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Economia

EUA: CPI sobe 0,6% em maio e leva inflação anual a 5%

Índice do período é considerado o maior desde 2008 na comparação anual

Data de publicação:10/06/2021 às 10:21 -
Atualizado 4 anos atrás
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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,6% em maio ante abril, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira, 10, pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio acima da mediana das previsões de analistas, que esperavam uma alta de 0,4%.

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Resultado do CPI de maio veio acima do esperado pelo mercado e pode mexer com os planos do Fed no que diz respeito à política monetária - Foto: Envato

O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,7% na comparação mensal de maio, também superando a mediana das projeções, de acréscimo de 0,5%.

Em abril, a taxa anual do CPI dos EUA ficou em 4,2%, e muito acima da meta oficial de inflação de 2% do Fed (Federal Reserve, o banco central americano).

Na comparação anual, o CPI dos EUA saltou 5% em maio, registrando seu maior avanço desde agosto de 2008. Já o núcleo teve ganho anual de 3,8%.

Neste caso, as projeções eram também de altas menores, de 4,8% do indicador cheio e de 3,5% apenas do núcleo. O Fed (Federal Reserve, o banco central americano), busca meta de inflação de 2%.

Dados da inflação que indiquem uma aceleração tenderia a colocar os mercados em alerta, de acordo com especialistas, porque pode levar o Fed a decidir por uma possível alta dos juros, ainda que considerada hipótese improvável, no momento.

Política monetária

Apesar dos dados terem vindo acima do esperado, o foco está dividido com decisão de política monetária do Fed, na próxima semana, que é aguardada pelos investidores, e leva a um período de silêncio dos dirigentes da autoridade.

“É improvável que alguém queira tomar uma posição firme antes do encontro do Fed na semana que vem, já que há incerteza sobre qual será a visão do presidente Jerome Powell a respeito dos dados de mercado de trabalho desfavoráveis”, explica o analista Antje Praefcke, do Commerzbank. / com Agência Estado

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