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Mercado Financeiro

Bolsa fecha em queda de 0,35% com lockdowns na China; dólar sobe 1,47%

Recuo do Ibovespa chegou a ser maior, perdendo os 110 mil pontos, mas houve recuperação à tarde

Data de publicação:25/04/2022 às 17:51 -
Atualizado 2 anos atrás
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Pelo sexta dia consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou no vermelho. No final dos negócios, o Ibovespa apresentou queda de 0,35% aos 110.684 pontos, em dia de aversão ao risco provocado pela permanência de lockdowns na China e perspectiva de aceleração dos juros nos Estados Unidos. Já o dólar subiu 1,47%, cotado a R$ 4,876.

Segundo André Meirelles, diretor de alocação e distribuição da InvestSmart XP, o lockdown em Xangai caminha para 4° semana e o temor do mercado é que a redução na atividade chinesa impacte a demanda global por insumos e desestabilize novamente as cadeias de suprimento.

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Bolsa sofre com perspectiva de crescimento menor na China provocado pelos lockdowns - Foto: Envato

Para o Brasil, na avaliação do diretor, o custo é maior, visto que a China é um dos principais parceiros comerciais do País. Portanto, a projeção de desaceleração na atividade chinesa tende a reduzir o preço de algumas commodities, como o minério de ferro e petróleo. Esse movimento pesa para o Ibovespa, pois empresas ligadas a esses produtos compõem cerca de 30% do índice.

A Bolsa chegou a cair mais de 1% durante a manhã, perdendo a sustentação dos 110 mil pontos, mas passou a reagir no início da tarde, seguindo o bom humor das bolsas americanas e amenizando as perdas. Os papeis de Vale do Rio Doce caíram 1,70%, e os de Petrobras, 0,69%, no pregão desta segunda-feira.

Meirelles lembra que, as preocupações com a alta dos juros nos Estados Unidos permanecem. O país passa por um período de alta inflação, e uma maior pressão dos preços vinda da China, por conta da desestabilização da logística de comércio mundial, pode impactar a percepção do comitê de política monetária americano, FOMC, sobre a dosagem no aumento dos juros. As preocupações são as de uma recessão global.

Para o dólar, o contexto internacional permanece favorável. A perspectica de maiores juros nos Estados Unidos, somada à expectativa de encolhimento da economia chinesa foram alguns dos fatores que levaram a moeda americana de volta ao patamar de R$ 4,90, embora o fechamento tenha ficado um pouco abaixo disso.

Fernanda Consorte, economista chefe do Banco Ourinvest, destaca ainda as tensões internas políticas, como novo confronto entre o presidente Bolsonaro, que concedeu perdão ao deputado Daniel Silveira, e o Supremo Tribunal Federal, que havia condenado o deputado por inicitação à agressão a ministros e atentado contra a democracia. Para a executiva, o pano de fundo político do País deve começar pressionar mais os preços da moeda.

Ao longo desta semana, o mercado brasileiro deve permanecer atento a divulgação do IPCA-15 e IGP-M, que darão ao Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, um direcionamento sobre a situação inflacionária do país, e decisões sobre os juros para reunião da semana que vem.

No cenário internacional, atualizações sobre a situação chinesa e inflação nos Estados Unidos devem permanecer no radar.

As bolsas da Europa fecharam em queda pelos temores do impacto do fechamento da economia chinesa no crescimento mundial. Já em Nova York, os fechamentos foram positivos puxados especialmente pelos papeis de tecnologia. O anúncio da venda do Twitter a Elon Musk agitou o setor: Dow Jones fechou com alta de 0,70%; S&P 500, de 0,57%; e Nadaq, de 1,29%.

Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

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