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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 17 de março

Investidores repercutem decisões do BC americano e brasileiro sobre a taxa de juros e seguem de olho na guerra na Ucrânia

Data de publicação:17/03/2022 às 10:33 -
Atualizado um ano atrás
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Após fechar em alta no dia anterior, a Bolsa opera na mesma toada positiva nesta quinta-feira, 17. Por aqui, os investidores digerem as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Banco Central brasileiro divulgadas na véspera, que não trouxeram grandes surpresas.

Às 16h45, o Ibovespa subia 1,67%, aos 112. 963 pontos, e o dólar recuava 1,14%, cotado a R$ 5,04. No âmbito das ações, contribuem para a alta do principal índice da B3 o avanço de mais de 3% dos papéis da Vale, que refletem o dia positivo do minério de ferro lá fora.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 17 de março
Investidores repercutem as elevações das taxas de juros tanto no Brasil quanto nos EUA - Foto: Reprodução

O Fed anunciou aumento de 0,25 ponto porcentual na taxa de juros de curto prazo americana. Foi a primeira alta desde 2018, que move o juro dos Fed Funds – que são semelhantes à Selic brasileira – de um intervalo de 0 a 0,25% para uma faixa entre 0,25% e 0,50%.

O presidente da autoridade monetária americana, Jerome Powell, disse que serão aplicadas novas altas nas taxas de juros em todos os encontros do Fomc (Copom americano) e que o nível de ajuste seguirá os movimentos da inflação.

BC ajusta Selic para 11,75% ao ano

Já no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), anunciou alta de 1 ponto porcentual na Selic, que subiu de 10,75% para 11,75% ao ano, decisão em linha com as expectativas de grande parte dos especialistas do mercado.

O comunicado que o BC divulgou após o encontro do Copom tampouco trouxe surpresas. Diante de persistentes incertezas com a inflação, a autoridade monetária adiantou nova alta de 1 ponto porcentual na Selic. A próxima reunião do colegiado está marcada para os dias 3 e 4 de maio. 

"Apesar da indicação de outro ajuste da mesma magnitude na próxima reunião, o tom do comunicado pode ser visto como mais leve. Ficou claro que o plano de voo é encerrar o ciclo de aperto monetário com uma Selic de 12,75%, a não ser que os choques de oferta se mostrem mais persistentes ou maiores que o antecipado".

Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Renascença DTVM

O BC pregou cautela, mas deixou claro que, sob a incerteza ampliada com a guerra, poderá estender o aperto monetário o quanto for necessário para trazer as expectativas de inflação, principalmente de 2023, para perto da meta.

Juros futuros

O movimento nos juros futuros é mais intenso nos curtos e médios, enquanto os mais longos estão mais perto da estabilidade.

Por volta das 13h15, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 estava em 12,98%, mesmo patamar de abertura. O DI para janeiro de 2025 recuava para 12,30%, de 12,35% . Já o vencimento para janeiro de 2027 estava em 12,15%, de 12,17%.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

PetroRio (PRIO3)+6,43%
Braskem (BRKM5)+6,15%
Gerdau Metalurgia (GOAU4)+4,71%
Usiminas (USIM5)+4,61%
Magazine Luiza (MGLU3)+4,48%

Maiores baixas

Yduqs (YDUQ3)-7,38%
Petz (PETZ3)-4,70%
Azul (AZUL4)-3,58%
Qualicorp (QUAL3)-3,96%
BrMalls (BRML3)-3,77%
Fonte: B3 (dados atualizados às 13h33)

Exterior

Dia positivo em Wall Street com dados econômicos

Em Nova York, os contratos negociados nas bolsas americanas operam em leve alta nesta quinta-feira. Por lá, além da decisão do Fed sobre os Fed Funds, os investidores repercutem dados econômicos do país.

Durante a manhã, o Departamento do Trabalho divulgou que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu 15 mil na semana encerrada em 12 de março, somando 214 mil solicitações. O resultado ficou abaixo da expectativa dos analistas, que previam 220 mil.

A produção industrial do país subiu 0,5% em fevereiro ante janeiro, informou o Fed. O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. Já a capacidade de utilização da indústria aumentou 0,3 ponto porcentual no mês passado, a 77,6%, abaixo da expectativa do mercado (77,8%).

A construção de moradias avançou 6,8% em fevereiro ante janeiro, à taxa anualizada de 1,769 milhão, segundo dados do Departamento do Comércio. Os analistas previam um aumento menor, de 3,8%.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: +0,44%
  • Dow Jones: +0,47%
  • Nasdaq 100: +0,11% (dados atualizados às 13h38)

Guerra na Ucrânia: ONU busca solução para o conflito

A guerra na Ucrânia segue na pauta de atenção dos investidores, diante da falta de entendimento com a Rússia para um cessar-fogo. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta quinta-feira, a pedido de seis nações ocidentais que buscaram uma sessão aberta sobre a Ucrânia antes da votação esperada de uma resolução humanitária russa, que eles criticaram duramente por não fazer menção à guerra de Moscou contra seu vizinho menor.

"A Rússia está cometendo crimes de guerra e atacando civis. A guerra ilegal da Rússia contra a Ucrânia é uma ameaça para todos nós", tuitou a missão da ONU no Reino Unido, um dos seis países que solicitaram a reunião, que teve apoio ainda de Estados Unidos, França, Irlanda, Noruega e Albânia.

A Rússia circulou uma proposta de resolução do Conselho de Segurança na última terça-feira, 15, que exigiria proteção para civis "em situações vulneráveis" na Ucrânia e passagem segura para ajuda humanitária e pessoas que procuram deixar o país, mas sem mencionar a guerra.

O projeto de resolução também enfatizaria a necessidade de "as partes interessadas" concordarem com pausas humanitárias para evacuar rapidamente "todos os civis", mas nunca identifica as partes. A expectativa é que a resolução seja votada pela Câmara na sexta-feira, 18.

Bolsas europeias fecham mistas

As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 17, com a guerra no radar e com novos dados econômicos que apontam o avanço da inflação no bloco.

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 5,9% em fevereiro, superando o recorde anterior de 5,1% verificado em janeiro, segundo dados divulgados durante a madrugada pela Eurostat.

O resultado de fevereiro ficou acima da leitura preliminar e da expectativa dos analistas, de 5,8% em ambos os casos.

A inflação recorde amplia pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária. A meta de inflação do BCE é de 2%. Em relação a janeiro, o CPI da zona do euro subiu 0,9% em fevereiro, como previsto.

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): +0,39% (450,20 pontos)
  • DAX (Frankfurt): -0,43% (14.378 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +1,30% (7.386 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +0,36% (6.612 pontos)

Bolsas asiáticas fecham em forte alta com Fed

As bolsas asiáticas fecharam em forte alta pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira, acompanhando Wall Street, que no dia anterior vivenciou um rali após o Fed anunciar seu primeiro aumento de juros desde 2018 e ainda sustentadas por uma promessa da China de dar apoio à sua economia, com foco no setores de capitais e imobiliário. / com Tom Morooka e Agência Estado

Bolsas asiáticas/fechamento

  • Hang Seng (Hong Kong): +7,04% (21.501 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): +1,40% (3.215 pontos)
  • Shenzhen Composto: +2.24% (2.133 pontos)
  • Nikkei (Tóquio): +3,46% (26.652 pontos)
  • Kospi (Seul): +1,33% (2.694 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): +1,05% (7.250 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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