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Itaú Unibanco tem lucro líquido de R$ 8,43 bi no 1º trimestre e bate recorde entre os bancos

Esse resultado também representa o segundo maior lucro trimestral da história no mercado nacional, o recorde é do Banco do Brasil no 4° trimestre de 2022

Data de publicação:08/05/2023 às 15:57 -
Atualizado um ano atrás
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O Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 8,435 bilhões no primeiro trimestre de 2023, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (8). O resultado é 14,6% superior ao observado no mesmo intervalo de 2022, e em relação ao quarto trimestre do ano passado, representa um crescimento de 10%.

Mais do que o crescimento, o resultado é um recorde entre os bancos brasileiros, segundo estudos do TradeMap, hub de investimentos independente, com base em dados públicos da Comissão de Valores Mobiliários

ações do Itaú
Itaú tem maior lucro já alcançado por um banco em um 1° trimestre de ano - Foto: Divulgação

“O banco alcançou o maior lucro já registrado em um primeiro trimestre entre os bancos de capital aberto listados na bolsa B3, com um impressionante valor de R$ 8,17 bilhões. Além disso, esse resultado também representa o segundo maior lucro trimestral da história dos bancos no Brasil” afirma Einar Rivero, head comercial do TradeMap.

Considerando apenas os primeiros trimestres, o estudo mostra que o lucro do Itaú Unibanco no ano de 2023 é o maior da história em valores nominais, com R$ 8,17 bilhões. O Bradesco segue em segundo lugar, com R$ 7,0 bilhões no primeiro trimestre de 2022, e o Itaú Unibanco aparece novamente na terceira posição, com R$ 6,74 bilhões também no primeiro trimestre de 2022.

Já na comparação de resultados em todos os trimestres do ano, o Banco do Brasil detém o maior registro, com R$ 8,62 bilhões no quarto trimestre de 2022. Já entre os 10 maiores lucros históricos, o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil dominam, com quatro e seis registros, respectivamente.

Dos 10 maiores lucros para um primeiro trimestre, o Itaú Unibanco é o líder, com 5 registros, seguido pelo Bradesco, com 3, e o Banco do Brasil, com 1.

Dados do balanço

Em relação ao mesmo período do ano passado, o Itaú Unibanco observou um crescimento das margens e também das receitas com serviços e do resultado de seguros. 

Estes fatores ajudaram a compensar um aumento de 30% no custo de crédito, que chegou a R$ 9,088 bilhões, diante do cenário mais arriscado em especial no segmento de varejo, que atende a pessoas físicas e a empresas de menor porte.

No comparativo trimestral, o crescimento veio principalmente da normalização das provisões. No balanço do quarto trimestre de 2022, o Itaú separou R$ 1,3 bilhão adicionais para cobrir toda a exposição à Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro.

A margem financeira, que reflete os resultados do banco com crédito e com a gestão de ativos e passivos, foi de R$ 24,692 bilhões no primeiro trimestre, 17,3% acima da observada no primeiro trimestre do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o número caiu 1,1%.

A margem com clientes, que inclui os resultados com crédito, subiu 20% em um ano, para R$ 24,048 bilhões, número 0,7% inferior ao do quarto trimestre. O banco afirma que em base anual, o maior volume de crédito e a reprecificação do capital de giro próprio impulsionaram o número, enquanto no trimestre, a redução se deve à menor quantidade de dias corridos e aos menores resultados com operações estruturadas no atacado.

Na tesouraria, ou margem com mercado, o resultado foi de R$ 645 milhões, baixa de 36% em um ano, e de 13,8% em um trimestre. O Itaú tem colhido resultados menores nessa frente por causa do aumento da Selic, mas graças à proteção de posições, mantém a tesouraria no positivo, ao contrário dos pares privados.

Em nota, o presidente do banco, Milton Maluhy, avalia que os números do balanço refletem a transformação cultural e digital do banco, centrada nos clientes e na agilidade. "Nosso desempenho no primeiro trimestre reflete a trajetória de consistência e solidez que vem sendo construída nos últimos anos", afirma ele em nota.

Já o CFO, Alexsandro Broedel, diz que o Itaú tem tido boa gestão tanto na qualidade dos ativos quanto nas despesas, que fez com que o banco atingisse o melhor índice de eficiência de sua história, de 39,8%. "A estabilidade do índice de inadimplência acima de 90 dias se manteve em 2,9%, em uma carteira de crédito de R$ 1,2 trilhão, demonstrando a nossa qualidade na gestão de riscos."

O Itaú encerrou o primeiro trimestre do ano com R$ 2,547 trilhões em ativos totais, ainda de acordo com o balanço, alta de 16,7% em um ano, e de 3,1% em um trimestre. Em um ano, os ativos cresceram graças à compra de participação adicional na XP, em abril de 2022, e à contabilização do ágio da compra da corretora Ideal.

O patrimônio líquido do maior banco da América Latina era de R$ 164,932 bilhões, número 14,2% maior que um ano antes, e 2,5% superior ao observado em dezembro de 2022. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Itaú foi de 20,7%, alta 0,3 ponto porcentual em um ano, e de 1,4 ponto em um trimestre. / Com Agência Estado

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