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Mercado: investidores seguem atentos às indefinições fiscais e percepção de risco de País aumenta
Economia

Ibovespa fecha em queda de 1,49% com agravamento de pandemia pelo mundo e após falas de Powell e Yellen

O IBovespa fechou o pregão desta terça-feira em queda de 1,49%, em 113.261,80 pontos; já o dólar encerrou as negociações em estabilidade, cotado a R$ 5,516,…

Data de publicação:23/03/2021 às 08:31 -
Atualizado 4 anos atrás
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O IBovespa fechou o pregão desta terça-feira em queda de 1,49%, em 113.261,80 pontos; já o dólar encerrou as negociações em estabilidade, cotado a R$ 5,516, com ligeira alta de 0,04%

A reação logo após à fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) e de Janet Yelle, secretária do Tesouro dos EUA foi de pequenas oscilações tanto em Wall Street como aqui. No entanto, a bolsa de valores aprofundou a queda no fim do dia.

Powell enfatizou que a economia americana embora tenha dado sinais de melhora, a recuperação está ainda bem distante. As perspectivas são de que o pleno emprego seja alcançado somente em 2022, ressaltou Yellen.

Se por um lado, as falas remetem à demora na reativação econômica nos EUA e, portanto, à economia de seus parceiros comerciais, de outro, é esperado um superpacote de ajuda financeira de R$ 3 trilhões no combate aos efeitos desastrosos da pandemia.

Por volta das 16h, o IBovespa operava com queda de 0,65% a 114.231,33pontos, e o dólar, com queda de 0,32%, cotado a R$ 5,497.

Bolsa muda sinal e opera alta pela manhã

Na B3, o Ibovespa mudou o sinal no final da manhã e passou a operar em alta. Às 12h18, registrava avanço de 0,41%, aos 115.446,07 pontos.

Após um forte queda de cerca de 8% no dia de ontem, os papeis das empresas de aviação seguem em baixa novamente hoje. Às 12h30, a (AZUL4) registrava baixa de 3,58% e a GOLL4, retração de 0,53%.

O dólar se mantém em queda. Às 12h17, a moeda atingia recuo de 0,61% e vendida a R$ 5,484.

O Copom divulgou nesta manhã a ata de reunião que definiu a alta de 0,75 p.p. na taxa Selic. Segundo o colegiado, a inflação acima da meta foi o motivo para aplicar esse índice e mais 0,75 p.p. deve ser acrescido na taxa para a próxima reunião, que acontece em maio, totalizando a Selic em 3.50¨% para o período.

No mercado externo, os futuros em Wall Street se mantém comportamento misto. Às 12h16, o Dow Jones estava em baixa de 0,11 % e o S&P 500 em leve alta de 0,09%. Já o Nasdaq segue avançando, em 0,58%.

Nesta terça-feira , investidores estão de olho no leilão dos títulos públicos americanos

Os investidores seguem de olho hoje nas ações contra a pandemia de covid-19 e nos leilões que estão marcados para hoje e testarão as demandas pelos treasuries.

Expectativas para o mercado doméstico

Hoje o mercado também aguarda os números do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação.

De acordo com os analistas, a inflação, que de acordo com os analistas deve chegar a mais de 5% no final de 2021, é um dos principais fatores que pressiona o BC a subir os juros.

Antes mesmo da aprovação do Orçamento de 2021, o Ministério da Economia apontou ontem a necessidade de cortar R$ 17,5 bilhões em despesas para cumprir o teto de gastos. A regra limita o avanço das despesas à inflação.

Pandemia fora de controle no Brasil

Enquanto o Brasil contabilizou 1.383 mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas – totalizando mais 12 milhões de casos no país – o presidente Jair Bolsonaro questionou a eficácia do lockdown.

Durante o evento de assinatura do decreto que regulamenta o novo Fundeb, Bolsonaro diz que a medida “não salva vidas e faz os pobres muito mais pobres”, reforçando o discurso antilockdown do enviado especial da OMS (Organização Mundial da Saúde) David Nabarro. A frase tem sido utilizada por ele com frequência, porém fora de contexto.

Além dessa declaração, o presidente pediu ainda que o novo coronavírus seja o foco de “ataques” e não o seu governo. O apelo aconteceu após a divulgação de pesquisas de opinião que apontam queda na popularidade do seu governo em relação à sua atuação sobre a crise sanitária.

"Vamos destruir o vírus, e não atacar o governo. Não pode essa questão continuar sendo politizada em nosso Brasil", afirmou.

Mesmo com o novo ministro da Saúde já anunciado, Eduardo Pazuello informou que devem permanecer no cargo até o dia 24 de março. A posse do cardiologista Marcelo Queiroga deve ocorrer na quinta-feira, dia 25.

Mercado fecha em direções opostas

Após quatro quedas consecutivas, ontem o dólar voltou a subir e a bolsa de valores recuou, caracterizando mais um dia de volatilidade no mercado. O agravamento da crise da pandemia, em um cenário que parece fugir de controle, deixou o mercado financeiro mais pessimista.

O dólar fechou o dia com valorização de 0,59%, cotado a R$ 5,52 para preço de venda.

Já o Ibovespa viveu um dia de baixa, com desaceleração de 1,07%, aos 114.978 pontos.

O dia foi marcado pelo anúncio de remoção do presidente do BC da Turquia, o que impactou na desvalorização da lira turca, que chegou a quase 15%. As perdas só foram reduzidas após anúncio do ministro das Finanças do país, Lutfi Elvan, que afirmou que o país deve continuar mantendo as regras do mercado.

Em Wall Street, as ações concluíram o pregão em alta, puxadas principalmente pelas ações de tecnologia e retração no rendimento dos Treasuries.

O Nasdaq obteve ganhos de 1,22%, S&P 500 subiu 0,70% e Dow Jones avançou 0,32%.

O que animou os mercados foi, segundo André Machado, sócio-fundador do projeto Os 10%, uma escola de traders,a informação do jornal Washington Post divulgada ontem de que a equipe econômica do presidente Joe Biden prepara novo pacote. Um superpacote de longo prazo com medidas de estímulo à economia de nada menos de US$ 3 trilhões.

Segundo o jornal The New York Times, o pacote pretende focar em estímulos para a infraestrutura, educação e combate ao aquecimento global.

Mercado asiático conclui o pregão em baixa nesta terça-feira

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira, influenciadas principalmente pelas sanções impostas à China pelos Estados Unidos e União Europeia, que prejudicaram o apetite por risco.

No Japão, o índice acionário japonês Nikkei caiu 0,61% em Tóquio, aos 28.995,92 pontos.

Na China, o Hang Seng cedeu 1,34% em Hong Kong, aos 28.497,38 pontos. o Xangai Composto teve queda de 0,93%, aos 3.411,51 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 1,13%, aos 2.197,71 pontos. Já o Taiex registrou perda marginal de 0,07% em Taiwan, 16.177,59 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice se desvalorizou 1,01% em Seul, aos 3.004,74 pontos.

O mau humor veio após os Estados Unidos e a União Europeia anunciarem ontem sanções contra a China por supostos abusos de direitos humanos de minorias étnicas na região de Xinjiang. Em retaliação, Pequim impôs medidas punitivas a indivíduos e entidades europeus.

Temores persistentes de que a China comece a reverter suas medidas de estímulo fiscal e monetário, diante de sinais de que sua economia continua se recuperando dos choques da pandemia de covid-19, também pesaram nos negócios. Ontem, o banco central chinês deixou seus juros de referência inalterados pelo 11º mês consecutivo.

Na Austrália, a bolsa seguiu o tom negativo da Ásia e o S&P/ASX 200 recuou 0,11% em Sydney, aos 6.745,40 pontos. / com Agência Estado

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