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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 22 de março

Investidores estão atentos a temas como inflação e taxa de juros globais

Data de publicação:22/03/2022 às 10:56 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa iniciou os negócios desta terça-feira, 22, em alta, na esteira do mercado internacional, que segue com apetite ao risco. Às 14h12, o Ibovespa subia 0,92%, aos 117.225 pontos, e o dólar caía 0,28%, cotado a R$ 4,931.

Com a guerra na Ucrânia seguindo no radar – ainda sem avanços quanto a um acordo sobre o cessar-fogo com a Rússia – os investidores repercutem localmente a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a possibilidade de um aperto mais contracionista na política monetária caso a inflação continue avançando.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 22 de março
Selic e inflação seguem na atenção dos investidores com ata da última reunião do Copom divulgada nesta terça-feira, 22 -
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A alta da Bolsa só não ganha mais força por conta da desvalorização das ações da Vale, de mais de 2%, com a queda no preço do minério de ferro no mercado internacional. A demais gigantes siderúrgicas seguem na mesma toada negativa.

Ata do Copom: inflação no centro das decisões

Durante a manhã, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom, ocorrida na semana passada, na qual a Selic, taxa básica de juros do País, foi ajustada em 1,0 ponto porcentual, para 11,75% ao ano.

Na ata, o BC reforçou que está pronto para ajustar tamanho do ciclo em cenário desfavorável. "Um novo ajuste de 1,0 p.p seguido de outro de mesma magnitude é a estratégia mais adequada", diz o documento.

"O Copom considera que, diante de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, é apropriado que o ciclo de aperto monetário continue avançando significativamente em território ainda mais contracionista".

Copom, em ata divulgada nesta terça-feira, 22

O Copom detalhou o cenário alternativo para a evolução dos preços do barril de petróleo, incluído no comunicado. Na sua hipótese usual, o preço do barril do petróleo parte de US$ 118 em março deste ano e sobe para cerca de US$ 121 no fim de 2023.

Essa trajetória, porém, considera uma conjuntura internacional particularmente anômala para o todo o horizonte relevante da política monetária.

As avaliações da ata pelos economistas do mercado são mistas. Alguns consideram a ata "neutra", como a Renascença DTVM, enquanto outros consideram a ata mais leve ou suave, como na Terra Investimentos.

Fed: aperto monetário mais forte se necessário

A ata do Copom foi divulgada um dia após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, dizer que não descarta um cenário de aperto monetário mais rápido do que o atual, caso um período mais prolongado de escalada de preços nos Estados Unidos traga a inflação para um nível insustentável.

Na semana passada, o BC da maior economia do planeta elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, à faixa entre 0,25% e 0,50%.

Os dois posicionamentos, tanto do BC brasileiro quanto do BC americano, colocam a inflação e os juros no centro das atenções dos investidores.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: +1,13%
  • Dow Jones: +0,84%
  • Nasdaq 100: +1,70% (dados atualizados às 14h16)

Juros futuros

 Os juros futuros operam em alta nesta terça-feira. Às 14h , a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 marcava para 12,00%, de 11,96% na abertura.

O DI para janeiro de 2025 subia para 12,22%, de 12,14%, e o DI para janeiro de 2023 avançava para 12,98%, de 12,86%.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Eneva (ENEV3)+8,14%
Banco Inter (BIDI11)+6,29%
Americanas S.A (AMER3)+6,21%
Méliuz (CASH3)+5,58%
B3 (B3SA3)+5,55%

Maiores baixas

Vale (VALE3)-2,05%
CSN (CSNA3)-1,44%
Petrobras (PETR3)-1,47%
Bradespar (BRAP4)-1,45%
Usiminas (USIM5)-1,23%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h20)

Redução de impostos de alimentos, etanol e informática

O investidor digere ainda o anúncio do governo brasileiro, feito na véspera, de redução de impostos de etanol, alimentos e bens de informática visando amenizar a pressão inflacionária uma vez que ajudará na redução do preço da gasolina e de itens com peso relativamente maior nas cestas básicas e subiram mais na inflação em 12 meses.

No caso do etanol, por exemplo, o porcentual obrigatório na gasolina comum é de 27% e na premium, de 25%, segundo a Petrobras. O governo calcula que a redução do tributo sobre etanol terá impacto de reduzir em R$ 0,20 o litro de gasolina. Segundo o governo, a renúncia fiscal total será de R$ 1 bilhão com as medidas.

Exterior

Bolsas europeias operam no positivo, em linha com o mercado americano

As bolsas europeias fecharam no positivo nesta terça-feira. Com a inflação e os juros na pauta dos investidores, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse nesta terça-feira (22) que a zona do euro não enfrenta o risco de entrar numa situação de estagflação, como resultado da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Guindos, que falou durante evento organizado pelo Money Review, disse que a guerra russo-ucraniana irá prejudicar a economia da zona do euro, mas não impedirá o bloco de crescer.

"Podemos descartar a possibilidade de estagflação", disse o vice-presidente do BCE, acrescentando que, mesmo no cenário mais sombrio, a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro tenha expansão de cerca de 2% em 2022.

Guindos também reiterou que a inflação deverá permanecer alta por mais tempo do que se imaginava e que a exposição de bancos europeus à Rússia é limitada. /com Agência Estado

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): +0,84% (458,64 pontos)
  • DAX (Frankfurt): +1,02% (14.473 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +0,46% (7.476 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +1,17% (6.659 pontos)

Bolsas asiáticas fecham em alta

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, com a de Hong Kong liderando os ganhos na região após o gigante de comércio eletrônico chinês Alibaba ampliar planos de recomprar ações. Os papéis da companhia dispararam mais de 11% no pregão.

O gigante de comércio eletrônico chinês anunciou nesta terça-feira a ampliação de seu programa de recompra de ações, de US$ 15 bilhões para US$ 25 bilhões, numa tentativa de tranquilizar investidores sobre sua perspectiva após um ano em que o preço de sua ação caiu mais do que pela metade.

As possíveis recompras são substanciais em relação ao valor de mercado da empresa, que era de cerca de US$ 270 bilhões no dia anterior, de acordo com a FactSet. O programa de recompra ficará em vigor por dois anos, até março de 2024. / com Agência Estado

Bolsas asiáticas/fechamento

  • Hang Seng (Hong Kong): +3,15% (21.889 pontos)
  • Nikkei (Tóquio): +1,48% (27.224 pontos)
  • Kospi (Seul): +0,89% (2.710 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): +0,19% (3.259 pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): -0,41% (2.151 pontos)
  • S&P ASX/200 (Sydney): +0,86% (7.341 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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