Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
Economia

Equipe de Alckmin opta por enviar ao Congresso a PEC da Transição

Proposta solicitará licença de gastos para novo governo cumprir promessas de campanha

Data de publicação:07/11/2022 às 10:56 -
Atualizado um ano atrás
Compartilhe:

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adotar o "plano A" e apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) solicitando ao Congresso Nacional uma licença para o novo governo gastar e cumprir as promessas de campanha depois da posse, entre elas o Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo.

A decisão foi tomada por integrantes da cúpula de transição com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin em uma reunião realizada no domingo, 6, em São Paulo. A proposta será apresentada a Lula ainda nesta segunda-feira. "A PEC dá mais segurança jurídica e política ao País", disse o deputado José Guimarães (PT-CE) ao jornal O Estado de S. Paulo após a reunião com o vice-presidente eleito.

transição
PEC da Transição foi criticada por aliados | Foto: Agência Brasil

A equipe do futuro governo descartou a possibilidade de adotar o "plano B" e abrir um crédito extraordinário no Orçamento para pagar o Auxílio Brasil, programa que voltará a ser chamado de Bolsa Família, em 2023, sem passar pelo Congresso antes.

A PEC foi criticada por aliados de Lula, incluindo o senador Renan Calheiros (MDB-AL), por forçar o petista a ficar refém do Centrão antes mesmo de tomar posse, pois a nova administração terá de negociar os votos da PEC com o Congresso imediatamente.

Lula se reunirá com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e integrantes da área econômica da transição na terça pela manhã, na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), devendo usar esse encontro para bater o martelo em relação à estratégia decidida no domingo. No mesmo dia, o presidente eleito deverá se encontrar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Reclamação pública

No domingo, o ministro-chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, havia criticado publicamente o plano B de Lula e a possibilidade de um crédito extraordinário sem autorização prévia do Congresso.

Uma "canetada" com aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para esticar os gastos em 2023, como chegou a ser cogitado, poderia deixar Lula nas mãos do presidente da Câmara, responsável por avaliar pedidos de impeachment.

A mensagem do ministro foi recebida nos bastidores como tentativa de defender a PEC e forçar Lula a fazer um acordo com o Centrão e apoiar a reeleição de Arthur Lira ao cargo. Nogueira comanda o partido de Lira e reassumirá uma cadeira no Senado em janeiro. "Ele vai ficar até o último dia atirando, mas para nós é indiferente", disse o deputado Enio Verri (PT-PR), que comanda a bancada o PT na Comissão Mista de Orçamento (CMO), sobre a mensagem de Nogueira.

Articuladores do governo Bolsonaro ainda resistem a apoiar a PEC da Transição e querem estabelecer condições para a medida. Uma delas é definir um valor fixo de gasto extra que Lula terá em 2023. "Não conheço quem é o ministro da Economia que vai avalizar, não conheço a proposta, nem os valores", disse o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). "Sem ministro, sem proposta, sem valores, sem conversa."/Agência Estado.

Leia mais:

Sobre o autor
Mais Retorno
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados