Mercado ao vivo: acompanhe as movimentações da Bolsa e do dólar nesta sexta-feira, 15 de julho
Bolsa inverte sinal e opera em alta com exterior positivo; dólar recua
Depois de operar em baixa durante as primeiras horas da manhã, a Bolsa de Valores inverteu o sinal e passou a subir, acompanhando o movimento de recuperação no exterior. Às 12h10, o Ibovespa registrava alta de 0,55%, aos 96.646 pontos, puxada pela valorização das ações do setor financeiro e a Petrobras, empresas com peso importante na composição do índice.
No mesmo período, os papéis do Itaú Unibanco e do Bradesco subiam 1,72% e 0,98%, respectivamente, enquanto a petroleira avançava 1,02%. Já o dólar, depois de reportar alta no começo do pregão, passou a cair e nesse horário, tinha queda de 0,94%, cotado a R$ 5,38.
A alta da Bolsa só não é tão acentuada quanto no exterior por conta do elevado risco fiscal brasileiro. Após a promulgação da PEC Kamikaze, que prevê gastos de mais de R$ 41 bilhões com uma série de auxílios sociais às vésperas das eleições, o mercado se mostra cauteloso com os ativos do País, na esteira de uma percepção de que o próximo governo pode não conseguir lidar com todas as despesas fora do teto de gastos.
O dia na Bolsa
Maiores altas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
Méliuz | CASH3 | +5,41% |
BB Seguridade | BBSE3 | +3,22% |
Gerdau | GGBR4 | +2,84% |
Yduqs | YDUQ3 | +2,12% |
Itaúsa | ITSA4 | +1,98% |
Maiores baixas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
BRF | BRFS3 | -3,69% |
Minerva | BEEF3 | -3,31% |
CVC | CVCB3 | -2,93% |
Qualicorp | QUAL3 | -2,96% |
Magazine Luiza | MGLU3 | -2,06% |
Mercados internacionais
Os mercados globais ensaiam uma recuperação nesta sexta-feira, após uma sequência de pregões negativos puxados pela inflação americana acima das expectativas dos especialistas. Os números elevaram as preocupações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa promover mais aumento às taxas de juros do país, levando a maior economia do mundo a um período de recessão econômica.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, após a China publicar dados de crescimento trimestrais piores do que o esperado. No segundo trimestre, período em que o país enfrentou novos surtos de covid-19, seu Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão anual de 0,4%, bem abaixo do avanço de 0,9% previsto por analistas. Em relação aos três meses anteriores, a segunda maior economia do mundo sofreu contração de 2,6% entre abril e junho.
Apenas em junho, a produção industrial chinesa subiu 3,9% na comparação anual, menos do que se estimava. Por outro lado, as vendas no varejo mostraram um inesperado aumento de 3,1% no mesmo período.
Foi a Bolsa de Hong Kong, no entanto, que liderou as perdas hoje. A ação do Alibaba listada em Hong Kong sofreu tombo de 5,98%, após o gigante varejista online chinês se tornar alvo de uma investigação em Xangai sobre o roubo de um amplo banco de dados policial. Outros mercados da Ásia tiveram ganhos moderados nesta sexta.
Desempenho das bolsas americanas
- Dow Jones: alta de 2,06%
- S&P 500: alta de 1,74%
- Nasdaq 100: alta de 1,55%
Dados atualizados às 12h10
Desempenho das bolsas europeias
- Stoxx 600 (Europa): alta de 1,61%
- FTSE 100 (Inglaterra): alta de 1,57%
- DAX (Alemanha): alta de 2,49%
- CAC 40 (França): alta de 1,71%
Dados atualizados às 12h10
Fechamento das bolsas asiáticas
- Xangai Composto (China): baixa de 1,64%
- Shenzhen Composto (China): baixa de 1,49%
- Hang Seng (Hong Kong): baixa de 2,19%
- Nikkei (Japão): alta de 0,54%
- Kospi (Coréia do Sul): alta de 0,37%
- Taiex (Taiwan): alta de 0,78%
Com Agência Estado
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