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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta segunda-feira, 22 de agosto

Investidores seguem no aguardo de dados econômicos americanos e das novas falas de dirigentes do Fed em evento nesta semana

Data de publicação:22/08/2022 às 11:39 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa iniciou a semana em queda, seguindo a aversão ao risco do mercado internacional. Às 16h15 desta segunda-feira, 22, o Ibovespa caía acentuadamente 0,78%, aos 110 mil pontos. Já o dólar caía 0,27%, cotado a R$ 5,15.

Mercado
Mercado aguarda fala de Jerome Powell, presidente do Fed, no simpósio Jackson Hole no fim da semana, além de dados econômicos dos EUA - Foto: Reprodução

A demanda por proteção se mantém em meio a dúvidas sobre o ritmo de alta de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em setembro e expectativas por sinalizações no simpósio anual do BC americano em Jackson Hole, que começa nesta quinta-feira, 25, e terá discurso do seu presidente, Jerome Powell, na sexta-feira, 26.

As divulgações do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e da ata de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) também são esperado para quinta-feira, 25, e o índice de inflação PCE norte-americano, na sexta-feira, 26.

Nesta segunda-feira, os investidores estão analisando a decisão da China de cortar suas principais taxas de juros.

Além disso, Pequim decidiu estender até pelo menos esta quinta-feira um racionamento de energia que forçou fábricas no sudoeste do país a interromper atividades, devido aos baixos níveis de água nos reservatórios de hidrelétricas, segundo comunicado divulgado pela mídia local, em mais uma consequência do verão mais quente a atingir os chineses em várias décadas.

Nas commodities, a exemplo das últimas sessões, o petróleo segue volátil no mercado futuro, e há pouco os contratos viraram para território negativo.

Investidores pesam fatores sobre a demanda e a oferta da commodity, dias após notícias sobre redução brusca dos estoques nos EUA e avanço nas conversas para a retomada do acordo nuclear entre países desenvolvidos e o Irã.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: -2,05%
  • Dow Jones: -1,84%
  • Nasdaq 100: -2,159% (dados atualizados às 16h18)

O dia na Bolsa

No âmbito das ações, o Ibovespa também recebe a influência negativa da desvalorização das ações das siderúrgicas em queda no pregão. Às 16h05, a Vale recuava 1,08%.

Os bancos também seguem na mesma toada de baixa, acentuando a queda do principal índice da B3. No mesmo horário, as ações preferenciais do Itaú e Bradesco, e as units do Santander caíam 1,20%, 1,38% e 1,23%, na sequência.

Maiores altas

EmpresaTickerVariação
AmericanasAMER3+18,04%
PositivoPOSI3+0,58%
HyperaHYPE3+1,13%
JHSFJHSF3+0,16%
SLC AgrícolaSLCE3+0,90%

Maiores baixas

EmpresaTickerVariação
LocawebLWSA3-5,18%
AzulAZUL4-4,57%
GolGOLL4-4,32%
Banco PanBPAN4-4,49%
MéliuzCASH3-4,03%
Fonte: B3 (dados atualizados às 11h43)

Brasil: inflação e Bolsonaro no JN

Internamente, o Boletim Focus divulgado durante a manhã trouxe desaceleração das expectativas para IPCA em 2022 e 2023, enquanto a para 2024, que está no radar do Banco Central, ficou estável.

Após 19 semanas de alta, a estimativa de IPCA para 2023, foco principal da política monetária, cedeu de 5,38% para 5,33%, ainda acima da meta.

Os investidores devem monitorar também as reuniões trimestrais de diretores do BC com economistas, marcadas para hoje e amanhã.

À noite está programado o início das sabatinas com os presidenciáveis promovidas pelo Jornal Nacional, da TV Globo, e o entrevistado desta segunda-feira será o presidente Jair Bolsonaro. Na agenda semanal, as atenções estarão no IPCA-15 de julho, a ser publicado na quarta-feira, 24.

Mercado internacional

Bolsas europeias fecham em queda

 Na Europa, as bolsas fecharam o pregão desta segunda-feira em queda. Uma recessão na Alemanha é cada vez mais provável e a taxa de inflação na maior economia da zona do euro continuará acelerando e poderá atingir pico de mais de 10% durante o outono local, de acordo com relatório mensal do Banco Central da Alemanha (Bundesbank) publicado nesta segunda-feira.

No documento, o Bundesbank aponta que a probabilidade de que o Produto Interno Bruto (PIB) alemão se encolha durante os meses de inverno aumentou significativamente, diante das incertezas sobre o fornecimento de gás natural.

Avalia também que o salto nos preços do gás natural e preocupações com a escassez do produto "deverão pesar fortemente" nas empresas e consumidores.

A Alemanha tem sido um dos países europeus mais prejudicados pela decisão da Rússia de cortar suas exportações de gás para a região, em resposta às sanções que a União Europeia (UE) impôs a Moscou, pela guerra na Ucrânia.

Com os custos de energia em alta, a inflação alemã poderá atingir 10% durante o outono, diz o Bundesbank, acrescentando que o risco de uma avanço ainda maior é grande, "principalmente no evento de uma interrupção completa dos fluxos de gás da Rússia".

Em entrevista ao jornal alemão Rheinische Post, neste fim de semana, o presidente do Bundesbank e dirigente do BCE, Joachim Nagel, disse que o BC europeu deverá continuar elevando juros para controlar o quadro inflacionário, mesmo diante da possibilidade de recessão na Alemanha.

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (pan-europeu): -0,96% (433,18 pontos)
  • DAX (Frankfurt): -2,32% (13.230 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): -0,22% (7.533 pontos)
  • CAC 40 (Paris): -1,80% (6.378 pontos)

Bolsas asiáticas fecham na maioria em baixa, com exceção da China

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, à medida que preocupações sobre as agressivas elevações de juros nos EUA voltaram a pesar nos negócios.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,47% em Tóquio, aos 28.794 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,59% em Hong Kong, aos 19.656 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 1,21% em Seul, aos 2.462 pontos, e o Taiex registrou queda de 1,06% em Taiwan, aos 15.245 pontos.

Com o foco no Fed, uma decisão do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) de cortar suas principais taxas de juros horas atrás ficou em segundo plano, mas ajudou a impulsionar as bolsas do país. O índice Xangai Composto subiu 0,61%, aos 3.277 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,92%, aos 2.228 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom predominantemente negativo da Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 0,95% em Sydney, aos 7.046 pontos. / com Agência Estado

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Sobre o autor
Bruna Miato
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