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Nos EUA, gigantes americanas se manifestam contra decisão do Supremo em relação ao aborto e anunciam ajuda a suas funcionárias

Justiça permitiu que cada estado decida sobre proibição e liberação de interrupção da gravidez

Data de publicação:27/06/2022 às 15:15 -
Atualizado 2 anos atrás
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Nos Estados Unidos, grandes empresas como Apple, Netflix, Meta, Walt Disney  e J.P.Morgan se manifestaram contra a decisão do Supremo Tribunal do país de deixar a cargo de cada estado a decisão de permitir ou proibir o aborto. Não só isso, anunciaram que vão ajudar financeiramente suas funcionárias que precisarem se deslocar entre os estados para interromper a gravidez.

Em decisão a um caso específico, o Supremo permitiu que cada estado mantenha ou proíba o direito ao aborto. Com isso, em muitos estados onde a interrupção à gestação hoje é permitida, o processo poderá ser vetado.

EUA
Foto: Reprodução

O presidente dos EUA, Joe Biden, lamentou e criticou a decisão, sublinhando que nenhum funcionário administrativo pode impedir as mulheres de viajarem para estados onde possam interromper a gravidez.

Logo após o anúncio, companhias se manifestaram contra a decisão, além de anunciarem a oferta de reembolso do custo de viagem para estados em que a interrupção à gravidez é legal.

Despesas com aborto suportadas pelo seguro saúde

A Apple foi uma das primeiras a se pronunciar. agirem. A gigante de tecnologia alterou em setembro o seguro de saúde de modo a que as despesas médicas relacionadas com o aborto sejam suportadas. E vai também pagar os custos das viagens.

Também num comunicado, a Walt Disney reconheceu o impacto da medida e afirmou estar empenhada em prestar amplos serviços médicos aos seus funcionários independentemente do local onde moram, reembolsando as viagens de planeamento familiar.

Informou ainda que o benefício de “planejamento familiar” seria estendido a qualquer trabalhador que não possa acessar os cuidados onde mora, incluindo “decisões relacionadas à gravidez”. A empresa emprega 195 mil em todo o mundo, incluindo cerca de 80 mil na Flórida.

Por sua vez, a Netflix revelou à revista “Variety” que os seus funcionários em regime full-time no país têm um benefício “perpétuo” de 10 mil dólares (cerca de 9,5 mil euros) para reembolsar o custo da viagem para tratamentos de cancro, transplantes, tratamentos de mudança de sexo ou interrupção de gravidez, através do seguro da empresa.

Benefícios adicionais

O JPMorgan, segundo a nota obtida pela rede de televisão CNBC, ofereceu aos seus funcionários benefícios adicionais no seguro de saúde para terem acesso a serviço que exigem viagens para fora do estado e especificamente para um “aborto legal”.

A Uber, diz o “The New York Times”, alterou o seguro de saúde dos funcionários para incluir “uma série de benefícios para a saúde reprodutiva, incluindo a interrupção da gravidez”.

A empresa Reddit, que dá o mesmo nome à plataforma digital, também disse que os seus funcionários poderiam receber uma bolsa para cobrir viagens para procedimentos médicos, incluindo-se aqui abortos.

A Meta, dona do Facebook e Instagram, afirmou que está a avaliando a possibilidade de reembolsar o custo das viagens para fora dos estados em que estão disponíveis os serviços “reprodutivos” na medida permitida por lei, mencionando as “complexidades jurídicas” do assunto.

Outras empresas de peso, como Tesla, Amazon, Paramount, Starbucks, Levi’s, Yelp, Buzzfeed, Lyft, ou Mastercard afirmaram que também vão oferecer reembolsos e criticaram a revogação das proteções federais ao aborto. /Com New in Setubal

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