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Economia

Lojas de roupas e calçados perderam 36 mil vagas em SP, diz Fecomercio

Os varejos de roupas e acessórios foram os que mais perderam postos de trabalho com carteira assinada em meio à pandemia em São Paulo, segundo levantamento…

Data de publicação:18/05/2021 às 15:32 -
Atualizado um ano atrás
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Os varejos de roupas e acessórios foram os que mais perderam postos de trabalho com carteira assinada em meio à pandemia em São Paulo, segundo levantamento feito pela FecomercioSP e divulgado nesta terça-feira, 18.

Segundo a pesquisa, juntando os dois setores, ao total foram contabilizados 27,8 mil empregos a menos entre março do ano passado e o mesmo mês de 2021. Se somadas as lojas de artigo de viagens, esse montante sobe para 35,9 mil vagas celetistas perdidas no período.

Foto: envato
Varejo de roupas e calçados perderam 36 mil vagas de trabalho em São Paulo por conta da pandemia - Foto: Envato

Para a Fecomercio, esses números se explicam pela postura dos consumidores em meio à pandemia, impactados pela queda na renda e pelo aumento do custo de vida, mas também pelas medidas de restrição de circulação no Estado.

Depois do vestuário, a perda de empregabilidade mais alta do comércio paulista ocorreu nas padarias, que ficaram com 7 mil empregos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Em seguida estão as concessionárias de veículos (-6,6 mil vagas celetistas) e os postos de combustíveis (-6,2 mil).
 
No total, o comércio paulista fechou o período com 9.894 vagas a menos. Entre os resultados positivos estiveram o dos varejos de produtos farmacêuticos (que tiveram saldo positivo de 6.591 postos formais), das lojas de ferragens, madeira e de materiais de construção (+8.507) e dos hipermercados e supermercados (+14.170).

Restaurantes

O levantamento da FecomercioSP mostrou que a atividade que mais enxugou seu quadro de funcionários desde que o início da crise de covid-19 foi a de restaurantes: enquanto admitiu 139 mil pessoas no período, desligou outras 223,6 mil, conformando um saldo de cerca de 84,6 mil postos de trabalhos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano.
  
No entendimento da federação, os dados são reflexo da atitude do consumidor de priorizar o gasto com itens básicos, como alimentos e bebidas, dentro do lar, além da restrição de circulação no Estado por conta da pandemia.

No total, o saldo do setor de serviços do Estado de São Paulo fechou o período com apenas 14.949 postos de trabalhos a menos, puxado pelo bom desempenho dos setores de atendimento hospitalar, que teve um saldo positivo em 32,8 mil vagas, e de locação de mão de obra temporária, que abriu 59,7 mil mais posições de trabalho do que fechou.
 

Sobre o autor
Julia Zillig
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