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leilões de privatização
Mercado Financeiro

Mercado monitora dados das vendas no varejo, aqui e nos EUA, nesta sexta-feira

Indicadores sobre as vendas revelam temperatura da economia

Data de publicação:14/01/2022 às 02:13 -
Atualizado um ano atrás
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O alta volatilidade das bolsas de valores, tanto a doméstica como as internacionais do começo ao fim das negociações da véspera, parece ilustrar bem o sentimento difuso existente entre os investidores ao ponderar fatores positivos e negativos que afetaram o mercado. As bolsas asiáticas fecharam em baixa, enquanto os futuros americanos operam mistos nesta sexta-feira, 14.

A divulgação do comportamento das vendas no varejo que acontece hoje, no entanto, aqui e também nos Estados Unidos poderá contribuir para definir melhor a tendência do mercado financeiro. Números dentro das expectativas não devem mexer com os preços dos ativos.

mercado
Comportamento das vendas fora das expectativas tende a mexer com o mercado - Foto: Envato

Principais índices futuros/bolsas de Nova York

  • S&P 500: + 0,20%
  • Dow Jones: + 0,29%
  • Nasdaq 100: + 0,10% (dados atualizados às 8h16)

Dados do setor de serviços revelou vigor econômico brasileiro acima do esperado, mas ômicron segue no radar

Os dados sobre a evolução do setor de Serviços, ontem indicando um avanço de 10% em 12 meses, bem acima dos 6,9% esperados pelo mercado, revelou um vigor da economia acima do estimado pelos economistas. A boa surpresa deu um certo ânimo ao mercado de ações local.

Lá fora, os números sobre o desemprego nos Estados Unidos acima das expectativas, e inflação mensal ao produtor (PPI) de 0,2%, abaixo da previsão de 0,4% dos analistas, surtiram efeito positivo sobre as bolsas, na medida em que retira pressão para a alta dos juros.

No entanto, no outro prato da balança pesaram a preocupação com o contágio crescente e rápido pela variante ômicron e a possibilidade de medidas restritivas de mobilidade teve impacto negativo sobre os mercados.

Mas, além disso, os discursos alinhados de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a necessidade de agilizar o início do ciclo de alta dos juros americanos e com maior número de ajustes para fazer frente à inflação foram decisivos para levar as bolsas americanas a fechar no vermelho.

O índice Dow Jones fechou com queda de 0,49%, o Nasdaq, de 2,51%, e o S&P 500, de 1,42%. Essa reação teve interferência na B3 que, depois de trafegar por terreno positivo em vários momentos do pregão, fechou com queda de 0,15% aos 105,529 pontos.

Já o dólar caiu pelo terceiro dia consecutivo, 0,14%, cotado a R$ 5,52. Operadores de câmbio atribuem esse comportamento à entrada de fluxo de exportadores, saída de posições defensivas no mercado futuro e enfraquecimento da moeda americana lá fora. Mas não esperam pela continuidade desse movimento por muito mais tempo, diante de riscos fiscais do País, com pressão de servidores para reajuste salarial.

Cenário fiscal interno: poder à Casa Civil na execução o Orçamento

No cenário interno, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de dar poder à Casa Civil na execução do Orçamento 2022 é vista dentro do governo como forma de criar um "filtro político" para assegurar o cumprimento de acordos envolvendo a distribuição de recursos, incluindo emendas parlamentares.

A alteração tem sido interpretada pelo mercado como perda de poder do ministro da Economia, Paulo Guedes, antes o único responsável pela tarefa.

A medida chega no ano em que Bolsonaro pretende buscar a reeleição e vem logo após o episódio de falta de verbas no fim de 2021 para honrar emendas negociadas com congressistas. O corte dos recursos despertou a ira do Congresso e acirrou os ânimos entre a Economia e a ala política do governo.

Exterior

Nova York: balanços no radar

A temporada de balanços corporativos do quarto trimestre de 2021 começou a entrar no radar do mercado internacional, com os primeiros números divulgados na véspera. Nesta sexta-feira, 14, é a vez dos gigantes financeiro JP Morgan, Wells Fargo e Citigroup apresentarem seus resultados do período.

Segundo analistas, a diferença das demonstrações financeiras entre as big techs e o "resto do mundo" provavelmente diminuirá no quarto trimestre à medida que o ritmo de crescimento do lucro por ação permanecer abaixo do S&P 500.

Europa: principais bolsas em queda

Na zona do euro, as principais praças financeiras operam em queda nesta sexta-feira, com o temor sobre o avanço da variante ômicron pesando nos negócios.

Entre os dados divulgados no continente durante a manhã estão o registro de déficit comercial de 1,3 bilhão de euros em novembro de 2021, o primeiro resultado negativo desde janeiro de 2014, segundo a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.

O resultado mensal contrasta com o superávit comercial de outubro, de 1,8 bilhão de euros. Já as exportações do bloco cresceram 3% em novembro ante outubro, mas as importações subiram em um ritmo mais forte - 4,5%.

Na Alemanha, o PIB do país cresceu 2,7% em 2021 em relação ao ano anterior, segundo dados preliminares divulgados pela Destatis, agência de estatísticas alemã. O resultado veio em linha com a previsão dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

"Apesar da continuidade da situação pandêmica, mais gargalos de oferta e escassez de materiais, a economia alemã conseguiu se recuperar da forte queda no ano passado, embora o desempenho econômico não tenha ainda alcançado seu nível pré-pandemia", comentou o presidente da Destatis, Georg Thiel.

Bolsas europeias/principais praças financeiras

  • Stoxx 600 (Europa): - 0,65%
  • FTSE 100 (Londres): - 0,07%
  • DAX (Frankfurt): - 0,61%
  • CAC 40 (Paris): -0,69%
  • PSI 20 (Lisboa): - 0,25%
  • Ibex 35 (Madrid): - 0,46% (dados atualizados às 7h50)

Ásia fecha no vermelho

As bolsas asiáticas concluíram o pregão desta sexta-feira em queda, acompanhando o tom negativo de Wall Street na véspera, à medida que uma nova rodada de comentários duros de dirigentes do Fed reforçou expectativas de aperto monetário iminente nos Estados Unidos.

Liderando as perdas no continente, a bolsa coreana caiu após o BC local, conhecido como Bok, elevar sua principal taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, a 1,25%, trazendo a taxa para o ponto onde estava antes de a covid-19 se espalhar pelo mundo.

Na China continental, o desempenho dos principais índices foi misto, após a divulgação de números mistos da balança comercial do país, com exportações acima do esperado e importações aquém das expectativas. / com Agência Estado

Fechamento/bolsas asiáticas

  • Kospi (Seul): - 1,36% (2.921 pontos)
  • Nikkei (Tóquio): - 1,28% (28.124 pontos)
  • Xangai Composto (China): - 0,96% (3.521 pontos)
  • Shenzen Composto (China): + 0,02% (2.435 pontos)
  • S&P/ASX 200: - 1,08% (7.393 pontos)
Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

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