Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
FGTS
Finanças Pessoais

FGTS vai distribuir lucro de R$ 13,2 bilhões, saiba calcular a sua parte

Crédito dos recursos deve começar mais cedo este ano, antes de 31 de agosto

Data de publicação:25/07/2022 às 05:00 -
Atualizado 2 anos atrás
Compartilhe:

Em reunião extraordinária realizada na última sexta, 22, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a distribuição de 99% do lucro registrado pelo fundo no ano-base 2021 aos trabalhadores. O valor total a ser liberado chega a R$ 13,2 bilhões (para um lucro total de R$ 13,3 bilhões), o maior já dividido entre todos os cotistas desde o início dessa distribuição, em 2017.

Para saber qual sua parcela, o optante deve multipliar o saldo de sua conta existente em 31 de dezembro de 2021 por 0,02748761. Na prática, isso vai significar que, a cada R$ 1.000, devem ser creditados R$ 27,49. Ao todo, existem 207,8 milhões de contas do FGTS.

FGTS
A cada R$ 1 mil que optante tiver na conta vinculada, haverá crédito de R$ 27,49 de lucro do FGTS - Foto: Reprodução

O conselho decidiu também antecipar a data de distribuição desse lucro. Pela legislação, o dinheiro deveria ser creditado até 31 de agosto. Mas neste ano a Caixa Econômica Federal vai iniciar os pagamentos assim que a medida for publicada no Diário Oficial da União (DOU) - o que deve acontecer nos próximos dias.

De acordo com a Caixa, o rendimento total do FGTS no período (considerando o lucro distribuído e a remuneração normal das contas) chegará a 5,83%, ante 2,99% da poupança. Ainda assim, ficará abaixo da inflação oficial de 10,06% no ano passado. Essa é a primeira vez desde 2017 que os rendimentos do FGTS não vão conseguir repor as perdas com a inflação.

Correção do FGTS perde para a inflação

"A rentabilidade do FGTS deste ano também vai perder para a inflação prevista, que está próxima a 8%. Isso acontece porque a remuneração-base do FGTS (3% ao ano + TR, que hoje está em 0,209%) é baixa, e a inflação está alta. Na verdade, os anos entre 2018 e 2020 são praticamente exceção na história de remuneração do fundo. E o ganho acima da inflação nesses anos ocorreu porque a distribuição de lucros começou em 2017, quando a inflação caiu aos menores patamares históricos", explicou o professor de Finanças da FGV-SP Fabio Gallo.

Não houve mudanças nas regras para o saque das contas. Os titulares das contas no fundo só podem retirar o dinheiro em casos especiais, como no recente programa de saque extraordinário de R$ 1 mil, ou por motivos específicos, que incluem demissão sem justa causa, término de contrato por prazo determinado, falência, doença grave e aposentadoria. /Agência Estado

Sobre o autor
Mais Retorno
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!