IGP-M sobe 0,02% em novembro ante outubro e acumula alta de 17,89% em 12 meses, segundo Ibre/FGV
Commodities como minério de ferro, milho e soja ajudaram a manter a inflação ao produtor em terreno negativo no período, segundo a FGV
Considerado a inflação do aluguel, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,02% em novembro, após alta de 0,64% em outubro, informou nesta segunda-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo das expectativas dos analistas, que indicavam alta de 0,15%. A mediana era de 0,30%.
Com este resultado o índice acumula alta de 16,77% no ano e de 17,89% em 12 meses. Em novembro de 2020, o índice havia subido 3,28% e acumulava alta de 24,52% em 12 meses.
“Apesar dos aumentos registrados para o diesel (6,61% para 9,96%) e gasolina (2,79% para 10,17%) na refinaria, as quedas nos preços de grandes commodities – com destaque para minério de ferro (-8,47% para -15,15%), soja (-0,18% para -2,85%) e milho (-4,52% para -5,00%) - favoreceram a manutenção da inflação ao produtor em terreno negativo”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Produtor Amplo e Consumidor
A desaceleração do IGP-M foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que teve deflação de 0,29% no mês, após alta de 0,53% em outubro. O índice de preços no atacado acumula inflação de 19,43% em 2021 e de 20,51% nos 12 meses encerrados em novembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 1,05% em outubro para 0,93% em novembro. A inflação ao consumidor em 2021 está em 8,41%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses atingiu 9,73%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,80% em outubro para 0,71% em novembro, conforme já havia sido divulgado pela FGV na última quinta-feira, 25. O indicador acumula alta de 13,68% em 2021 e de 14,69% em 12 meses. / com Agência Estado