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Economia

Payroll: Estados Unidos criam 315 mil novas vagas em agosto; desemprego sobe a 3,7%

O resultado veio acima das expectativas do mercado

Data de publicação:02/09/2022 às 11:29 -
Atualizado 2 anos atrás
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A economia dos Estados Unidos criou 315 mil empregos em agosto, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 2, pelo Departamento do Trabalho do país, na divulgação que é popularmente conhecida como payroll. O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas de analistas do mercado, de 300 mil vagas.

Já a taxa de desemprego da maior economia do mundo avançou para 3,7% em agosto, ante 3,5% em julho, contrariando expectativa de que não mudaria de um mês para o outro.

payroll
Taxa de desemprego cresce nos EUA, segundo payroll de agosto | Foto: Envato

O Departamento do Trabalho revisou para baixo os números de criação de postos de trabalho de julho, de 528 mil para 526 mil, e também de junho, de 398 mil para 293 mil.

Em agosto, o salário médio por hora teve alta de 0,31% em relação a julho, ou US$ 0,10, a US$ 32,36, vindo abaixo da previsão de alta de 0,40%. Na comparação anual, houve acréscimo salarial de 5,20% no último mês, também abaixo da projeção de 5,30%.

O que o mercado enxerga com o payroll de agosto?

"As vagas criadas vieram bem abaixo dos últimos dados divulgados. Foram 315 mil empregos criados em agosto. Em julho, por exemplo, foram 528 mil vagas. Veio bem abaixo nesse comparativo, o que acaba sendo positivo, já que aponta para uma desaceleração do mercado de trabalho e controle maior da inflação."

Rodrigo Cohen, analista CNPI e co-fundador da Escola de Investimentos, empresa de educação financeira

De acordo com Fabio Fares, especialista em análise macro da Quantzed, os dados do payroll podem ditar o que vai acontecer com as taxas de juros americanas, hoje entre 2,25% e 2,50% ao ano.

Com um mercado de trabalho menos aquecido e menos dinheiro na mão dos trabalhadores, a tendência é que o ciclo de aperto monetário empreendido pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tenha mais força sobre a inflação americana, diminuindo a necessidade de novas altas expressivas nos juros. / Com Agência Estado

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