Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 2 de setembro
Investidores digerem dados do payroll americano de agosto, que vieram acima do esperado, mas com alta na taxa de desemprego do país
No último dia da semana, a Bolsa opera em alta, impulsionada pelo mercado americano. Às 11h03 desta sexta-feira, 2, o Ibovespa subia 0,37%, aos 110 mil pontos, e o dólar recuava 0,54%, cotado a R$ 5,21.
O mercado digere os dados do payroll americano de agosto, que apontou a criação de 315 mil vagas de emprego no período, segundo relatório publicado pelo Departamento do Trabalho do país nesta manhã. O resultado ficou levemente acima da mediana das expectativas dos analistas, de 300 mil postos de trabalho.
No entanto, a taxa de desemprego dos EUA avançou para 3,7% em agosto, ante 3,5% em julho, contrariando a expectativa de que não mudaria de um mês para o outro.
O resultado reduziu um pouco o temor dos investidores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pese ainda mais a mão no ciclo de aperto monetário do país para combater o avanço da inflação.
Segundo Fabio Fares, especialista em análise macro da Quantzed, se o próximo dado de inflação vier em linha, "o Fed pode ter total tranquilidade para, na reunião de setembro, surpreender o mercado e subir os juros em 50 pontos-base, e não em 75 pontos-base. Com isso, pode ganhar tempo e manter esse ritmo até o fim do ano, levando a taxa para 4%".
Bolsas americanas/principais índices
- S&P 500: +0,20%
- Dow Jones: +0,21%
- Nasdaq 100: +0,01% (dados atualizados às 11h04)
Bolsas europeias/principais índices
- Stoxx 600 (pan-europeu): +1,36%
- DAX (Frankfurt): +2,51%
- FTSE 100 (Londres): +1,40%
- CAC 40 (Paris): +1,50%
O dia na Bolsa
No mercado interno, o mercado digere os dados da produção industrial brasileira, que registrou alta de 0,6% em julho ante junho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta manhã.
O número veio dentro da expectativa dos analistas, cujo intervalo ia de queda de 0,9% a alta de 1,1%. Na comparação anual, a produção caiu 0,5%, também em linha com as projeções.
No âmbito das ações, a trajetória positiva do Ibovespa é impulsionada pela valorização das ações da Petrobras, que sobem mais de 1%, refletindo alta do petróleo, dias antes da reunião da Opep, que ocorre na próxima segunda-feira, 5.
Maiores altas
Empresa | Ticker | Variação |
Cyrela | CYRE3 | +6,14% |
MRV | MRVE3 | +5,97% |
CSN Mineração | CMIN3 | +5,82% |
Méliuz | CASH3 | +4,05% |
BRF | BRFS3 | +3,99% |
Maiores baixas
Empresa | Ticker | Variação |
Irb Brasil | IRBR3 | -17,86% |
Azul | AZUL4 | -2,59% |
Gol | GOLL4 | -2,24% |
CVC | CVCB3 | -1,67% |
Americanas S.A | AMER3 | -1,36% |
Bolsas asiáticas fecham em queda
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, com investidores demonstrando cautela antes do payroll.
O índice acionário Nikkei teve ligeira baixa de 0,04% em Tóquio, aos 27.650 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 0,74% em Hong Kong, aos 19.452 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,26% em Seul, aos 2.409 pontos, e o Taiex cedeu 0,87% em Taiwan, aos 14.673 pontos.
Na China continental, o dia foi de ganhos marginais a modestos, apesar do aperto de restrições em cidades como Shenzhen e Chengdu para combater novos surtos de covid-19.
O Xangai Composto subiu 0,05%, aos 3.186 pontos, mas acumulou perda de 1,5% na semana, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,44%, aos 2.089 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a tendência majoritária na Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 0,25% em Sydney, aos 6.828 pontos, pressionada por ações de mineradoras. / com Agência Estado
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