BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
O que é o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento?
O BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento é uma instituição financeira, que tem por objetivo acelerar o processo de desenvolvimento econômico na América Latina e Caribe. Fundada em 1959, sua sede fica nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Washington.
O processo de desenvolvimento acontece tanto de forma individual, quanto de forma coletiva em relação aos países membros da instituição. O BID funciona como uma grande cooperativa, com 48 países membros e 26 países mutuários. Estes últimos, por sua vez, detém a maioria das ações com direito a voto – algo em torno de 50,2%.
Em outras palavras, os países considerados mutuários são os que recebem algum tipo de financiamento, como empréstimos, doações e assistência técnica do banco, entre outros. Enquanto isso, os demais países apenas se beneficiam das regras de aquisição do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
A mais alta autoridade do BID é a Assembleia de Governadores, composta por um representante de cada país membro, ou seja, um total de 48 ministros da Economia.
Por sua vez, a Assembleia possui o dever de delegar suas funções de supervisão ao diretório executivo do banco. Todas as atividades são coordenadas através das representações que o banco tem em cada um de seus países mutuários.
Quais são os países membros do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento?
MEMBROS MUTUÁRIOS
Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
MEMBROS NÃO MUTUÁRIOS
Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Israel, Itália, Japão, Noruega, Países baixos, Portugal, Reino Unido, República da Coreia, República Popular da China, Suécia e Suíça.
Quais são as prioridades do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento?
Através do desenvolvimento de políticas públicas em infraestrutura – água, saneamento, energia, educação e saúde, o BID busca reduzir a pobreza em seus países mutuários.
Para isso, o banco proporciona uma série de recursos, tanto financeiros quanto materiais, para governos, empresas e organizações da sociedade civil em todos os países onde atua.
Mais de 230.000 milhões de dólares já foram investidos ao longo dos 50 anos da instituição!
Todas essas ferramentas devem estar enquadradas no âmbito da estratégia que cada país estabelece junto ao próprio Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Dentre as prioridades do BID, podemos destacar:
- A redução da pobreza e desigualdade social;
- O enfrentamento das necessidades dos países menores e mais vulneráveis;
- O combate às mudanças climáticas;
- O desenvolvimento de energia renovável e promoção da sustentabilidade ambiental;
- A promoção do desenvolvimento através do setor privado;
- Por fim, a fomentação da cooperação e sua interação regional.
Como o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento é financiado?
Para alcançar seus objetivos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento é financiado com o capital aportado pelos países membros.
Além disso, também pode contar com recursos não reembolsáveis, fundos fiduciários e emissão de títulos de dívida com classificação “Triple A”, isto é, de emitentes com a mais alta classificação dada pelas agências de rating.
Tais estratégias permitem ao BID aprovar empréstimos que totalizam cerca de doze bilhões de dólares por ano!
Em 2010, a Assembleia dos Governadores aprovou um aumento do capital ordinário para assegurar que o BID continuasse a disponibilizar recursos e ideias que promovam o desenvolvimento.
Para o BID, o setor privado também é uma peça chave para se alcançar um crescimento inclusivo, por essa razão procura direcionar suas ações para tal setor.
Até o ano de 2020, os principais projetos financiados pelo BID incluem reformas de estado, transporte, saneamento, investimentos sociais e energia. Dentre os países beneficiados, os cinco primeiros colocados são Brasil, Paraguai, Uruguai, Equador e Bolívia.