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IPCA-15 sobe 0,58% em janeiro mas desacelera 0,20% frente a dezembro, aponta IBGE
Economia

Prévia da inflação, IPCA-15 de agosto sobe 0,89%, maior alta para o mês desde 2002

Em 12 meses, o índice acumula alta de 9,30%

Data de publicação:25/08/2021 às 09:40 -
Atualizado 3 anos atrás
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação mensal, obteve variação positiva de 0,89%, contra 0,72% em julho, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira, 25. O resultado veio acima das expectativas do mercado, que apostava em uma mediana de 0,83%.

Foto: Envato
Aumento dos preços da energia elétrica impactou na maior contribuição do grupo Habitação no IPCA-15, segundo IBGE - Foto: Envato

Segundo o levantamento, essa foi a maior variação para um mês de agosto desde 2002, quando o índice somou 1,00%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,81% e de 9,30% em 12 meses. Em agosto do ano passado, o índice foi positivo em 0,23%.

Alta em oito dos nove grupos

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta de preços em agosto, segundo o IBGE.

O maior impacto (0,31 %) e a maior variação (1,97%) vieram do grupo Habitação. A segunda maior contribuição foi trazida pelo aumento dos preços no grupo dos Transportes (1,11% e 0,23%), com variação próxima à do mês anterior (1,07%).

Na sequência, ficou Alimentação e bebidas (1,02%), cujo resultado ficou acima do IPCA-15 de julho (0,49%) e contribuiu com 0,21% no índice do mês.

Habitação

O resultado do grupo Habitação (1,97%) foi influenciado pela alta da energia elétrica (5,00%), que acelerou frente a julho (4,79%) e exerceu o maior impacto (0,23%) no IPCA-15 de agosto.

A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de julho e agosto, mas, a partir de 1º de julhon houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243.

Transportes

No grupo dos Transportes (1,11%), os preços dos combustíveis (2,02%) aceleraram em relação a julho (0,38%), conforme o levantamento do IBGE.

A principal contribuição (0,12%) veio da gasolina (2,05%), cuja variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 39,52%. Os preços do etanol (2,19%) e do óleo diesel (1,37%) também subiram, enquanto o gás veicular registrou queda de 0,51%.

Alimentação e bebidas

Em Alimentação e bebidas (1,02%), de acordo com dados do instituto, a alimentação no domicílio passou de 0,47% em julho para 1,29% em agosto. Contribuíram para essa aceleração as altas dos preços do tomate (16,06%), frango em pedaços (4,48%), frutas (2,07%) e leite longa vida (2,07%).

Na alimentação fora do domicílio (0,35%), o movimento foi inverso, influenciado pela desaceleração da refeição (0,10%), que havia registrado alta de 0,53% em junho. O subitem lanche subiu 0,75% no IPCA-15 de agosto.

Saúde e cuidados pessoais

A variação negativa do grupo Saúde e cuidados pessoais (-0,29%) foi influenciada pela queda nos preços dos itens de higiene pessoal (-0,67%). Também contribuíram para esse resultado os produtos farmacêuticos (-0,48%) e o plano de saúde (-0,11%).

Variação positiva em todas as áreas

Todas as dezesseis áreas pesquisadas apresentaram variação positiva. O menor resultado ocorreu em Belo Horizonte (0,40%), influenciado pela queda das passagens aéreas (-20,05%) e taxa de água e esgoto (-6,40%).

Já a maior variação foi registrada em Goiânia (1,34%), onde pesaram a elevação dos preços da gasolina (6,31%) e da energia elétrica (3,60%).

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