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Mercado Financeiro

Com aprovação da PEC dos Precatórios no Senado, Bolsa sobe 3,66% puxada por commodities e dólar cai a R$ 5,64

A proposta foi aprovada por 61 votos a 10 e agora volta para a Câmara dos Deputados

Data de publicação:02/12/2021 às 18:28 -
Atualizado um ano atrás
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Depois de dois dias de céu nublado, o sol voltou a aparecer para a Bolsa de Valores nesta quinta-feira, 02. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou com alta acentuada de 3,66%, recuperando o patamar dos 104 mil pontos - 104.466 -, refletindo a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado Federal. Pelo mesmo motivo, o dólar recuou 0,90% neste pregão, cotado a R$ 5,64.

O dia foi de alta para a maioria dos papéis da B3, porém o destaque fica com as empresas ligadas ao setor de commodities. Rafael Riberio, analista da Clear Corretora, explica que o movimento acontece porque, "querendo ou não, esse é o principal atrativo do investidor estrangeiro quando pensa em bolsa brasileira".

Foto: B3 bolsa horários de negociação da b3
Sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira, em São Paulo - Foto: B3/Divulgação

Vale e Petrobras, que são as maiores empresas da Bolsa e, juntas, correspondem a cerca de 23% do Ibovespa, subiram forte, com alta de 4,02% e 7,05%, respectivamente. A maior alta do dia, no entanto, ficou com a petroquímica Braskem, que disparou 9,32%, que anunciou o pagamento de dividendos no valor de R$ 6 bilhões mais cedo. Ainda no campo das commodities, as siderúrgicas também tiveram avanços expressivos: CSN saltou 8,46%, Usiminas subiu 7,22% e Gerdau, 4,89%.

Durante a tarde, a PEC dos Precatórios foi aprovada em segundo turno pelo plenário do Senado, o que trouxe certo alívio para o quadro fiscal do País. De acordo com especialistas, embora a proposta que abre um espaço de R$ 106,1 bilhões no Orçamento de 2022 seja considerada uma manobra fiscal do governo, a aprovação coloca luz sobre os rumos do cenário no próximo ano, que será marcado pelas eleições.

Os senadores aprovaram, também, a Medida Provisória (MP) do Auxílio Brasil, programa social que substitui o Bolsa Família, com o pagamento de parcelas mensais de R$ 400 para famílias necessitadas. A MP segue, agora, para a sanção de Jair Bolsonaro, Presidente da República.

Para evitar o que os senadores consideram uma "farra eleitoral" com o espaço aberto no Orçamento pela aprovação da PEC, o Senado alterou o texto da proposta e "carimbou" o destino dos recursos advindos do parcelamento das dívidas judiciais do governo federal e da reformulação do teto de gastos. O dinheiro deve ser direcionado para o pagamento do Auxílio Brasil e outras despesas com saúde, previdência e assistência social.

A PEC dos Precatórios retorna, agora, para a Câmara dos Deputados, que deve votar as alterações feitas no texto da proposta.

Para o analista da Clear, além do desenrolar dos rumos fiscais por aqui, o cenário externo também contribuiu para o sentimento positivo no mercado brasileiro. Ribeiro explica que, apesar de seguir avançando pelo mundo, a Ômicron, nova variante do coronavírus, ainda não apresentou nenhum caso grave de covid-19, o que reduz as expectativas de que os países decretem novos lockdowns e diminui a aversão ao risco dos investidores.

Neste contexto, as bolsas americanas também viveram um dia positivo e fecharam no azul nesta quinta-feira. Os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq 100 registrando valorização expressiva de 1,49%, 1,82% e 0,71%, respectivamente.

O dia na Bolsa

Além das commodities, Ribeiro ressalta que o setor de shoppings e construção, que são diretamente beneficiados pela queda da curva de juros, também estão entre os destaques de alta do pregão. Os contratos de juros futuros fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta, refletindo os avanços no cenário fiscal.

Os papéis das construtoras Cyrela e MRV fecharam em forte alta de 5,92% e 4,51%, na sequência, enquanto as redes de shoppings Iguatemi e Multiplan saltaram 7,55% e 4,37%.

Outro setor que fechou no azul neste pregão da Bolsa foi o financeiro. Os bancos Itaú, Bradesco e Santander avançaram 3,51%, 4,39% e 3,32%, nesta ordem.

Em contrapartida, as gigantes varejistas foram os destaques negativos do dia. Magazine Luiza, Americanas e Via recuaram 1,74%, 3,53% e 1,15%, na sequência, enquanto outras empresas ligadas ao consumo doméstico, como Grupo Soma e Méliuz, caíram 2,40% e 1,51%.

Sobre o autor
Bruna Miato
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