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Economia

Para 2021, inflação avança para 9,17% e Selic para 9,25%, aponta Focus

Já as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) para o período caíram para 4,94%

Data de publicação:01/11/2021 às 09:31 -
Atualizado 2 anos atrás
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As projeções dos economistas do mercado mostram que a inflação não deve arrefecer no curto e médio prazo. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 1, as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano subiram de 8,96%, na última semana, para 9,17%.

Há um mês, os especialistas apostavam em um indicador de 8,51%. Para o ano seguinte, o movimento é semelhante. De 4,40% foi ajustado para 4,55% e se manteve em 3,27% para 2023.

Foto: Reprodução
Inflação não deve arrefecer no curto e médio prazo, segundo economistas que participaram do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 1, pelo BC - Foto: Envato

Esse cenário aponta que a inflação segue se afastando cada vez mais do centro da meta – inclusive em 2022. No entanto, o BC sinalizou que pretende fazer o que for possível para convergi-la para o patamar desenhado pela autoridade monetária.

Em relação à Selic, taxa básica de juros, o movimento também é de alta nas estimativas. De acordo com o documento, subiram de 8,75%, no boletim anterior, para 9,25% até o fim de 2021, ante 8,25% há um mês.

Para 2022, os economistas já sinalizam uma taxa de juros de dois dígitos: de 9,50%, nos últimos sete dias, passou para 10,25%. E em 2023, foi alterada de 7,00% para 7,25%. Isso demonstra que o BC deve manter o avanço da Selic como um remédio amargo para tentar conter a inflação.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o movimento é contrário. Para 2021, as projeções seguem caindo – de 4,97%, na semana anterior, recuaram para 4,94%, contra 5,04% há quatro semanas.

No ano seguinte, o PIB também deve ser menor, de acordo com o Focus. De 1,40% caiu para o patamar de 1,20%, ante 1,57% há um mês. E ficou estável em 2,00% para 2023.

Câmbio e IGP-M

Com a alta do dólar, os especialistas do mercado também ajustaram as projeções para o câmbio neste ano. De R$ 5,45%, há sete dias, avançaram para R$ 5,50. Há um mês eram de R$5,20.

Sobre 2022, a tendência de alta para o indicador também permaneceu. De R$ 5,45, no boletim anterior, subiu para R$ 5,50, ante R$ 5,25 nas últimas quatro semanas. E para 2023, saiu de R$ 5,20 para R$ 5,25.

Após retraírem, as expectativas sobre o Índice Geral de Preços – Médio (IGP-M) seguem subindo. Para este ano, aumentaram de 17,25%, na edição anterior, para 18,28%. A aposta é que em 2022 o indicador também seja mais robusto: de 5,22% foi ajustado para R$ 5,31%. E se manteve em 4,00% para o ano seguinte.

Sobre o autor
Julia Zillig
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