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Com queda em maior parte do mês, mercado brasileiro de bitcoin encolhe quase 12% em fevereiro

Recuperação do bitcoin, negócios e cotação, veio na última semana do mês

Data de publicação:03/03/2022 às 01:55 - Atualizado 2 anos atrás
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Mesmo sendo o ativo que mais se valorizou em fevereiro no mercado doméstico, subiu 8,45%, os negócios com bitcoin encolheram quase 12% no mês: ficaram em torno de 18.031,51 bitcoins, ou o equivalente a algo perto de R$ 3,8 bilhões, frente ao total de 20.412,45 registrado em janeiro. Os dados são do CoinTrader Monitor.

No mês passado, o dia de maior movimentação de bitcoin foi dia 24, com 1.591,80 BTC negociados, ou o equivalente a R$ 314,5 milhões. Em contrapartida, a menor movimentação ficou com o dia 19, com um giro total de 237,01 BTC, ou R$ 49,2 milhões. O volume médio diário de fevereiro foi de 658,47 BTC, nível 2,2% abaixo de janeiro.

Em relação a fevereiro de 2021, queda no volume negpciado foi de 50,15% - Foto: Reprodução

Em comparação com fevereiro de 2021, o volume negociado de BTC foi ainda menor: caiu 50,15%, diante dos 36.168,66 Bitcoins naquele mês. Proporcionalmente, o volume de reais necessários para movimentar a quantidade de Bitcoins em fevereiro de 2022 foi 58,42% menor do que no ano anterior.

Bitcoin valoriza 8,45% no mês

Em fevereiro, o bitcoin apresentou alta de 8,45% em reais, segundo o CoinTrader Monitor. No dia 1º de fevereiro era possível comprar a criptomoeda por R$ 205.427,97 e no dia 28 a sua cotação estava em R$ 222.778,92.

O bitcoin vinha derretendo desde o início do ano, não havia fechado um dia sequer no azul, e percorreu a maior parte de fevereiro dentro da mesma toada. As criptos vinham sendo atingidas pela expectativa de alta dos juros nos Estados Unidos, e aumento das tensões geopolíticas no Leste Europeu, quando a aversão ao risco também aumenta.

A recuperação, no entanto, veio na última semana do mês, motivada, segundo especialistas, pelas sanções econômicas impostas por países do Ocidente à Rússia, após a invasão da Ucrânia.

A forte queda no rublo russo mostrou que mesmo as moedas apoiadas pelos governos oferecem riscos, levando os investidores a olharem para as criptos, negociadas por sistemas descentralizados, com mais interesse.

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