Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
Setor elétrico
Economia

Energia elétrica sobe 5% em agosto e dá maior impacto individual no IPCA-15

O resultado de julho foi consequência dos reajustes tarifários da energia elétrica em Belém, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre

Data de publicação:25/08/2021 às 14:48 -
Atualizado 3 anos atrás
Compartilhe:

Uma das principais responsáveis pela alta da inflação neste ano, a energia elétrica residencial ficou 5% mais cara em agosto pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), exercendo o maior impacto (0,23 ponto porcentual) entre os subitens acompanhados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta dos preços da energia elétrica foi, inclusive, mais intensa do que a verificada no IPCA-15 de julho, quando havia ficado 4,79% mais cara.

Foto: Envato energia elétrica
Foto: Envato

A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de julho e agosto, mas, a partir de 1º de julho, houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243, lembrou o IBGE nesta quarta-feira (25). Além disso, o resultado foi consequência dos reajustes tarifários da energia elétrica em Belém, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

Com a leitura do mês, o grupo de Habitação - que inclui a energia elétrica - apresentou alta de 1,97% em agosto, após avanço de 2,14% em julho. Além da energia elétrica, contribuíram para o resultado o aumento do gás de botijão (3,79%) e do gás encanado (0,73%). No lado das quedas, ficou mais barata a taxa de água e esgoto (-0,49%), por conta da mudança na metodologia de cobrança das tarifas em Belo Horizonte (-6,40%).

Divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira, o IPCA-15 foi de 0,89% em agosto, acelerando em comparação ao índice de julho (0,72%). O resultado ficou acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 0,84% para agosto.

Passagens aéreas

Após surpreender com forte alta em julho, as passagens aéreas ficaram 10,90% mais baratas em agosto pelo IPCA-15. As tarifas haviam subido 35,64% no mês anterior. Mesmo com a queda das passagens aéreas, a inflação do grupo de Transporte registrou leve aceleração na passagem de julho (1,07%) para agosto (1,11%). Dentro do grupo, o destaque foi novamente a variação dos preços dos combustíveis, que ficaram 2,02% mais caros, após alta de 0,38% em julho.

De acordo com o IBGE, o preço da gasolina avançou 2,05% em agosto e acumula alta de 39,52% nos últimos 12 meses. O etanol ficou 2,19% mais caro em agosto e o óleo diesel registrou alta de 1,37%. O gás veicular foi uma exceção, com baixa de 0,51%.

Saúde e educação

Os preços de bens e serviços de saúde e cuidados pessoais recuaram 0,29% pelo IPCA-15 em agosto. Dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE, foi o único com deflação no mês. Em julho, o grupo havia recuado 0,24%.

Segundo o IBGE, a deflação do grupo em agosto se deve aos menores preços dos itens de higiene pessoal (-0,67%), produtos farmacêuticos (-0,48%) e plano de saúde (-0,11%). Desta forma, o grupo de saúde e cuidados pessoais retirou 0,04 ponto porcentual do IPCA-15 de agosto, que foi de 0,89%.

Por outro lado, as famílias gastaram um pouco mais com educação em agosto. A inflação desse grupo acelerou de 0,12% em julho para 0,30% em agosto. Pela coleta do IBGE, houve reajustes de 0,32% nos preços de cursos regulares - que englobam de creche a pós-graduação. Houve ainda alta de 1,01% nos cursos técnicos.

O IBGE tradicionalmente faz coleta de preços de educação nos meses de fevereiro, março e agosto. O instituto não detalhou o motivo da alta dos preços. Analistas estimam, porém, que as escolas podem ter conseguido recompor parte das mensalidades no mês, marcado pela volta às aulas presenciais.

Inflação em 12 meses

Puxada especialmente pelo aumento da energia elétrica, a inflação chegou a marca de dois dígitos em quatro locais pesquisados em agosto, considerados o índice de preços acumulado em 12 meses: Porto Alegre (10,37%), Goiânia (10,67%), Fortaleza (11,37%) e Curitiba (11,43%).

Com a inflação acima da média nacional em 12 meses aparecem ainda Recife (9,88%), Belém (9,85%). Belo Horizonte registrou taxa de 9,30%, a mesma da média nacional. Ficaram abaixo da média nacional Rio de Janeiro (7,93%), Brasília (8,27%), Salvador (8,31%) e São Paulo (8,64%). / Agência Estado

Sobre o autor
Mais Retorno
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!
Mais sobre

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados