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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: acompanhe as movimentações da Bolsa e do dólar nesta sexta-feira, 24 de junho

Aceleração do IPCA-15 em junho não afeta o bom-humor dos investidores neste pregão

Data de publicação:24/06/2022 às 11:46 -
Atualizado um ano atrás
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No último pregão da semana, a Bolsa de Valores brasileira, a B3, opera em alta, acompanhando o exterior e com os investidores repercutindo os número do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de junho, considerado a prévia oficial da inflação do mês. Às 14h20 desta sexta-feira, 24, o Ibovespa apresentava avanço de 0,49%, aos 98.560 pontos. No começo do pregão a alta foi maior, mas os temores com o risco fiscal seguram um melhor desempenho.

O IPCA-15 foi de 0,69% em junho, o que representa uma aceleração frente a maio, quando a alta foi menos expressiva, de 0,59%. No acumulado em 12 meses, o índice subiu 12,04%, ante alta de 12,20% no mesmo período do ano passado. Os números vieram em linha com as expectativas dos analistas e, por isso, o mercado não reage negativamente aos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã.

Bolsa
Aceleração do IPCA-15 em junho não afeta o bom-humor dos investidores nesta sexta-feira | Foto: Reprodução

Com o pregão mais positivo no Brasil e também influenciado por um maior apetite a riscos nos mercados internacionais, mas com os investidores ainda de olho no risco fiscal do País, o dólar, vive um dia de volatilidade e opera entre altas e baixas. No mesmo horário, a moeda americana apontava alta de 0,26%, vendida a R$ 5,24.

Destaques do pregão da Bolsa nesta sexta-feira

As principais contribuições positivas para o Ibovespa nesta sexta são as empresas exportadoras de commodities, como Gerdau e PetroRio. A Vale, companhia com maior peso na composição do índice, também vive um dia de alta, impulsionando a Bolsa. Às 14h20, a mineradora avançavam 2,18%. Já a Petrobras, que chegou a subir durante a manhã, caía 0,26%, com as tensões acerca do novo comando da petroleira.

No mesmo período, as empresas que mais caíam eram aquelas ligadas ao consumo doméstico, principalmente do setor de varejo. Com a inflação mais alta, crescem as perspectivas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar ainda mais a Selic, taxa básica de juros, o que impacta na demanda da população e, consequentemente, afeta o varejo.

Cenário político também está no radar dos investidores

No noticiário interno, os principais destaques do dia ficam por conta do risco fiscal e da Petrobras. O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que limita a cobrança do ICMS a um teto de 17%. Entretanto, ele vetou os trechos da proposta que beneficiariam os estados na compensação pela perda de receita, o que pode gerar uma briga na justiça.

Ainda no cenário político, as medidas que o presidente e sua equipe vêm tentando implementar antes das eleições - como um pacote para turbinar os benefícios sociais e o "auxílio-caminhoneiro" - além de elevar o risco fiscal do País, podem esbarrar nas leis eleitorais.

Nesta sexta, o comitê de elegibilidade da Petrobras deve deliberar sobre a nomeação de Caio Paes de Andrade como novo presidente da estatal, após a renúncia de José Mauro Coelho no começo da semana. As previsões são de que o conselho da petroleira se reúna na próxima segunda-feira, 27, para aprovar ou não o candidato.

O dia na Bolsa

Maiores altas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
PetroRioPRIO3+5,23%
Gerdau METGOAU4+4,57%
AzulAZUL4+4,32%
Gerdau PNGGBR4+4,31%
GolGOLL4+4,27%
Fonte: B3 | Dados atualizados às 14h20

Maiores baixas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
CVCCVCB3-8,45%
Grupo SomaSOMA3-5,65%
PetzPETZ3-5,54%
LocamericaLCAM3-3,44%
LocalizaRENT3-3,34%
Fonte: B3 | Dados atualizados às 14h20

Mercados internacionais

O último pregão da semana é positivo para as bolsas internacionais. Embora a cautela dos investidores quanto a uma possibilidade cada vez maior de recessão global da economia permaneça, os principais índices acionários do mundo vivem o segundo dia consecutivo de valorização, em um movimento de recuperação de parte das perdas das última semanas.

De acordo com análise do BTG Pactual, "a leitura agora é que a desaceleração econômica pode suavizar o ciclo de alta de juros". Vale lembrar que na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) promoveu um aumento de 0,75 ponto percentual em suas taxas de juros - o maior aumento desde 1994 -, que ficaram entre 1,00% e 1,75%.

Cenário macroeconômico nos Estados Unidos

Na véspera, o presidente da instituição, Jerome Powell, discursou pelo segundo dia no Congresso dos Estados Unidos. Em seu testemunho, o banqueiro central afirmou que o Fed busca controlar a inflação americana (a maior em 40 anos) sem levar o país a uma recessão. No entanto, Powell ressaltou que essa "trajetória está ficando cada vez mais desafiadora".

Ariane Benedito, economista da CM Capital, comenta que, diferentemente do Brasil, que é acostumado com a inflação alta, nos Estados Unidos, o mercado, autoridades e população, no geral, olham sobretudo para os níveis de atividade econômica, sendo o Produto Interno Bruto (PIB) o principal indicador.

Dessa forma, é natural o clima de incertezas e aversão ao risco que reina sobre os investidores e especialistas americanos, uma vez que o Fed passou seus olhares para a inflação, mesmo que isso possa trazer uma retração para a economia do país.

Destaques nos mercados da Europa e da Ásia

O dia no continente europeu foi marcado pela divulgação de novos dados econômicos em países que são importantes potências da região. No Reino Unido, as vendas de varejo caíram 0,5% em maio ante abril, contra expectativa do mercado de queda de 0,7%. Já na Alemanha, o índice Ifo de confiança empresarial recuou de 93 pontos em maio para 92,3 em junho, enquanto as projeções apontavam para 92,5 pontos.

Apesar dos dados que sinalizam uma desaceleração da atividade econômica, os principais índices acionários europeus operam em alta, com um maior apetite a riscos por parte dos investidores. O mesmo aconteceu na Ásia, que fechou o última pregão da semana com todos os mercados em alta.

Desempenho das bolsas americanas

  • Dow Jones: alta de 2,13%
  • S&P 500: alta de 2,42%
  • Nasdaq 100: alta de 2,47%

Dados atualizados às 14h23

Fechamento das bolsas europeias

  • Stoxx 600 (Europa): alta de 2,62%
  • FTSE 100 (Inglaterra): alta de 2,68%
  • DAX (Alemanha): alta de 1,59%
  • CAC 40 (França): alta de 3,23%

Fechamento das bolsas asiáticas

  • Xangai Composto (China): alta de 0,89%
  • Shenzhen Composto (China): alta de 1,32%
  • Hang Seng (Hong Kong): alta de 2,09%
  • Nikkei (Japão): alta de 1,23%
  • Kospi (Coréia do Sul): alta de 2,26%
  • Taiex (Taiwan): alta de 0,84%
Sobre o autor
Bruna Miato
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