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Mercado Financeiro

Mercado vive mais um dia de volatilidade: dólar fecha em alta, e bolsa em queda, com agravamento da pandemia

O dólar voltou a subir, depois de quatro quedas consecutivas, e a bolsa de valores recuou. Mais um dia de volatilidade no mercado. O agravamento da…

Data de publicação:22/03/2021 às 08:14 -
Atualizado um ano atrás
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O dólar voltou a subir, depois de quatro quedas consecutivas, e a bolsa de valores recuou. Mais um dia de volatilidade no mercado. O agravamento da crise da pandemia, em um cenário que parece fugir de controle, deixou o mercado financeiro mais pessimista.

O dólar voltou a transitar em terreno positivo e fechou o dia com valorização de 0,59%, cotado por R$ 5,52. Com esse resultado, a moeda americana retornou acima de R$ 5,50. Nível que foi furado na sexta-feira, quando o dólar foi vendido por R$ 5,48, no fechamento.

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, trafegou com sinal negativo ao longo desta segunda-feira, 22. Após recuar forte pela manhã, reagiu e chegou ao fim do dia com baixa de 1,07%, em 114.978,86 pontos.

O trader profissional André Machado, sócio-fundador do projeto Os 10%, uma escola de traders, comenta que o mercado financeiro viveu dois momentos distintos. Um pela manhã, de alta mais forte do dólar e queda mais acentuada da bolsa de valores. Outro à tarde, com o dólar perdendo parte do fôlego e a bolsa reduzindo a perda.

O que animou os mercados, um divisor de águas no meio do dia, foi, segundo Machado, a informação do jornal Washington Post de que a equipe econômica do presidente Joe Biden prepara novo pacote. Um superpacote de longo prazo com medidas de estímulo à economia de nada menos de US$ 3 trilhões.

O mercado americano reagiu com alta à informação. Subiram com força a bolsa de valores e o rendimento (yield) dos Treasuries de dez anos, a referência do mercado de títulos. O mercado doméstico acompanhou.

Machado comenta que a semana deve ser influenciada pela trajetória dos Treasuries, nos EUA, e pelas expectativas em relação à política de combate ao coronavírus, no mercado doméstico.

A ação que mais caiu nesta segunda-feira foi Embraer (EMBR3), A baixa de 7,44% foi reação à divulgação de um balanço com prejuízo de R$ 640 milhões no terceiro trimestre de 2020. Um resultado que puxa a perda da companhia nos últimos 12 meses para R$ 4 bilhões.

Duas aéreas também fecharam no vermelho. Azul (AZUL4) foi a segunda maior queda, de 6,1%, e Gol (GOLL4), de 3,63%. Para analistas, as companhias aéreas podem voltar a sofrer severamente com o agravamento da pandemia e adoção de medidas ainda mais restritivas para combater a propagação do coronavírus.

De olho nos acontecimentos da semana

Após queda para 1,66% no yields do Treasuries de 10 anos na semana passada, há uma lista de leilões agendadas para essa semana que, segundo Filipe Teixeira da Wisir Research, pode ser um catalisador para um novo aumento de taxas.

Os investidores estão de olho em alguns indicadores importantes que serão divulgados essa semana. Entre eles, a ata do Copom, que trará explicações mais claras sobre o aumento da taxa de juros e o anúncio do PIB americano.

Amanhã, 23, o Copom divulga a ata da reunião que decidiu pelo aumento de 0,75% na taxa Selic, o que entrega mais esclarecimentos aos analistas e investidores sobre o raciocínio do Banco Central de análise sobre o cenário econômico.

Fed anuncia PIB do país nesta semana, que deve se manter em 4,1%, segundo analistas

Outro anúncio que deve ganhar a atenção do mercado é a inflação. Será divulgado o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que é considerado uma prévia da inflação. De acordo com os analistas, a inflação é um dos principais fatores que pressiona o Banco Central a subir os juros.

Ontem, mais de 500 economistas, banqueiros e empresários do País assinaram e divulgaram uma carta aberta em que pedem medidas mais eficazes para o combate à pandemia do novo coronavírus.

O documento é a primeira manifestação de peso de representantes da área econômica no atual pico de contágio e mortes. Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, a carta afirma que a postura adotada por líderes políticos pode fazer a diferença tanto para o bem quanto para o mal e, dependendo, reforçar normas antissociais e dificultar a adesão da população a comportamento antissociais.

No cenário externo, o governo americano apresenta na quinta-feira, 25, sua estimativa do PIB do país, que, segundo estimativas, deve-se manter na casa dos 4%.

Segundo projeções do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), divulgadas neste final de semana, o Brasil deve ajudar a empurrar para baixo o crescimento da América Latina. Enquanto o cenário de crescimento do PIB projeto para a média do continente e Caribe é de 3,2% entre 2021 e 2023, o Brasil deve crescer 2,7% no período. 

Andrew Powell, assessor principal em Economia do BID, afirma que o Brasil tem desafios significativos, apesar de ter passado melhor pela recessão de 2020. “Precisa aprovar um conjunto de reformas pró-crescimento, bem como adotar uma política fiscal que mantenha a confiança e garanta a sustentabilidade fiscal, estabilize o aumento da dívida do setor público e reduza gradualmente os níveis da dívida”.

Pandemia e feriado no Brasil

A pauta sobre o avanço desenfreado do coronavírus também se mantém sob atenção no país. Ontem o Brasil registrou 1.259 novas mortes e 47.107 registros de novos casos nas últimas 24 horas. É o 23º dia de recorde consecutivo de mortes.

No total o país tem 294.115 mortos e 11.996.442 casos da doença. É a segunda nação com mais registros, ficando atrás somente dos Estados Unidos, segundo dados do consórcio de imprensa.

Em São Paulo, a prefeitura antecipou vários feriados para o período entre os dias 26 de março a 01 de abril com o intuito de tentar frear o avanço do vírus na cidade.  

Em comunicado, a B3 informou na tarde da última sexta-feira que não irá acompanhar a agenda da prefeitura.

Na última sexta-feira, Wall Street encerrou o pregão com comportamento misto

Na última sexta-feira, o pregão americano concluiu o dia sem direção definida, concluíram o pregão da sexta-feira sem sinal único, com o índice Dow Jones pressionado pelo setor bancário e Nasdaq puxado pelo mercado de tecnologia.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,71%, aos 32.627,97 pontos e o S&P 500 teve queda de 0,06%, aos 3.913,10 pontos. O papel do Goldman Sachs recuou 1,11%, acompanhado por JPMorgan (-1,59%) e Wells Fargo (-2,89%).

As ações das principais instituições financeiras registraram queda após o Fed (Federal Reserve) afirmar que não irá renovar a regra temporária que traria alívio para as exigências de reservas para os grandes bancos.

Já o Nasdaq foi fortemente influenciado pelo salto de 4,2% nas ações do Facebook e conclui o dia com um avanço de 0,76% aos 13.215,14 pontos. Apesar das interrupções do serviço ao longo do dia em todo o mundo, o papel da empresa não foi afetado.

Por outro lado, o Facebook fez uma série de anúncios sobre seus planos em relação a gadgets de realidade aumentada e virtual. Segundo a companhia, para os próximos 10 anos, o objetivo é desenvolver óculos e pulseiras capazes integrar elementos digitais com objetos e cenários reais.

Na Europa, a decisão do Fed também impactou o resultado do fechamento da maior parte das bolsas europeias. O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou o pregão com perda de 0,76%.

Apesar de alguns países já terem sinalizado a retomada da vacinação, o ministro da saúde da Alemanha, Jens Spahn, alertou que pode não haver imunizante suficiente para conter a terceira onda de casos de covid-19 no continente. O país registrou 17,4 mil novas infecções e 226 mortes em 24 horas, contabilizando o segundo dia consecutivo de aumento de casos da doença.

Semana agitada fecha com Bolsa em alta e dólar em baixa

O mercado financeiro encerrou a semana agitada na sexta-feira com o Ibovespa em alta e o dólar em baixa. O mercado de ações se recuperou da queda na véspera e o dólar colecionou a quarta queda consecutiva.

A B3 fechou o pregão com valorização de 1,03%, aos 116.017,87 pontos. O anúncio da demissão do presidente André Brandão, do Banco do Brasil, não mexeu com o bom humor do Ibovespa. E nem com as ações do banco, que no dia atingiram ligeira alta de 0,36%.

Acumulando a quarta desvalorização consecutiva, o dólar concluiu o dia com recuo de 1,50% a R$ 5,48. Para os analistas, a queda foi reflexo do ajuste ao corte de rendimento projetado pelos Treasuries com vencimento em dez anos.

Outro fator que contribuiu para essa trajetória descendente foi a alta de 0,75 ponto percentual na Selic, que de acordo com os analistas, freou um pouco o

Bolsas asiáticas concluem esta segunda-feira com direções opostas

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira com investidores atentos aos desdobramentos de uma inesperada troca de comando no Banco Central da Turquia, que fez a lira turca despencar em relação ao dólar.

Sahap Kavcioglu assumiu o BC turco na sexta-feira, um dia após a instituição elevar seu juro básico em dois pontos porcentuais, a 19%.

No Japão, o índice acionário japonês Nikkei teve queda de 2,07% em Tóquio, a 29.174,15 pontos, pressionado por ações de montadoras e de fabricantes de eletrônicos.

Na China, o comportamento dos papeis foi diverso. O Hang Seng caiu 0,36% em Hong Kong, aos 28.885,34 pontos. O Xangai Composto subiu 1,14%, aos 3.443,44 pontos, e Shenzhen Composto avançou 1,27%, aos 2.222,72 pontos.

Em Taiwan, o dia também foi positivo para o Taiex, que registrou alta de 0,74%, a 16.189,22 pontos.

Já na Coreia do Sul, o índice Kospi Kospi recuou 0,13% em Seul, a 3.035,46 pontos.

E na Austrália, a bolsa fechou em alta, interrompendo uma sequência de três pregões negativos. O S&P/ASX 200 avançou 0,66% em Sydney, a 6.752,50 pontos. / com Agência Estado.

Sobre o autor
Julia Zillig
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