aos acionistas que comprovarem legalmente sua condição de imune e isento. Dividendos e JCP não reclamados no prazo de três anos, a contar da data de início do pagamento (15/12/2021), prescreverão e reverterão em favor da empresa. / com Agência Estado

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